Formação docente: pedagogos e arte no ensino superior
DOI:
https://doi.org/10.5965/198431781722021083Palavras-chave:
Pedagogia, Arte, formação de professoresResumo
O curso de Pedagogia é permeado por desafios que apresentam consequências na prática profissional. Estes estão relacionados à formação do pedagogo e sua relação com a arte. Abordamos esses desafios tendo como referenciais documentos oficiais e estudiosos como: Ferraz e Fusari (2010), Fontoura (2019), Gatti (2010), Pimenta e Lima (2012). Temos o objetivo de abordar a importância educacional da arte, contextualizar a formação do pedagogo para o ensino de arte, relatar e analisar experiências vivenciadas em arte, apresentar e analisar a experiência anterior e atual dos estudantes com a arte e suas expectativas. Participaram da pesquisa quatorze alunos do curso de Pedagogia de uma instituição superior de ensino. Os resultados mostraram que os participantes desconheciam as contribuições das linguagens da arte para o processo educacional. As contribuições indicam para a importância: da valorização da arte nos cursos de Pedagogia; do desenvolvimento de projetos institucionais que contemplem experiências e atividades educativas e culturais; da participação em cursos de formação continuada em arte; do registro das experiências com o ensino de arte; da promoção de experiências inclusivas em arte que extrapolem o ambiente acadêmico, envolvendo tanto a família como a comunidade por meio da construção de projetos de extensão.
Downloads
Referências
ARAUJO, A. R. F. Os cursos de pedagogia e o ensino da arte: aspectos legais e históricos. Revista Trama Interdisciplinar. São Paulo, v. 6, n. 2, p. 37-58, maio/ago. 2015. Disponível em: http:editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/8340 Acesso em: 01.12.2019.
BARBOSA, A. M. T. B. Teoria e Prática da Educação Artística. São Paulo: Cultrix, 1978.
BORUCHOVITCH, E. A motivação do aluno. Rio de Janeiro: Vozes, 2009.
BRASIL. Lei Orgânica do Ensino Primário. Decreto Lei nº 8.529 de 02.01.1946.Estabelece a Lei Orgânica do Ensino Primário. Disponível em: http://www2.camara.gov.br/legislacao/publicacoes/republica. Acesso em: 06.11.2019
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.Lei nº 4.024, de 20.12.1961. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4024.html. Acesso em: 20.11.2019
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.Lei nº 5.540 de 28.11.1968. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional para o ensino superior. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5540compilada.html. Acesso em: 20.11.2019
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 5.692 de 11.08.1971. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional para a educação básica. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-5692-11-agosto-1971-357752-publicacaooriginal-1-pl.html. Acesso em: 20.11.2019
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.Lei nº 9.394 de 20.12.1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília, 23.12.1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.html.Acesso em: 10.10.2019.
BRASIL. Projeto de Lei nº 7.032-B de 2010. Estabelece como conteúdo obrigatório no ensino de Artes, a música, as artes plásticas e as artes cênicas. Congresso Nacional. Senado Federal – Câmara dos Deputados. Brasília. Disponível em: http://www.camara.gov.br/sileg/integras/1368319.pdf. Acesso em: 20.11.2019.
BRASIL. Resolução nº1, 15.05.2006. Institui as diretrizes curriculares nacionais para o curso de graduação em Pedagogia, licenciatura. Diário Oficial da União, nº 92, seção 1, p.11-12, 16 maio 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_06.pdf. Acesso em: 10.10.2019.
BRASIL. Lei nº 13.278 de 02.05. 2016. Estabelece a inclusão de artes visuais, dança, música e teatro na educação básica. Congresso Nacional. Senado Federal – Câmara dos Deputados. Brasília. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/05/03/lei-inclui-artes-visuais-danca-musica-e-teatro-no-curriculo-da-educacao-basica. Acesso em: 01.11.2019.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Estabelece os parâmetros curriculares nacionais de Arte para o ensino fundamental (3º e 4º Ciclos). Brasília, MEC/SEF, 1998. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/arte.pdf. Acesso em: 01.11. 2019.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP nº 15/2017. Aprova a Base Nacional Comum Curricular. 15.12.2017. Brasilia/MEC, 2017. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/base-nacional-comum-curricular-bncc. Acesso em: 01.11.2019
BRASIL. Resolução nº 1 de 15.05.2006. Institui as diretrizes curriculares nacionais para o curso de graduação em Pedagogia, licenciatura. Diário Oficial da União, nº 92, seção 1, p.11-12, 16.05.2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_06.pdf.Acesso em: 20.11.2019.
CHAGAS, M. Museu: coisa velha, coisa antiga. Rio de Janeiro: UNIRIO, 1987.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 1998.
COSTA, C. e BERNARDINO, J. Música: entenda porque a disciplina se tornou obrigatória na escola. 01.03.2013. Disponível em: https://culturaeexpressao.com/2013/10/musica-entenda-porque-disciplina-se.html. Acesso em: 05.12.2019
DERDYK, E. O desenho da figura humana. São Paulo: Scipione, 1990.
DUARTE JR., J. F. Por que arte-educação? 10ª ed. Campinas: Papirus, 1996.
