Viabilidade de sementes de aveia preta no solo em função do tempo de enterrio
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811712332024448Palavras-chave:
sobrevivência, banco de sementes, solo, germinação, tetrazólioResumo
Este trabalho teve como objetivo verificar se há efeito temporal na previsão de sementes de aveia preta em condições naturais após a colheita, sob enterro. Os tratamentos foram arranjados em esquema bifatorial, com cinco genótipos de aveia preta e oito períodos de exumação (90; 180; 270; 360; 450; 540; 630 e 720 dias após o enterro), distribuídos em quatro repetições de cem sementes enterradas a 10 cm de profundidade. Após cada exumação, separação e contagem das sementes, aquelas que não germinaram, não apodreceram ou foram predadas foram consideradas como sementes inteiras, que passaram por processo de assepsia e especificadas para verificação das previsões pelo teste de germinação e vigor pelo teste de tetrazólio. Os genótipos apresentaram percentual de sementes decrescente ao longo do tempo, Agro Planalto apresentou o menor percentual aos 360 dias após o enterro, Agro Esteio aos 450 dias, Agro Coxilha, Agro Quaraí e Agro Zebu aos 540 dias. A porcentagem de sementes vivas diferentes entre os genótipos apenas no terceiro período de exumação (270 dias após o enterro), os menores percentuais de sementes vivas foram identificados nos genótipos Agro Esteio e Agro Planalto aos 360 dias após o enterro, em Agro Coxilha e Agro Quaraí aos 450 dias e Agro Zebu aos 540 dias. As sementes de aveia preta permanecem viáveis no solo por um período de 450 dias após o enterro.
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