Fontes e parcelamento do nitrogênio em híbridos de milho geneticamente modificados

Autores

  • Gustavo Henrique Demari Universidade Federal de Santa Maria
  • Ivan Ricardo Carvalho Universidade Federal de Pelotas
  • Vinicius Jardel Szareski
  • Diego Nicolau Follmann Universidade Federal de Santa Maria
  • Velci Queiróz de Souza Universidade Federal de Santa Maria
  • Claudir José Basso Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.5965/223811711732018325

Palavras-chave:

Zea mays, crescimento, manejo nutricional, rendimento de grãos

Resumo

Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos do parcelamento e das fontes nitrogenadas aos parâmetros morfológicos e ao rendimento de grãos em híbridos de milho geneticamente modificados. Este estudo foi realizado nas safras agrícolas 2012/2013 e 2013/2014 em Tenente Portela, RS. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso organizado em esquema fatorial (2 x 2 x 11 x 3) sendo, safras agrícolas x híbridos de milho x manejo de nitrogênio x fontes nitrogenadas, dispostos em três repetições. A análise de variância evidenciou interação entre todos os fatores via altura de planta, número de grãos por fileira. Interação significativa via safras agrícolas x híbridos de milho x manejo de nitrogênio para a altura de inserção da espiga e rendimento de grãos. Evidenciou-se interação safras agrícola x manejo de nitrogênio x fontes nitrogenadas, e híbridos de milho x manejo de nitrogênio para a variável altura de inserção da espiga. A característica massa de mil grãos apontou interação via safras agrícolas x híbridos de milho. Os híbridos respondem de maneira similar ao manejo de nitrogênio, onde as diferentes fontes nitrogenadas demonstram comportamento semelhante para as variáveis estudadas, não havendo resposta ao rendimento de grãos. Os diferentes manejos de nitrogênio proporcionam efeitos positivos para as variáveis aferidas, principalmente quando estes foram realizados em estádios iniciais da cultura. A recomendação atual de parcelamento do nitrogênio na cultura do milho está adequada, porém para o híbrido DKB 250 VT PRO2®, em déficit hídrico, o nitrogênio pode ser aplicado até o estádio vegetativo V8.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gustavo Henrique Demari, Universidade Federal de Santa Maria

Mestre em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria

Ivan Ricardo Carvalho, Universidade Federal de Pelotas

Doutorando em Melhoramento Genético pela Universidade Federal de Pelotas

Diego Nicolau Follmann, Universidade Federal de Santa Maria

Doutorando em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria

Velci Queiróz de Souza, Universidade Federal de Santa Maria

Engenheiro Agrônomo – Doutor – Professor da Universidade Federal de Santa Maria – Campus de Frederico Westphalen – RS

Claudir José Basso, Universidade Federal de Santa Maria

Engenheiro Agrônomo – Doutor – Professor da Universidade Federal de Santa Maria – Campus de Frederico Westphalen – RS

Referências

CABEZAS W & PÁDUA R. 2007. Eficiência e distribuição de nitrogênio aplicado em cobertura na cultura de milho consorciada com Brachiaria ruziziensis, cultivada no sistema santa fé. Bragantia 66: 131-140.

CANCELLIER L et al. 2011. Eficiência no uso de nitrogênio e correlação fenotípica em populações tropicais de milho no Tocantins. Revista Ciência Agronômica 42: 139-148.

CARDOSO SM et al. 2011. Fontes e parcelamento do nitrogênio em cobertura na cultura do milho sob plantio direto. Revista Brasileira de Ciências Agrárias 6: 23-28.

CARMO MS et al. 2012. Doses e fontes de nitrogênio no desenvolvimento e produtividade da cultura de milho doce (Zea mays var. Saccharata. rugosa). Bioscience Journal 28: 223-231.

CASTOLDI G et al. 2011. Sistemas de cultivo e uso de diferentes adubos na produção de silagem e grãos de milho. Acta Scientiarum. Agronomy 33: 139-146.

CQFS. 2004. Comissão de Química e Fertilidade do Solo - RS/SC. Manual de Adubação e de Calagem. Porto Alegre: SBCS. 394p.

CRUZ CD. 2006. Programa Genes – Estatística Experimental e Matrizes, 2ª Ed. Viçosa. 285p.

DEMARI G et al. 2016. Importance of nitrogen in maize production. International Journal of Current Research 8: 36629-36634.

FERNANDES F et al. 2005. Doses, eficiência e uso de nitrogênio por seis cultivares de milho. Revista Brasileira de Milho e Sorgo 4: 195-204.

GIRALDI E & FILHO F. 2003. Emprego de fertilizantes de liberação lenta na formação de pomares de citros. Laranja 24: 507-518.

GOES RJ et al. 2013. Características agronômicas e produtividade do milho sob fontes e doses de nitrogênio em

cobertura no inverno. Revista Brasileira de Milho e Sorgo 12: 250-259.

