Avaliação do potencial agrícola e conflitos de uso das terras na microbacia Lajeado Pessegueiro, Santa Catarina

Autores

  • Ludmila Nascimento Machado UFSC
  • Arcângelo Loss UFSC
  • Ivan Luiz Zilli Bacic EPAGRI
  • Denilson Dortzbach
  • Heloísa de Campos Lalane

DOI:

https://doi.org/10.5965/223811711632017308

Palavras-chave:

sistema de informações geográficas, aptidão agrícola, planejamento racional do solo.

Resumo

Este trabalho propôs o uso da Metodologia para Classificação da Aptidão de Uso das Terras do Estado de SC (MCAUTSC) e o Sistema de Avaliação da Aptidão Agrícola das Terras (SAAAT), para a avaliação da aptidão agrícola das terras e posterior identificação dos conflitos de uso na microbacia Lajeado Pessegueiro, Guarujá do Sul, SC. Para a elaboração do mapa de aptidão de uso das terras foi feita a sobreposição dos polígonos de fisiografia e do mapa de solos da microbacia. O mapa de Conflito de Uso das Terras resultou da sobreposição do Mapa de Aptidão Agrícola com os mapas de Uso e Cobertura das Terras. Por meio da metodologia de MCAUTSC, as classes de aptidão predominantes foram para lavouras (2d e 2e), com 35,92% da área e pastagens (3dpr e 3 prp), com 45,21% da área. Para os conflitos de uso, verificou-se o predomínio das classes subutilização (31,20%), seguido das classes conflitos de uso (28,45%) e uso com restrição (23,43%), sendo a menor proporção para a classe uso sem restrição (16,92%). Para o SAAAT, as classes de aptidão predominantes foram pastagens (4p = 32,6%) e lavouras (2 = 29,3%). Para os conflitos de uso, verificou-se predomínio da classe de uso sem restrição (52,76%) e conflitos de uso (23,61%), com menor proporção para a classe de uso com restrição (6,25%). Na maior parte da área da microbacia, os dois métodos indicaram aptidão para pastagens, divergindo apenas em algumas áreas em que MCAUTSC indica pastagem e SAAAT indica aptidão regular para lavouras. No geral, as indicações para as áreas de lavouras também foram as mesmas nos dois métodos. O que difere os métodos entre si é que MCAUTSC define bem os fatores limitantes da área em questão, enquanto que o SAAAT demonstra mais os níveis de manejo baseado no nível tecnológico disponível.

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Biografia do Autor

Ludmila Nascimento Machado, UFSC

Engenheira Agrônoma. Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Agroecossistemas da Universidade Federal de Santa Catarina, Rod. Admar Gonzaga, 1346, Centro de Ciencias Agrarias, Itacorubi, Florianopolis, 88034-000, SC.

Arcângelo Loss, UFSC

Professor do Programa de posgraduação em Agroecossistemas, UFSC, Centro de Ciencias Agrarias, Itacorubi, Florianopolia, 88034-000,

Ivan Luiz Zilli Bacic, EPAGRI

Pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de SC (EPAGRI), Rod. Admar Gonzaga, 1347, Itacorubi, Florianópolis, 88034-000, SC

Denilson Dortzbach

Pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de SC (EPAGRI), Rod. Admar Gonzaga, 1347, Itacorubi, Florianópolis, 88034-000, SC

Heloísa de Campos Lalane

Geógrafa. Mestre em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental. EPAGRI, Rod. Admar Gonzaga, 1347, Itacorubi, Florianópolis, 88034-000, SC.

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Publicado

2017-09-25

Como Citar

MACHADO, Ludmila Nascimento; LOSS, Arcângelo; BACIC, Ivan Luiz Zilli; DORTZBACH, Denilson; LALANE, Heloísa de Campos. Avaliação do potencial agrícola e conflitos de uso das terras na microbacia Lajeado Pessegueiro, Santa Catarina. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 16, n. 3, p. 308–323, 2017. DOI: 10.5965/223811711632017308. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/223811711632017308. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigo Completo - Ciência do Solo e do Ambiente

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