https://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/issue/feedRevista de Ciências Agroveterinárias2023-03-28T20:56:44-03:00Editorial Management Teamrca.cav@udesc.brOpen Journal Systems<p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt;">Periódico da área de Ciências Agrárias e Veterinárias e áreas correlatas, vinculado ao Centro de Ciências Agroveterinárias, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).<br /><strong>ISSN</strong>: 2238-1171<br /><strong>Periodicidade</strong>: trimestral<br /><strong>Ano de criação</strong>: 2002</p>https://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/21997Determinação dos extrativos totais e teor de celulose da madeira de Ipê submetida ao processo de modificação térmica2022-08-25T16:51:38-03:00Luana Candatenluana_candaten@outlook.comTauana de Souza Manginitauanamangini@yahoo.comRômulo Trevisanromulo_trevisan@ufsm.brPaulo Roberto da Silva Bairrospaulo_bairros@yahoo.com.br<p>A demanda de produtos oriundos da madeira vem se expandindo, por conta disso, há a necessidade de estudos relacionados à qualidade e aplicação desses materiais. Com isso, a presente pesquisa teve como objetivo avaliar o teor de extrativos e de celulose da madeira de Ipê submetida ao processo de modificação térmica. Para realização do estudo foram abatidos quatro indivíduos de <em>Handroanthus</em> <em>chrysotrichus </em>(Mart. ex DC.) Mattos, com 11 anos de idade. Posteriormente, confeccionaram-se amostras de 2,5 x 2,5 x 41 cm, as quais foram acondicionadas em estufa com circulação de ar forçada, nas temperaturas de 120, 150, 180 e 210 ºC, por um período de 4 h. Em seguida, porções aleatórias dos corpos de prova foram seccionadas e trituradas em moinho de facas, e então, peneiradas na fração de 40/60 mesh, para a realização dos ensaios químicos de teor de extrativos totais e teor de celulose. Os dados foram processados e submetidos ao teste de médias de Tukey, utilizando o software R. Os resultados das propriedades químicas estudadas indicaram variações de acordo com as temperaturas, não apresentando uma tendência de estabilização entre os tratamentos aplicados. Uma relação entre o comportamento dessas propriedades com as demais características tecnológicas dos trabalhos disponíveis na literatura foi observada. De modo geral, são recomendados mais estudos acerca das propriedades químicas da madeira dessa espécie associados a aplicação de altas temperaturas.</p>2023-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22432Relevância econômica e adoção do monitoramento e manejo da mosca-das-frutas em pomares de citros do oeste catarinense2022-08-26T17:50:37-03:00Thiago Marchithiagomarchi@epagri.sc.gov.brRodolfo Vargas Castilhosrodolfocastilhos@epagri.sc.gov.brIvan Tormemtormem@epagri.sc.gov.brMariangela Pirottimariangelapirotti@epagri.sc.gov.brEduardo Brugnaraeduardobrugnara@epagri.sc.gov.brRafael Roveri Sabiãorafaelsabiao@epagri.sc.gov.br<p>A mesorregião do Oeste catarinense é a principal região produtora de citros do estado. O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento acerca da relevância econômica da atividade citrícola e do monitoramento e manejo de mosca-das-frutas adotado pelos citricultores do oeste catarinense. Um questionário com 13 perguntas foi aplicado <em>in loco</em> a 58 citricultores e as respostas foram organizadas para análise dos resultados. No oeste catarinense, para grande parte dos entrevistados (67,8%), a citricultura é uma atividade complementar de outras principais. A maioria dos citricultores (91,38%) considera a mosca-das-frutas um dos principais problemas fitossanitários da cultura e apenas 12,07% relatam como baixo o grau de incidência desta praga em seus pomares. No entanto, boa parte dos agricultores não faz monitoramento do inseto (41,4%) ou desconhece o assunto (13,8%). Dos que realizam monitoramento, 56,25% o fazem com uso de armadilhas, enquanto 43,75% monitoram por meio da observação visual dos frutos. O controle químico é realizado por praticamente metade dos citricultores, tendo, erroneamente, como base de decisão a presença de frutos caídos ou ainda por meio de aplicações por calendário. Os dados apresentados são preocupantes e revelam a negligência de boa parte dos citricultores com o monitoramento desta importante praga.