Desponte semi-mecanizado como alternativa de otimização da mão-de-obra e redução dos custos operacionais do manejo de poda verde da videira

Autores

  • Douglas André Würz Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Alberto Fontanella Brighenti
  • Ricardo Allebrandt
  • Betina Pereira de Bem
  • Bruno Farias Bonin
  • José Luiz Marcon Filho
  • Emilio Brighenti
  • Leo Rufato

DOI:

https://doi.org/10.5965/223811711732018440

Palavras-chave:

Vitis vinifera L., dossel vegetativo, mecanização, vitivinicultura

Resumo

O objetivo deste trabalho foi verificar a influência de métodos de desponte mecanizado na otimização da mão-de-obra e redução de custos operacionais do desponte da videira em região de elevada altitude de Santa Catarina. O trabalho foi conduzido na Estação Experimental de São Joaquim (Epagri), na safra 2016.  O desponte foi realizado durante a fase 75 na escala BBCH. Os tratamentos consistiram em três diferentes métodos de desponte da videira: desponte manual, desponte manual com plataforma acoplada em trator e desponte semi-mecanizado com podador mecânico com auxílio de plataforma acoplada em trator. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado. Os dados foram submetidos a análise da variância, sendo realizado o teste Tukey (p≤0,05). O desponte semi-mecanizado apresentou uma redução de 1.106% no tempo para realização do desponte em comparação com o método manual. Verificou-se um custo de R$ 289,70 ha-1 para o desponte semi-mecanizado, enquanto o desponte manual apresentou um custo de R$ 665,00 ha-1, enquanto o desponte manual com plataforma apresentou um custo de R$ 766,40 ha-1. A semi-mecanização do desponte com a utilização de um podador mecânico com plataforma acoplada ao trator reduziu os custos dessa prática de manejo cultural, otimizando o uso de mão-de-obra.

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Biografia do Autor

Douglas André Würz, Universidade do Estado de Santa Catarina

Engenheiro Agrônomo e Sommelier Internacional, com experiência na área de Viticultura, Enologia e Análise Sensorial de Vinhos. Especialista em Proteção de Plantas pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e especialista em Agronegócio (Unicesumar). Desempenhou Funções de Engenheiro Agrônomo, Gerente de Campo, Recepção de visitantes e degustações em Vinícola. Atuou também como professor de Viticultura, Fitossanidade e Administração e Economia Rural do Curso Técnico de Viticultura e Enologia, da Escola de Ensino Básico Manoel Cruz, em São Joaquim - Santa Catarina. Possui qualificação WSET Level 1 Award in Wines (QCF), pela The Wine School & Spirit Education Trust Limited e é Sommelier Internacional pela FISAR/UCS. Atualmente é Mestrando em Produção Vegetal da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, atuando na área de Viticultura e Enologia. Colunista sobre Vinhos no "Jornal A Tribuna" de São Joaquim - SC, no jornal "Diário de RioMafra" de Mafra - SC e no Jornal "Testo Notícias" de Pomerode - SC, no Jornal "Correio do Contestado" de Papanduva - SC, no Jornal "Perfil" de Rio Negrinho - SC e "Revista Expressiva" de Lages - SC.

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Publicado

2018-09-26

Como Citar

WÜRZ, Douglas André; BRIGHENTI, Alberto Fontanella; ALLEBRANDT, Ricardo; DE BEM, Betina Pereira; BONIN, Bruno Farias; MARCON FILHO, José Luiz; BRIGHENTI, Emilio; RUFATO, Leo. Desponte semi-mecanizado como alternativa de otimização da mão-de-obra e redução dos custos operacionais do manejo de poda verde da videira. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 17, n. 3, p. 440–443, 2018. DOI: 10.5965/223811711732018440. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/9815. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Nota de Pesquisa - Ciência de Plantas e Produtos Derivados

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