FALCÃO, D. Instrumentos Científicos em museus, em busca de uma pedagogia de exibição. In: VALENTE, M. E. A. (Org.), Museus de Ciências e Tecnologia, interpretações e ações dirigidas ao público. Rio de Janeiro: MAST, 2007.
FERRAZ, M. H. C. T. e FUSARI M. F. de R. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 2010.
FERREIRA, S. M. de O. e LANA, I. R. Inquietações e razões para o ensino da arte. Pró-Discente: Caderno de Produção Acadêmico-Científica do Programa de Pós-Graduação em Educação, Vitória, v. 15, n. 2, p. 44-51, ago./dez. 2009. Disponível em: https://www.google.com.br. Acesso em: 20.11. 2019.
FISCHER, E. A Necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.
FONTOURA, H. A. Desafios da formação docente: o curso de pedagogia da Faculdade de Formação de Professores (FFP/UERJ).Formação Docente – Revista Brasileira de Pesquisa sobre Formação de Professores. Vol. 11, nº. 21 maio/ago 2019 (p. 57-70). Disponível em http://www.revformacaodocente.com.br. Acesso em: 05.10.2019.
FRANZ, T. S. Educação para uma compreensão crítica da arte. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2003.
GATTI, B. Formação de professores no Brasil: características e problemas. Educação e Sociedade, Campinas, v. 31, n. 113, p. 1355-1379, out.-dez. 2010. Disponível em: www.cedes.unicamp.br. Acesso em: 10.10.2019.
GUARNIERI, Waldisa R. Museologia e identidade. Cadernos Museológicos, Rio de Janeiro: IBPC, nº 1 e 2, 1990
HERNANDEZ, F. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2000.
INTERNATIONAL COUNCIL OF MUSEUMS. ICOM Statutes. Vienna, 2007. Disponível em: http://archives.icom.museum/statutes.html. Acesso em: 20.11.2019.
KOSIK, K. Dialética do concreto. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
LOWENFELD, V. A criança e sua arte. São Paulo: Mestre Jou, 1977.
LUKÁCS, G. Introdução aos Escritos Estéticos de Marx e Engels. In: MARX, K. e ENGLES, F. Cultura, Arte e Literatura: textos escolhidos. Trad. José P. Neto e M. M. Yoshida. São Paulo: Expressão Popular, 2010, p. 11-38.
MARQUES, E. C. O. e RAMOS, J. F. P. O ensino de arte na UECE e UNILAB: cultura popular e lúdica na formação de educadores (2013 – 2017) Revista Educação Artes e Inclusão, v.15, nº 4, Out./Dez. 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5965/1984317815042019077. Acesso em: 29.11.2019
MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2011.
MINISTÉRIO DA CULTURA. Caderno de Diretrizes Museológicas. Brasília: Ministério da Cultura / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional / Departamento de Museus e Centros Culturais, Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Cultura/ Superintendência de Museus, 2006.
MUNIZ, I. A neurociência e as emoções do ato de aprender: quem não sabe sorrir, dançar e brincar, não deve ensinar. Brasil Escola. Itabuna, 2012. Disponível em: http://brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-importancia-musica-na-educacao-infantil. Acesso em: 23.11.2019.
NASCIMENTO, V. S. de J. Ensino de arte: contribuições para uma aprendizagem significativa, 2012, p. 1-12. Disponível em: http://happyslide.org/doc/388200/ensino-de-arte--contribuições-para-uma-aprendizagem. Acesso em: 20.11. 2019.
OLIVEIRA, V. B.; BOSSA, N. (orgs.) Avaliação psicopedagógica da criança de zero a seis anos. Petrópolis: Rio de Janeiro, 1994.
PIMENTA, F. Resenha: Paidéia, de Werner Jaeger. 2014. Disponível em: https://felipepimenta.com/2014/03/13/resenha-paideia-de-werner-jaeger/. Acesso em: 10.10.2019.
PIMENTA, S. G. e LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2012.
SANTOS, M. C. T. M. Museus e Educação: conceitos e métodos. Porto Alegre: Cienkt, n. 31, jan/jun, 2002, p. 311,312. Disponível em: https://bibliotextos.files.wordpress.com/2011/12/museu-e-educac3a7c3a3o.pdf. Acesso em: 29.11.2019.
SCARPATO M. T. A formação do professor de educação física e suas experiências com a dança. In: Moreira E.C, (org.) Educação física escolar: desafios e propostas. São Paulo: Fontoura, 2004.
SCHERER, G. A. Entre Cores, Tons, Sons e Cenários: o papel da Arte como uma dimensão da vida humana no enfrentamento ao pensamento fetichizado. In: FERNANDES, I. e PRATES, J. C. Diversidade e Estética em Marx e Engels. Campinas: Papel Social, 2016, p. 51-70.
TANURI, L. M. História da Formação de Professores. Revista Brasileira de Educação, [online], n. 14, p. 61-88, maio a ago. 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n14/n14a05. Acesso em 07.10.2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Maria Regina Peres
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
A Revista Educação Artes e Inclusão é um periódico que segue a Política de Acesso Livre. Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações educacionais e não comerciais. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Educação, Artes e Inclusão [REAI].
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
(a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
(b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
(c) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos artigos e resenhas publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project.
Esta revista está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.