</p>2023-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/23283Abordagem comunitária para gestão de águas voltada para culturas agrícolas de verão2023-02-17T21:02:46-03:00Twana Tahirtwana.tahir@univsul.edu.iqRezhen Rashidtwana.abdulrazaq@komar.edu.iq<p>A globalização, a transição demográfica e o êxodo rural são as principais problemas enfrentados pelas comunidades rurais. Cada nação em crescimento, incluindo a região do Curdistão do Sul no Iraque, ainda mantém uma proporção considerável de agricultores em propriedades rurais. Este estudo foi feito na província de Sulaimani, que foi dividida em seis distritos principais, a saber; Garmian, Penjwin, Halabja, Chamchamal, Sharazur e Raniya, e teve como objetivo comparar o nível das águas subterrâneas com a demanda de água das culturas de verão existentes. O Método da Soma Ponderada e o índice de vegetação de diferença normalizada (IVDN) foram usados para analisar e ilustrar o estado atual da demanda de água para as culturas de verão da região. O estudo empregou um projeto de pesquisa participativa, utilizando um método de amostragem intencional para selecionar 60 agricultores representativos, 25 tomadores de decisão, representantes de organizações não governamentais e especialistas na área de gestão de recursos hídricos. Os dados foram coletados por meio do uso de discussões de grupos focais e entrevistas com pessoas-chave para coletar informações dos participantes selecionados. Este estudo é inovador em sua tentativa de estabelecer uma correlação entre o rendimento das culturas de verão e a disponibilidade de água subterrânea. Como conclusão para este estudo, os resultados sugerem que o nível das águas subterrâneas desempenha um papel significativo na determinação da produção de culturas de verão. Além disso, o desenvolvimento sustentável de várias regiões da província de Sulaimani é influenciado por uma complexa interação de fatores ambientais, econômicos e sociais. O trabalho futuro será focado em fazer uma pesquisa detalhada sobre séries temporais para nível de água subterrânea vs. produção agrícola vs. IVDN.</p>2023-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22443Provisão de serviços ecossistêmicos pelo solo de um fragmento florestal do Brejo Paraibano2022-09-08T11:29:32-03:00Letícia Moroleticia.moro@insa.gov.brRodrigo Santana Macedorodrigo.macedo@insa.gov.brÉrica Olandini Lambaiserica.lambais@insa.gov.brGeorge Rodrigues Lambaisgeorge.lambais@insa.gov.brAlexandre Pereira de Bakkerbakker1000@yahoo.com<p>O avanço das atividades agropecuárias sobre os remanescentes de Mata Atlântica de Altitude do Nordeste acarretou na formação de fragmentos de floresta que precisam ser melhor entendidos. Para tanto, a pesquisa foi realizada em um fragmento florestal da Mata do Pau-Ferro no Brejo Paraibano com o objetivo de caracterizar o solo por meio de atributos químicos, físicos, mineralógicos e geoquímicos a fim de avaliar a potencialidade do solo na prestação de serviços ambientais. Foram coletadas amostras de um Latossolo Amarelo Distrófico húmico na camada de 0 a 20 cm de profundidade e carreadas as análises. Os resultados demonstraram que as propriedades do solo influenciam diretamente a oferta de serviços ecossistêmicos especialmente os de suporte, regulação, provisão e culturais. Dentre as propriedades destacam-se os teores de nutrientes essenciais, estoque de carbono, minerais que podem fornecer nutrientes no longo prazo, textura, densidade e teores de matéria orgânica que favorecem armazenamento de água e adequado desenvolvimento de espécies vegetais.</p>2023-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22816Etnozootecnia na perspectiva de produtores de leite no Brasil, bioma Cerrado2022-11-30T18:49:35-03:00Roberta de Castro Bráulioroberta.braulio@ufvjm.edu.brEzequiel Redinezequielredin@gmail.comAnderson Alvarenga Pereiraanderson.pereira@ufvjm.edu.brDiego Azevedo Motadiego.mota@ufvjm.edu.brThiago Vasconcelos Melothiago.melo@ufvjm.edu.br<p>Considerando o valioso patrimônio ambiental e cultural existente no mundo no contexto do agronegócio, é possível destacar o papel da etnozootecnia como uma nova ferramenta importante para a compreensão desses valores, o resgate e a transmissão geracional do conhecimento pecuário são relevantes. Diante disso, objetivou-se compreender a percepção dos produtores de leite na perspectiva Etnozootécnica. Foram aplicados questionários, por meio de um roteiro semiestruturado, com 41 entrevistados, representantes de fazendas leiteiras para registrar a relevância dos conhecimentos culturais básicos associando-os ao desenvolvimento social, econômico e socioambiental. A partir dos dados coletados procedeu-se com análise de cluster foi realizada pelo método hierárquico. Concluiu-se que para parte dos produtores de leite localizados na região Noroeste de Minas, a relação homem/animal é importante, com traços de afeto e utilidade. A transmissão do conhecimento tradicional da atividade leiteira é importante, e que eles acreditam que o conhecimento científico e tradicional pode ser benéfico na atividade rural.