Polinização e frutificação da pereira ‘Rocha’ em Vacaria, RS, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811711642017357Palavras-chave:
Pyrus communis L., reguladores de crescimento, citocinina, giberelina, frutificação efetiva.Resumo
Representando apenas 10% do consumo, a produção brasileira de peras está estagnada a mais de 20 anos em torno de 20 mil toneladas anuais, decorrentes da baixa área cultivada em função das baixas produtividades e consequente baixa rentabilidade. Uma das principais causas de baixa produtividade de pomares de pereiras é a baixa frutificação efetiva, isto deve-se a problemas no processo de polinização e fecundação das flores. O objetivo deste trabalho foi avaliar o processo de frutificação natural da pereira ‘Rocha’, identificando a taxa de polinização aberta, partenocárpica natural e autopolinização, bem como avaliar potenciais técnicas para aumento de frutificação da pereira ‘Rocha’, nas condições edafoclimáticas de Vacaria, RS. Foram utilizadas pereiras ‘Rocha’ enxertadas sobre o portaenxerto de marmeleiro ‘BA 29’ com cultivar polinizadora ‘Packham’s Triumph’ disposta em filas inteiras, na proporção de uma fila da polinizadora para cada três da cultivar ‘Rocha’. Avaliou-se a taxa de frutificação natural do pomar, de autofecundação e partenocarpia natural, o efeito da polinização controlada e polinização via água com pólen de ‘Packham’s Triumph’ e Pyrus calleryana, o efeito dos fitorreguladores GA3, GA4+7 + BA, TDZ, AVG, sobre a frutificação efetiva, produtividade e qualidade de frutos da pereira ‘Rocha’. Verificou-se que as taxas de autopolinização e partenocarpia natural da pereira ‘Rocha’, bem como o arranjo implantado não proporcionam produções comercialmente rentáveis. As condições climáticas durante a floração, embora não favoráveis, permitem a fecundação e frutificação da pereira ‘Rocha’ nas condições de estudo. A pulverização de 20 mg L-1 de TDZ aumenta frutificação efetiva e a produtividade da pereira ‘Rocha’.Downloads
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