A aplicação de brassinosteroide 28-homocatasterona reduz a podridão estilar em tomates ‘BRS Montese’
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811712142022428Palavras-chave:
Solanum lycopersicum, cálcio, desordens fisiológicas, Lycopersicon esculentum, xilemaResumo
Avaliamos o efeito da 28-homocatasterona na funcionalidade do xilema e sua relação com a ocorrência de podridão estilar (PE) e a qualidade de tomates 'BRS Montese'. Os tomateiros foram cultivados em ambiente protegido, com sistema semi-hidropônico. Durante a plena floração, as flores abertas foram selecionadas, marcadas e polinizadas. Após dois dias, as flores receberam a aplicação de 28-homocatasterona na concentração de 10-6 M ou água deionizada (controle). Os tratamentos foram reaplicados semanalmente até 24 dias após a primeira aplicação (DAPF). Aos 24 DAPF, os frutos foram colhidos e avaliados quanto à massa fresca, textura (força de ruptura da epiderme e resistência a penetração da polpa), cor da casca, funcionalidade do xilema, permeabilidade da membrana, concentração de cálcio apoplástico e incidência de PE. A aplicação de 28-homocatasterona a 10-6 M não aumentou a massa fresca nem alterou os atributos de textura dos frutos. No entanto, a 28-homocatasterona aumentou ou manteve a funcionalidade do xilema, o que foi associado ao aumento da concentração de cálcio apoplástico e redução da ocorrência de PE em tomates 'BRS Montese'. Assim, a aplicação de catasterona 10-6 M pode ser uma alternativa para o controle de PE em tomates.
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