</p>2023-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22985Biomodelos didáticos no aprendizado da fisiologia animal: implementação em medicina veterinária de graduação2023-02-06T10:02:28-03:00David Fernando Balaguera Quinchedfbalagueraq@unal.edu.coPaula Andrea Balaguera Quinchepbalagueraq@ucentral.edu.coJavier Arturo Vesga Castillejovesga.javier@uniagraria.edu.co<p>Os biomodelos didáticos têm sido usados como ferramenta de aprendizado para o ensino da fisiologia, são modelos funcionais tridimensionais - artificiais que buscam uma aproximação com o funcionamento dos organismos, e também para ajudar sua compreensão. O objetivo deste estudo foi explorar a experiência de aprendizado do estudante através da implementação de biomodelos didáticos em duas universidades localizadas na cidade de Bogotá. O assunto abordado foi fisiologia em uma população de graduandos de medicina veterinária durante um ano acadêmico. Este método consiste em utilizar diferentes ferramentas como pesquisas estruturadas, formatos de Metacognição, trabalho em equipe e caracterização dos modelos de acordo com o sistema biológico. Os resultados foram positivos e indicaram o valor dos biomodelos didáticos como método de aprendizagem e para aquisição de conhecimento. Os estudantes valorizaram notas altas no trabalho em equipe como complemento na solução de problemas, da mesma forma, os modelos que despertaram mais interesse foram os realizados em espécies não convencionais e no sistema nervoso.</p>2023-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22850Avaliação de tolerância a baixas temperaturas em genótipos de arroz irrigado (Oryza sativa L.) na fase reprodutiva em experimento a campo, durante evento climático espontâneo na safra 2019/20202022-12-14T19:39:58-03:00Rubens Marschalekrubensm@epagri.sc.gov.brDouglas George de Oliveiradouglasoliveira@epagri.sc.gov.brNatalia Maria de Souzanaty_natynatalia@hotmail.comPaulo Henrique Karling Facchinellophfacchinello@gmail.comLaerte Reis Terreslaerteterres@epagri.sc.gov.brLuis Sangoiluis.sangoi@udesc.br<p>Aproveitando-se a ocorrência de um evento espontâneo de baixas temperaturas (<17 <sup>o</sup>C) em experimento de campo de arroz irrigado, coincidente com a fase reprodutiva da cultura, foram avaliados a produtividade, a porcentagem de esterilidade de espiguetas e o número de panículas por metro quadrado. O experimento foi conduzido no sul de Santa Catarina, na safra 2019/2020, em delineamento de blocos ao acaso com três repetições no sistema pré-germinado. Do total de genótipos que compunham o experimento, 13 foram selecionados para comporem a análise principal, de esterilidade. Baseado numa série de estudos anteriores para estresse por baixas e altas temperaturas, a hipótese era de que a linhagem SC 806 se destacaria como resiliente. De fato, a SC 806 apresentou níveis de esterilidade significativamente menores que as testemunhas comerciais SCS116 Satoru, SCS122 Miura e SC 790 (SCS125), ao mesmo tempo que foi competitiva com as mesmas no tocante à produtividade. Assim, a SC 806 foi validada como resiliente a baixas temperaturas, confirmando o bom desempenho verificado em experimentos anteriores, e com isso demonstrando ser promissora como linhagem candidata à lançamento na forma de variedade.</p>2023-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22744Dejeto líquido de suínos: efeito no solo e nas perdas de K, Ca e Mg por erosão hídrica2022-11-23T09:31:42-03:00Ildegardis Bertolildegardis.bertol@udesc.brJosé Mecabô Júniorjose.mecabo@ifsc.edu.brMaria Aparecida do Nascimento dos Santosmariaagronomia@gmail.comDanieli Schneiders Kaufmanndanielischneiders@gmail.comMarco Fruhauf de Oliveiramarco.oliveira1987@edu.udesc.br<p>O dejeto de suíno (DLS) é usado como fertilizante cujos nutrientes são perdidos por erosão e contaminam o ambiente se o dejeto é usado inadequadamente. Objetivou-se avaliar o efeito de DLS no solo e na erosão, num Nitossolo Bruno. Os tratamentos, 0; 50; 100; e 200 m³ ha<sup>-1</sup> de DLS foram aplicados superficialmente após a semeadura uma vez em cada um dos cinco cultivos, e na palhada do último cultivo, totalizando 0, 250, 500 e 1000 m³ ha<sup>-1</sup>, na aveia (<em>Avena strigosa</em>), milho (<em>Zea mays</em>), nabo (<em>Raphanus sativus L</em>.) e soja (<em>Glycine max</em>), e nos resíduos de aveia. A chuva simulada (65 mm h<sup>-1</sup> e 75 minutos) foi aplicada três vezes no milho e quatro vezes no nabo, na soja, e nos resíduos, com um simulador de braços rotativos. Antes e depois da pesquisa, determinou-se o teor de K, Ca e Mg no solo. As chuvas aplicadas em cada momento compuseram um teste (T). O T1 ocorreu após a aplicação do DLS e os demais testes em intervalos que variaram entre 14 e 70 dias, em função do clima. Durante o escoamento, em intervalos de cinco minutos coletaram-se amostras de enxurrada para determinar as perdas de água e o teor de K, Ca e Mg na água. O DLS não influenciou o teor dos nutrientes no solo. O teor e as perdas totais dos nutrientes foram maiores com 1000 m<sup>3</sup> ha<sup>-1</sup> de DLS do que na ausência do dejeto. Com o aumento de escoamento, diminuiu o teor na enxurrada e aumentou a perda total, a qual aumentou também com o aumento de teor dos nutrientes na enxurrada. Recomenda-se aplicar menos do que 500 m<sup>3</sup> ha<sup>-1</sup> de DLS total no solo, mesmo em aplicações intervalares, devido à elevada perda de K, Ca e Mg pela erosão hídrica.