Influência do manejo do dossel vegetativo na qualidade da uva 'Bordô' cultivada no ‘Planalto Norte Catarinense’
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811712322024308Palavras-chave:
Vitis labrusca L., maturação, desfolha, desponteResumo
Na videira, o balanço entre a carga de frutas e a área foliar adequadamente iluminada influência na quantidade e na qualidade da produção, sendo necessário em alguns casos, a realização do manejo do dossel vegetativo. Nesse contexto, objetiva-se com este trabalho avaliar a influência do manejo do dossel vegetativo na qualidade da videira ‘Bordô’, através dos seguintes tratamentos: T1 - sem manejo de desfolha e sem desponte; T2 - sem manejo da desfolha e com desponte; T3 - com manejo da desfolha e sem desponte; T4 - com manejo da desfolha e com desponte. O trabalho foi realizado no munício de Canoinhas - SC, durante o ciclo 2022/2023, em um delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições e dez plantas por parcela. As bagas provenientes do T1 apresentaram, em média, o menor teor de sólidos solúveis (12,9 °Brix), maior valor para acidez titulável (133,1 meq/L) e menor valor para pH (3,23), porém não diferiram do T4 em nenhuma das variáveis. A ausência de poda verde e o manejo da desfolha e desponte não favoreceram as variáveis relacionadas à maturação. As bagas oriundas do T2 apresentaram teor de sólidos solúveis (14,2 °Brix) superior aos T1 e T4, acidez menor que T1 e T4 (116,3 meq/L) e pH 3,30, portanto o desponte favoreceu a qualidade das uvas, em comparação com a testemunha e o tratamento com desponte e desfolha. Os melhores resultados foram constatados no T3, com 15,2 °Brix, 108,9 meq/L de acidez e pH de 3,39. Conclui-se que a prática da desfolha no estádio fenológico de grão chumbinho favorece a maturação e qualidade das uvas.
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