GROSS M et al. 2006. Adubação nitrogenada, densidade de semeadura e espaçamento entre fileiras na cultura do milho em sistema de plantio direto. Ciência e Agrotecnologia 30: 387-393.

KAPPES C et al. 2009. Influência do nitrogênio no desempenho produtivo do milho cultivado na segunda safra em sucessão à soja. Pesquisa Agropecuária Tropical 39: 251-259.

MACHADO A et al. 1992. Determinação da atividade de enzimas envolvidas no metabolismo do nitrogênio em diferentes genótipos de milho. Revista Brasileira Fisiologia Vegetal 4: 45-47.

MEIRA FA et al. 2009. Fontes e épocas de aplicação do nitrogênio na cultura do milho irrigado. Semina: Ciências Agrárias 30: 275-284.

MAGALHÃES PC et al. 2003. Fisiologia do Milho. Sete Lagoas: Embrapa. 23p. (Circular Técnica 22).

MAR G et al. 2003. Produção do milho safrinha em função de doses e épocas de aplicação de nitrogênio. Bragantia 62: 267-274.

MARSCHNER H. 1995. Mineral nutrition of higher plants 2.ed. San Diego: Academic Press. 889p.

MELO FB et al. 2011. Fertilização nitrogenada, densidade de plantas e rendimento de milho cultivado no sistema plantio direto. Revista Ciência Agronômica 42: 27-31.

NARDINO M et al. 2016. Genetic parameters in maize hybrids analysis in different environments. International Journal of Current Research 8: 35552-35556.

OKUMURA RS et al. 2011. Uso de fertilizante nitrogenado na cultura do milho. Revista Brasileira de Tecnologia Aplicada nas Ciências Agrárias 4: 226–244.

QUEIROZ AM et al. 2012. Avaliação de diferentes fontes e doses de nitrogênio na adubação da cultura do milho (Zea mays L.). Revista Brasileira de Milho e Sorgo 10: 257-266.

SANTOS PA et al. 2010. Adubos verdes e adubação nitrogenada em cobertura no cultivo do milho. Revista Brasileira de Milho e Sorgo 9: 123-134.

SCHIAVINATTI AF et al. 2011. Influência de fontes e modos de aplicação de nitrogênio nos componentes da produção e produtividade do milho irrigado no cerrado. Bragantia 70: 925-930.

SCHONINGER EL et al. 2012. Fontes e métodos de aplicação de nitrogênio na cultura do milho. Revista Agrarian 5: 365-372.

SILVA EC et al. 2005. Doses e épocas de aplicação de nitrogênio na cultura do milho em plantio direto sobre Latossolo Vermelho. Revista Brasileira Ciência do Solo 29: 353-362.

SORATTO RP et al. 2012. Parcelamento de fontes alternativas de nitrogênio no milho safrinha em sucessão à soja. Científica 40: 179-188.

SOUZA JA et al. 2011. Adubação nitrogenada na cultura do milho safrinha irrigado em plantio direto. Bragantia 70: 447-454.

SOUZA RS et al. 2013. Produtividade e qualidade do milho doce em diferentes populações de plantas. Semina. Ciências Agrárias 34: 995-1010.

STRECK EV et al. 2008. Solos do Rio Grande do Sul. 2.ed. Porto Alegre: EMATER. 127p.

VARVEL GE et al. 1997. Ability for in-season correction of nitrogen deficiency in corn using chlorophyll meters. Soil Science Society of America Journal 61: 1233-1239.

VALDERRAMA M et al. 2011. Fontes e doses de NPK em milho irrigado sob plantio direto. Pesquisa Agropecuária Tropical 41: 254-263.

VASCONCELLOS CA et al. 1998. Acúmulo de matéria seca e de nutrientes em milho cultivado no período inverno-primavera. Pesquisa Agropecuária Brasileira 33: 1835-1945.

VELOSO MEC et al. 2006. Doses de nitrogênio na cultura do milho, em solos de várzea, sob sistema de drenagem subterrânea. Revista Brasileira de Milho e Sorgo 5: 382-394.

VON PINHO RG et al. 2008. Adubação nitrogenada, densidade e espaçamento de híbridos de milho em sistema plantio direto na região sudeste do Tocantins. Bragantia 67: 733-739.

ZUCARELI C et al. 2014. Desempenho agronômico do milho safrinha em resposta às épocas de aplicações e fontes de nitrogênio. Científica 42: 60-67.

Downloads

Publicado

2018-09-26

Como Citar

DEMARI, Gustavo Henrique; CARVALHO, Ivan Ricardo; SZARESKI, Vinicius Jardel; FOLLMANN, Diego Nicolau; SOUZA, Velci Queiróz de; BASSO, Claudir José. Fontes e parcelamento do nitrogênio em híbridos de milho geneticamente modificados. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 17, n. 3, p. 325–335, 2018. DOI: 10.5965/223811711732018325. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/6534. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigo de Pesquisa - Ciência de Plantas e Produtos Derivados

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.