</p>2023-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22458Parâmetros hematológicos em cavalos de enduro pré e pós prova de 120 km2022-10-03T11:55:16-03:00Radka Vlaevaradka.vlaeva@trakia-uni.bgSasho Sabevdian@gbg.bgZhanina Ivanovaradka.vlaeva@trakia-uni.bg<p>A disciplina de resistência tem a história mais curta na Bulgária em comparação com outras disciplinas de esportes equestres. As competições de resistência são realizadas em distâncias de 40 km a 160 km. O presente estudo focou no efeito do exercício em cavalos em uma distância de 120 km. Foram investigadas alterações nos seguintes parâmetros hematológicos: Leucócitos (g/l); Eritrócitos (T/l); Plaquetas (g/l); Hemoglobina (g/l); Hematócrito (%); Volume corpuscular médio (VCM, fl); Hemoglobina corpuscular média (HCM, pg); Concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM, g/l), Leucograma (Eos; Bas; Neu; Lin; Mon,%), bem como alguns eletrólitos e concentração hormonal. O estudo teve como objetivo estabelecer as mudanças nos valores desses indicadores antes e depois da competição. A análise do hemograma mostrou um aumento significativo nos valores médios de 4 dos indicadores estudados. Não foram encontradas diferenças significativas no VMC, HCM e CHCM. Foi encontrada uma diminuição no número de Lin, Eos e Mon e um aumento significativo em Neu após a competição. A concentração de eletrólitos (Ca, Na e K) no soro sanguíneo diminuiu e os níveis de Creatina Quinase (CK) e Lactato Desidrogenase (LDH) aumentaram significativamente.</p>2023-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22602Miopatia por acúmulo de polissacarídeo em dois equinos da raça Percheron2022-08-26T13:56:58-03:00Marcela Brüggemann de Souza Teixeiramarcelabruggemann@hotmail.comGustavo Ribeiro Bonattobonattogustavo@outlook.comThierry Grima de Cristothierry.medvet@gmail.comDeise Hemckmeiera6.deise.hemckmeier@gmail.comNara Luciana Pisettanara.vet@hotmail.comRenata Assis Casagranderenata.casagrande@udesc.br<p>A miopatia por acúmulo de polissacarídeos (PSSM) é uma desordem genética ou de causa indeterminada caracterizada pelo acúmulo anormal de glicogênio e polissacarídeos nas fibras musculares esqueléticas. O presente relato descreve dois cavalos Percheron, oriundos de diferentes propriedades do município de Pouso Redondo – SC, com sinais clínicos locomotores que iniciaram após o trabalho. Os sinais clínicos observados foram marcha rígida, principalmente dos membros pélvicos, fraqueza muscular, e decúbito. No primeiro caso, o animal foi diagnosticado com rabdomionecrose multifocal acentuada, nefrose mioglobínica multifocal moderada e gastrite fibrinonecrótica transmural difusa acentuada. A PSSM foi confirmada pela presença de inclusões polissacarídicas no sarcolema de miofibras visualizadas pela coloração com ácido periódico de Schiff (PAS). No segundo caso, o equino apresentou dois episódios de disfunção muscular após o trabalho. O protocolo terapêutico foi baseado em penicilina, flunixin megluminee fluidoterapia com ringer lactato. Um aumento de creatina quinase (669,0 UI/L) e aspartato aminotransferase (669,0 UI/L) foi observado na avaliação bioquímica sérica. Foi realizada pesquisa de mutação no gene GYS1, com resultado heterozigoto positivo. Após repouso e recuperação gradual, o cavalo foi submetido apenas a trabalhos leves, sem retorno do quadro clínico desde então. Assim, este relato descreve dois casos com PSSM com evolução clínica e métodos diagnósticos distintos.</p>2023-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/21960Comparação da eficiência entre dois métodos de inseminação artificial utilizando sêmen fresco em gata doméstica (Felis Catus)2023-03-23T18:15:40-03:00Amin Roshani amin.rshni@gmail.comBehrang Ekramidrekrami@iauc.ac.irHamid Ghasemzadeh-Navahghasem@ut.ac.irVahid Akbarinejadv_akbarinejad@alumni.ut.ac.irHoma MohammadifardHoma.mohammadi75@gmail.comAmin Zamanpooramin.zamanpour1374@gmail.com<p>O objetivo deste estudo foi comparar as taxas de prenhez em gatas domésticas usando sêmen fresco para o método de inseminação intrauterina bilateral (BIUI) e o novo método de inseminação do corpo uterino (UBI). As gatas receberam uma única injeção de gonadotrofina coriônica equina (eCG) (200 UI; IM) para induzir o desenvolvimento folicular ovariano e, após 83 h, uma injeção de gonadotrofina coriônica humana (hCG) (100 UI; IM) para maturação final do oócito e ovulação indução. Trinta e quatro horas após a administração de hCG, 3 × 106 espermatozoides frescos foram utilizados para inseminação pelas técnicas de BIUI (n = 8 gatas) ou UBI (n = 7 gatas), respectivamente. As taxas de gravidez foram de 75,00% (6/8) pela BIUI e 42,85% (3/7) pelo método UBI. O tamanho médio da ninhada foi de 3,0 ± 0,86 para o método BIUI e 2,0 ± 1,0 para o método UBI. Aborto espontâneo ocorreu no dia 35 de gestação em uma gata seguindo o método UBI. Nossos achados mostraram que a BIUI de gatas com sêmen fresco resultou em maiores taxas de prenhez do que o novo método UBI; também, taxas de prenhez aceitáveis foram alcançadas após BIUI com sêmen fresco no gato doméstico.