Enraizamento de estacas de erva-baleeira em função de diferentes concentrações de ácido indol butírico e número de folhas

Autores

  • Adélia Maria Bischoff Universidade Federal do Paraná - UFPR Setor de Produção Vegetal - Agronomia
  • Daniel William Vendramim Universidade Federal do Paraná - UFPR Setor de Produção Vegetal - Agronomia
  • Erik Nunes Gomes Universidade Federal do Paraná - UFPR Setor de Produção Vegetal - Agronomia
  • Katia Christina Zuffellato Ribas Universidade Federal do Paraná - UFPR Setor de Ciências Biológicas
  • Mara Luana Engel Universidade Federal do Paraná - UFPR Setor de Ciências Florestais
  • Renata de Almeida Maggioni Universidade Federal do Paraná - UFPR Setor de Ciências Biológicas

DOI:

https://doi.org/10.5965/223811711612017041

Palavras-chave:

Varronia curassavica Jacq, Plantas medicinais, Propagação vegetativa, Auxina.

Resumo

Varronia curassavica Jacq. (Boraginaceae), erva-baleeira, é uma planta medicinal com interesse comercial devido sua atividade anti-inflamatória. A espécie pode ser propagada por sementes, todavia a propagação vegetativa possibilita a obtenção de plantios mais uniformes em relação aos aspectos agronômicos e fitoquímicos. Nesse sentido, objetivou-se com o presente trabalho, avaliar o efeito da aplicação de diferentes concentrações de ácido indol butírico (AIB) e a confecção de estacas caulinares com diferentes números de folhas, na indução da rizogênese da espécie. O experimento foi conduzido no mês de agosto (estação de inverno), em arranjo fatorial 3x2, com três concentrações de AIB (0, 1500 e 3000 mg L-1) e dois tipos de estacas (estacas confeccionadas com duas folhas ou uma folha). O experimento foi conduzido em casa de vegetação com nebulização intermitente. Após 60 dias avaliou-se a porcentagem de estacas enraizadas, número de raízes por estaca, comprimento das três maiores raízes por estaca, porcentagem de estacas com calos, porcentagem de estacas vivas não enraizadas, porcentagem de estacas mortas e porcentagem de estacas com brotação. Houve diferença significativa para número de raízes por estaca, que foi maior na concentração de 3000 mg L-1 em relação ao tratamento sem aplicação de AIB (32,5%), e para porcentagem de estacas com calos (15,0%), também maior para estacas com duas folhas na concentração de 3000 mg L-1 de AIB. Para os demais fatores não foi observada diferença estatística entre os tratamentos. Conclui-se que o número de folhas e diferentes concentrações de AIB tiveram baixa influência no enraizamento adventício da espécie, principalmente devido a estação de inverno.

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Publicado

2017-03-09

Como Citar

BISCHOFF, Adélia Maria; VENDRAMIM, Daniel William; GOMES, Erik Nunes; RIBAS, Katia Christina Zuffellato; ENGEL, Mara Luana; MAGGIONI, Renata de Almeida. Enraizamento de estacas de erva-baleeira em função de diferentes concentrações de ácido indol butírico e número de folhas. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 16, n. 1, p. 41–47, 2017. DOI: 10.5965/223811711612017041. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/223811711612017041. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigo Completo - Ciência de Plantas e Produtos Derivados

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