</p>2023-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22593Utilização de métodos alternativos como indutor de muda forçada em codornas poedeiras2022-10-02T17:44:33-03:00Ana Beatriz Fonseca de Oliveiraanabeafo@gmail.comGraciene Conceição dos Santosgracienecsantos@yahoo.com.brCharlene Karollaine Batista de Castrocharlenekarollaineb@gmail.comMailson Vasconcelos Batistamailsonbatista2019@gmail.comDiego Oliveiradiegooliveira2428@gmail.comSuellen Pena de Oliveirasuellempena@gmail.com<p>Objetivou-se avaliar métodos alternativos de restrição alimentar qualitativa e quantitativa em comparação à técnica convencional de muda forçada em codornas japonesas para o segundo ciclo de produção. O período de muda forçada teve duração de 10 dias e dois períodos de 21 dias de pós-muda. Foram utilizadas 72 codornas japonesas fêmeas, em final de produção com 72 semanas de idade. As aves foram distribuídas em delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos e quatro repetições cada, com seis codornas por repetição. Os tratamentos experimentais foram: T1 – aves submetidas a três dias de jejum com posterior fornecimento de ração de postura à vontade por sete dias; T2 – aves que receberam alimentação controlada (10 g/ave/dia) por 10 dias; T3 – aves que receberam farelo de arroz à vontade por 10 dias. Durante todo o experimento todas as aves foram submetidas a iluminação natural com média de 12 horas de luz diária e água a vontade e após os 10 dias de muda foi fornecido ração de postura a vontade. A utilização do T2 (10 g/ave/dia de ração de postura) e de farelo de arroz como alimento alternativo no programa de muda forçada foi viável. Mesmo a perda de peso sendo abaixo do recomentado, as aves que receberam 10 g de ração ave/dia e farelo de arroz à vontade apresentaram resultados de desempenho e qualidade do ovo pós muda semelhantes às aves que ficaram em jejum, além de possibilitar melhores condições de bem-estar animal. </p>2023-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22044Qualidade fisiológica de sementes de soja produzidas sob sombreamento2022-08-31T18:52:17-03:00Camila Cigelcamilacigel@gmail.comClovis Arruda de Souzaclovissouza09@gmail.comRodrigo Kandlereng.kandler@hotmail.com.brElijanara Raissa Silvaraissa@agronoma.eng.com.brCileide Maria Medeiros Coelhocileidecoelho@yahoo.com.br<p>A baixa intensidade luminosa reduz a produção de fotoassimilados pelas plantas e consequentemente o acúmulo de reservas nas sementes. Objetivou-se avaliar a qualidade fisiológica de sementes de soja produzidas sob sombreamento iniciado em diferentes estádios fenológicos da cultura. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no CAV/UDESC, durante a safra 2018/2019, em delineamento inteiramente casualizado, com nove tratamentos e 10 repetições. Os tratamentos foram constituídos por nove lotes de sementes, sendo oito obtidos de plantas submetidas a sombreamento contínuo de 70%, iniciado em diferentes estádios fenológicos: estádio V6 (Dia Juliano 07); R1 (DJ 14); R2 (DJ 21); R3 (DJ 28); R4 (DJ 35); R5 (DJ 42); início de R6 (DJ 49); final de R6 (DJ 56), e um lote de sementes produzidas sem sombreamento (testemunha). Cada repetição foi composta por um vaso contendo uma planta de soja. Avaliou-se o potencial de germinação e vigor das sementes produzidas. A germinação de sementes de soja foi maior no lote de sementes oriundas de plantas sombreadas a partir do estádio R4 (35 DJ), com 98%, mas, os demais lotes apresentaram percentuais acima de 87%. O vigor no teste de envelhecimento acelerado foi inferior para o lote obtido de plantas sombreadas a partir de V6, com 43%. Já a massa seca de plântulas apresentou redução de 7,0 a 13,3% em relação à testemunha, quando o sombreamento foi imposto entre R3 e R6. Concluiu-se que o sombreamento contínuo de 70% em soja promoveu maior germinação de sementes quando imposto a partir do estádio R4, porém, o vigor foi afetado de maneira dependente do estádio que o sombreamento iniciou e do teste utilizado.</p>2023-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22109Desenvolvimento inicial de Euterpe oleracea Mart. em função de recipientes usados na produção de mudas2022-08-02T10:24:45-03:00Fabiano Luis de Sousa Ramos Filhofabiano.agro.filho@gmail.comNazaro Cavalcante Bandeira Netonetobandeira16@gmail.comCezar Dias Pantojacezards.59@gmail.comWalnice Maria Oliveira do Nascimentowalnice.nascimento@embrapa.brOlavo Tavares de Souzaolavosouza98@gmail.com<p>O açaizeiro (<em>Euterpe oleracea Mart.</em>) é uma espécie natural das áreas de várzea da região amazônica, sendo o estado do Pará como o maior centro de dispersão natural dessa palmeira. Grande parte de sua produção provém do extrativismo e possui potencial de incremento da produção de frutos ao projetar o cenário para o avanço do cultivo da espécie para a terra firme, mas necessita estar enquadrado nos padrões de mercado, portanto, deve-se ocorrer o aperfeiçoamento das técnicas de produção de mudas. Assim, o trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento inicial em plantas de açaizeiro, produzidas em recipientes com diferentes volumes e substratos, durante 360 dias em campo. O ensaio foi realizado no campo experimental da Embrapa Amazônia Oriental, em Belém, PA. Foram utilizadas mudas de açaizeiro da cultivar BRS Pará, produzidas em dois tipos de substratos (comercial e o convencional). Para a produção de mudas foram usados os seguintes tipos de recipientes: saco de plástico com as dimensões de 18 x 24 cm (1900 cm³), a qual é recomendada para a produção de mudas de açaizeiro e outras fruteiras e tubetes com volumes de 280, 175 e 95 cm³. O experimento foi instalado no delineamento experimental em blocos inteiramente casualizados, utilizando-se quatro repetições e cinco plantas por parcela. As avaliações em campo ocorreram a cada 60 dias após o plantio. As variáveis mensuradas foram: altura da planta, diâmetro do coleto e número de folhas. Observou-se que os tratamentos em saco de polietileno houve maior desenvolvimento nas variáveis analisadas, independente do substrato usado. Verificou-se que não houve diferença significativa entre os tratamentos resultantes de mudas produzidas em tubete. Portanto, conclui-se que as plantas de <em>E. oleracea Mart</em>, da cultivar BRS Pará, apresentaram maior desenvolvimento inicial quando oriundas de mudas produzidas em sacos de polietileno em relação aos demais recipientes.</p>2023-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22181Cultivo de gladíolo em sistema de plantio direto orgânico2022-08-19T18:45:58-03:00Rivael de Jesus Oliveirarivael_oliveira@outlook.comCláudia Simone Madruga Lima lima.claudia.simone.madruga@gmail.comJosimeire Aparecida Leandrinijaleandri@gmail.comWelton Schiles Negrelliweltonschiles@gmail.comLuiz Fernando de Jesus Oliveiraluiz007oliveira@gmail.comHeitor Flores Lizarelliheitor.lizarelli@outlook.com<p>As flores de corte são consideradas uma importante alternativa para diversificação da propriedade, principalmente na agricultura familiar. A cultura do gladíolo (<em>Gladiolus x grandiflorus</em> Hort.) possui fácil condução e tem bom valor agregado. A forma tradicional de cultivar o gladíolo é realizada com intenso revolvimento do solo, o que pode gerar perdas no sistema. Assim, a adoção de sistemas sustentáveis torna-se importante para o equilíbrio dos agroecossistemas, sendo o Sistema de Plantio Direto uma destas opções. O objetivo nesse trabalho é avaliar o desempenho agronômico de gladíolo em sistema de plantio direto orgânico. O experimento foi realizado no setor de Horticultura da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Laranjeiras do Sul-PR. O experimento foi conduzido em blocos completamente casualizados com parcelas contendo mix de plantas de cobertura de solo composto por aveia preta (<em>Avena strigosa</em> Schreb) + ervilhaca (<em>Vicia sativa</em> L.) + nabo forrageiro (<em>Raphanus sativus</em> L.) e cultivo sem cobertura, seguido do cultivo do gladíolo. A cultivar de gladíolo utilizada foi Yester ciclo intermediário II. As avaliações realizadas foram: características fenológicas e morfológicas da cultura, características físicas e biológicas do solo, incidência de insetos fitófagos, doenças e plantas espontâneas, qualidade das hastes florais e produtividade. Os resultados de respiração basal do solo, temperatura do solo, incidência de plantas espontâneas, clorofila total, comprimento da haste, comprimento da maior folha, classificação das hastes florais e produtividade apresentaram diferenças significativas entre os sistemas. O cultivo com cobertura de solo obteve maior produtividade, apresentando a média de 79.666 hastes por hectare. O sistema de plantio direto com manejo orgânico demonstrou resultados agronômicos satisfatórios sendo indicado para o cultivo de gladíolos.</p>2023-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22417Sensibilidade de plantas de eucalipto (Eucalyptus urograndis) à subdoses do herbicida dicamba2022-10-05T08:15:09-03:00Carlos Henrique de Lima e Silvavaladares_ufsj@yahoo.com.brLeandro Spíndola Pereiraleandrop629@gmail.comJeovane Nascimento Silvajeovaneagro@gmail.comAdriano Jakelaitisadriano.jakelaitis@ifgoiano.edu.br<p>Em decorrência do aumento generalizado de plantas daninhas com resistência a herbicidas, empresas de biotecnologia desenvolveram cultivares de soja e algodão tolerantes ao herbicida dicamba. Essa tecnologia pode, no entanto, aumentar o risco do produto ser deslocado para áreas adjacentes às aplicadas. Neste trabalho objetivou-se avaliar a fitotoxicidade e variáveis biométricas de plantas jovens de eucalipto tratadas com subdoses do herbicida dicamba. O experimento foi realizado em condições de campo em Rio Verde, Goiás, Brasil. Os tratamentos foram representados pela aplicação de 0 (testemunha), 7,5, 15, 30, 60, 120 ou 240 g ea ha<sup>-1</sup> de dicamba aos 45 dias após o plantio das mudas no campo. Em termos de fitotoxicidade, as doses de dicamba de 120 e 240 g ea ha<sup>-1</sup> causaram maiores danos às plantas de eucalipto em todos os períodos de avaliação. Os sintomas predominantes foram epinastia, aumento do número de brotações e necrose e senescência de ramos e folhas jovens. As doses de herbicidas de 120 e 240 g ea ha<sup>-1</sup> comprometeram significativamente a altura e diâmetro das plantas, número de ramos e massa seca de folhas, caules e raízes, interferindo no crescimento e desenvolvimento da cultura do eucalipto. Os resultados indicam que o efeito de subdoses do herbicida dicamba pode interferir no bom desenvolvimento de plantas jovens de eucalipto, podendo causar prejuízos na fase inicial de plantio e prejuízos futuros para os produtores.</p>2023-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22507Diferentes condições de armazenamento e 1-metilciclopropeno na conservação pós-colheita de pitaia2022-09-16T20:41:56-03:00Raquel Carlos Fernandesraaquel-carlos@hotmail.comJéssica Mayumi Anamimayumi_anami@yahoo.com.brBruno Pansera Espíndola bruno.espindola@ifc.edu.brMarcos André Nohattomarcos.nohatto@ifc.edu.brCristiano André Steffenscristiano.steffens@udesc.br<p>A rápida perecibilidade dos frutos de pitaia exige que sejam adotadas estratégias para prolongar sua vida útil em pós-colheita, a fim de reduzir perdas, manter a qualidade e aumentar o retorno financeiro da atividade econômica. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de condições de armazenamento em combinação com a aplicação de 1-metilciclopropeno (1-MCP) sobre a manutenção da qualidade de pitaia vermelha. Os tratamentos avaliados foram armazenamento refrigerado (AR; 21 kPa O<sub>2</sub> + 0,03 kPa CO<sub>2</sub>), atmosfera controlada (AC; 2 kPa O<sub>2</sub> + 5 kPa CO<sub>2</sub>) e atmosfera modificada (AM; bolsas de polietileno de baixa densidade de 40 µm de espessura) combinados ou não com a aplicação de 1-MCP (300 nL.L<sup>-1</sup>), com quatro repetições por tratamento. Os frutos de todos os tratamentos foram armazenados durante 20 dias a 13 ± 2°C e umidade relativa (UR) de 90 ± 5% seguidos de 3 dias de exposição em condições ambiente (20 ± 3°C e UR de 70 ± 5%). Após o período de prateleira, AC e AM mantiveram frutos com maior ângulo hue. O tratamento de 1-MPC somado a AC e AM proporcionou maior força para penetração da polpa. O AR, a AC e a AM, somadas ao tratamento com 1-MCP, são promissoras tecnologias a serem empregadas no armazenamento de pitaia.</p>2023-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22513Manejo de mancha de alternária em canola em função de espaçamentos de semeadura e uso de fungicidas2022-08-26T17:57:31-03:00Rodrigo José Toninrodrigo.tonin@uffs.edu.brMárcio Paulo Mezomomarciopaulo.mezomo@gmail.comDaiani Brandlerdaianibrandler@gmail.comGabriel Celuppigabriel.celuppi@hotmail.comLucas Andrei Favarettolucas79.andrei@gmail.comAlessandra Gallinaalessandragallina@hotmail.comJardes Bragagnolojardes@uricer.edu.brPaola Mendes Milanesipaola.milanesi@uffs.edu.br<p>A mancha de alternária é uma das principais doenças da canola, reportada nas regiões produtoras da oleaginosa. Objetivou-se investigar se o espaçamento de semeadura em canola combinado com a aplicação de fungicidas produz efeito sobre os danos causados pela mancha de Alternária e como estes se refletem sobre o rendimento da cultura. O híbrido estudado foi o ‘Nuola 300’ e o delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas principais foram dispostos os espaçamentos entre linhas (17 cm e 50 cm) e, nas subparcelas as aplicações de fungicidas (T1 - testemunha sem fungicida; T2 - azoxistrobina + tebuconazol, no estádio B4; T3 - azoxistrobina + tebuconazol, em B4 e piraclostrobina + fluxapiroxade, em B4 + 15 dias; T4 - piraclostrobina + fluxapiroxade, no estádio B4 + 15 dias). Nas condições de condução desse experimento, na região de Erechim – RS, houve controle da mancha de alternária em folhas e síliquas de canola com a aplicação dos fungicidas azoxistrobina + tebuconazol e piraclostrobina + fluxapiroxade, sendo que o melhor controle em síliquas foi obtido no espaçamento de 17 cm entre linhas. O tratamento com piraclostrobina + fluxapiroxade no espaçamento de 50 cm entre linhas apresentou maior número de síliquas por plantas, bem como maior produtividade.</p>2023-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22626Cobertura de polietileno e fontes de adubo podem reduzir bicho-mineiro e ácaro-vermelho em cafeeiro?2022-10-18T11:38:12-03:00Mariana Oliveira Mundimmaryy_mundim@hotmail.comGleice Aparecida de Assisgleice@ufu.brVanessa Andaló Mendes de Carvalhovanessaandalo@ufu.brFranscinely Aparecida de Assisfranscinelyassis@unicerrado.edu.brFábio Janoni Carvalhofabiojanoni@iftm.edu.brLetícia Gonçalves do Nascimentoleticia.goncalves5220@gmail.comMarco Iony dos Santos Fernandesmarcoionys@gmail.comDeyvid da Silva Galletdeyvidgallet@hotmail.comLucas Caixeta Gomeslucascaixetag785@gmail.comFilipe Almendagna Rodriguesfilipealmendagna@yahoo.com.br<p>A cafeicultura vem crescendo cada vez mais no Brasil e, diante disso, tecnologias são desenvolvidas constantemente para obtenção de maiores produtividades. Nesse contexto, vem sendo estudado o efeito do <em>mulching </em>de polietileno e fontes de adubo na cafeicultura. O objetivo desse trabalho foi avaliar a incidência de bicho-mineiro e ácaro-vermelho em cafeeiro em função do uso do <em>mulching</em> de polietileno e adubos (liberação controlada e convencional). A pesquisa foi realizada na área experimental da Universidade Federal de Uberlândia – <em>Campus</em> Monte Carmelo, Minas Gerais, com a cultivar de <em>Coffea arabica</em> IPR 100, com delineamento em blocos casualizados e quatro repetições. Foram testados os seguintes tratamentos: T1 - <em>mulching</em> dupla face branco/preto com adubo convencional; T2 – <em>mulching</em> dupla face branco/preto com adubo de liberação controlada; T3 – <em>mulching</em> dupla face prata/preto com adubo convencional; T4 – <em>mulching</em> dupla face prata/preto com adubo de liberação controlada; T5 – Sem <em>mulching</em> com adubo convencional; T6 – Sem <em>mulching</em> com adubo de liberação controlada. As avaliações ocorreram quinzenalmente de julho de 2020 a dezembro de 2020, mediante a constatação da presença ou ausência de ácaro-vermelho e de lagartas de bicho-mineiro. Os picos de densidade populacional para bicho-mineiro ocorreram no período de julho a outubro de 2020, e para ácaro-vermelho no mês de agosto, devido à baixa umidade relativa do ar e precipitação. Assim, conclui-se que a utilização do <em>mulching</em> dupla face prata/preto proporcionou maior atratividade do bicho-mineiro-do-cafeeiro. Já as fontes de adubo não influenciaram na probabilidade de ocorrência deste inseto-praga. Além disso, os adubos convencionais, bem como os de liberação controlada, e a ausência/presença de coberturas do solo, não influenciaram na incidência de ácaro-vermelho em cafeeiros da região do Cerrado Mineiro.</p>2023-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Autores e Revista de Ciências Agroveterináriashttps://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22737Crescimento, severidade de oídio e produtividade do feijão-vagem em resposta a diferentes fontes de potássio 2022-10-18T12:08:27-03:00Lucas Aparecido Gaionlucas.gaion@yahoo.com.brDavi Cristian Del Hoyo Menezesdavi.cristian052@gmail.comAline Dell Passo Reisalinedellpassoreis@gmail.comMariana Mota Toninimarianamotatonini.mmt@gmail.comNilton Carlos Gonçalves Nascimentonilton@niragro.com.brCláudia Sampaio Fonseca Repetticlaudiarepetti@yahoo.com.br<p>O Brasil tem enfrentado sérios problemas com o abastecimento de fertilizantes potássicos nos últimos anos. Isso tem causado a elevação dos preços e até mesmo escassez do principal fertilizante potássico utilizado pelos produtores, o cloreto de potássio. Por isso, o objetivo do presente trabalho foi avaliar um silicato de potássio nacional (K6) como fonte alternativa ao uso do cloreto de potássio para a cultura do feijão-vagem. Para tanto, sementes de feijão-vagem cv. Macarrão Rasteiro foram semeadas a campo em espaçamento de 0,50 x 0,20 m. Empregou-se o delineamento em blocos ao acaso com quatro tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram constituídos da seguinte maneira: (i) testemunha – sem adubação potássica; (ii) cloreto de potássio; (iii) silicato de potássio – K6; (iv) 50% cloreto de potássio + 50% K6. Os fertilizantes foram aplicados no momento da semeadura e as doses determinadas com base na análise de solo e nas recomendações para a cultura. Foi realizada avaliação de altura de plantas, massa fresca e seca da parte aérea, massa fresca e seca de vagens, estimativa de produtividade e ocorrência de oídio, através de notas de severidade. Verificou-se que não houve influência da adubação potássica sobre o crescimento das plantas. De maneira geral, a produtividade de vagens apresentou baixa influência da adubação. Entretanto, a produtividade total de vagens foi maior em plantas adubadas com K6 em comparação a plantas adubadas com cloreto de potássio. A aplicação de K6 também contribuiu para a redução da severidade de oídio. Dessa forma, nós concluímos que o K6 é uma fonte de potássio viável em substituição ao cloreto de potássio para o feijão-vagem. </p>2023-03-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Autores e Revista de Ciências Agroveterinárias