Caracteres morfológicos e rendimento de grãos de híbridos simples de milho em diferentes ambienteso em diferentes ambientes
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811711732018462Palavras-chave:
Zea mays L., caracteres morfo-agronômicos, potencial produtivo, resposta morfológicaResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento dos caracteres morfológicos e o rendimento de grãos de híbridos simples de milho cultivados em diferentes ambientes. Foram conduzidos três ensaios no Rio Grande do Sul, utilizando o delineamento experimental de blocos casualizados em esquema fatorial, sendo sete (híbridos simples) x três (ambientes de cultivo), dispostos em três repetições. Na análise de variância conjunta observou-se interação genótipos x ambientes para os caracteres diâmetro da espiga, número de grãos por fileira, diâmetro do sabugo, massa de grãos por espiga e rendimento de grãos. O número de fileiras por espiga e a massa de mil grãos não sofreram influência dos ambientes de cultivo sendo características intrínsecas de cada genótipo. O comprimento da espiga foi similar entre os híbridos, sendo influenciado apenas pelo ambiente de cultivo. A altura de planta e prolificidade foram maiores em Vista Gaúcha, RS, já em Tenente Portela foi observado maior altura de inserção de espiga, número de grãos por fileira, massa de espiga, massa de grãos por espiga e rendimento de grãos. Os híbridos DKB 290 PRO 3® e DKB 315 PRO 3® apresentaram as maiores produtividades na média dos ambientes estudados.
Downloads
Referências
ALMEIDA ML et al. 2003. Crescimento inicial de milho e sua relação com o rendimento de grãos. Ciência Rural 33: 189-194.
ALVES JO et al. 2012. Síntese de nano materiais de carbono a partir de resíduos de milho (DDGS). Química Nova 35: 1534-1537.
ARGENTA G et al. 2003. Potencial de rendimento de grãos de milho em dois ambientes e cinco sistemas de produção. Scientia Agraria 4: 27-34.
BASI S. 2013. Associação de Azospirillum brasilense e de nitrogênio em cobertura na cultura do milho. Dissertação (Mestrado em Agronomia). Guarapuava: UNICENTRO. 50p.
BERGAMASCHI H et al. 2006. Déficit hídrico e produtividade na cultura do milho. Pesquisa Agropecuária Brasileira 41: 243-249.
CARDOSO MJ et al. 2012. Identificação de cultivares de milho com base na análise de estabilidade fenotípica no Meio-Norte brasileiro. Revista Ciência Agronômica 43: 346-353.
CARGNELUTTI-FILHO A et al. 2007. Comparação de métodos de adaptabilidade e estabilidade relacionados à produtividade de grãos de cultivares de milho. Bragantia 66: 571-578.
CARVALHO CGP et al. 2002. Interação genótipo x ambiente no desempenho produtivo da soja no Paraná. Pesquisa Agropecuária Brasileira 37: 989-1000.
CARVALHO IR et al. 2014. Desempenho agronômico de híbridos de milho em ambiente irrigado e sequeiro. Enciclopédia Biosfera 10: 1144-1153.
CHURATA BGM & AYLA-OSUNA JT. 1996. Correlações genotípica, fenotípica e de ambiente e análise de trilha em caracteres avaliados no composto de milho (Zea mays) arquitetura. Ceres 43: 628-636.
CONAB. 2017. Companhia Nacional de Abastecimento. Acompanhamento da safra brasileira de grãos. v. 4, n. 5, 166p. Disponível em: <http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/17_02_16_11_51_51_boletim _graos_fevereiro _2017.pdf>. Acesso em: 21 fev. 2017.
COSTA EFN et al. 2010. Interação entre genótipos e ambientes em diferentes tipos de híbridos de milho. Pesquisa Agropecuária Brasileira 45: 1433-1440.
CRUZ CD. 2013. GENES - a software package for analysis in experimental statistics and quantitative genetics. Acta Scientiarum. Agronomy 35: 271-276.
DOURADO-NETO D et al. 2003. Efeito da população de plantas e do espaçamento sobre a produtividade de milho. Revista Brasileira de Milho e Sorgo 2: 63-77.
GUISCEM JM et al. 2002. Características morfológicas e fisiológicas do milho que influenciam a perda de água do grão. Revista Brasileira de Milho e Sorgo 1: 28-37.
KUMAR V et al. 2015. Correlation, path and genetic diversity analysis in maize (Zea mays L.). Environment & Ecology 33: 971–975.
LEMOINE R et al. 2013. Source-to-sink transport of sugar and regulation by environmental factors. Frontiers in Plant Science 4: 1-21.
LOPES SJ et al. 2007. Relações de causa e efeito em espigas de milho relacionadas aos tipos de híbridos. Ciência Rural 37: 1536-1542.
NATARAJ V et al. 2014. Correlation and path analysis in certain inbred genotypes of maize (Zea Mays L.) at Varanasi. International Journal of Innovative Research and Development 3: 14-17.
NARDINO M et al. 2016. Diallel cross analysis in maize. International Journal of Current Research 8: 35686-35692.
NDHLELA T et al. 2014. Genotype x environment interaction of maize grain yield using AMMI biplots. Crop Science 54: 1992 -1999.
PARENTONI SN et al. 2013. Implications on the introduction of transgenics in Brazilian maize breeding programs. Crop Breeding and Applied Biotechnology 13: 9-22.
PENARIOL FG et al. 2003. Comportamento de cultivares de milho semeadas em diferentes espaçamentos entre linhas e densidades populacionais, na safrinha. Revista Brasileira de Milho e Sorgo 2: 52-60.
RAMALHO MAP et al. 2012. Aplicações da Genética Quantitativa no Melhoramento de Plantas Autógamas. 1.ed. Lavras. UFLA. 522p.
RIBEIRO JZ & ALMEIDA MIM. 2011. Estratificação ambiental pela análise da interação genótipo x ambiente em milho. Pesquisa Agropecuária Brasileira 46: 875-883.
SANGOI L et al. 2002. Bases morfológicas para maior tolerância dos híbridos modernos de milho a altas densidades de plantas. Bragantia 61: 101-110.
SANGOI L et al. 2010. Perfilhamento e prolificidade como características estabilizadoras do rendimento de grãos do milho, em diferentes densidades. Revista Brasileira de Milho e Sorgo 9: 254-265.
SANGOI L et al. 2011. Perfilhamento, área foliar e produtividade do milho sob diferentes arranjos espaciais. Pesquisa Agropecuária Brasileira 46: 609-616.
SANTOS RF & CARLESSO R. 1998. Déficit hídrico e os processos morfológico e fisiológico das plantas. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental 2: 287-294.
SERPA MS et al. 2012. Densidade de plantas em híbridos de milho semeados no final do inverno em ambientes irrigados e de sequeiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira 47: 541-549.
SILVA PRF et al. 1999. Respostas de híbridos de milho irrigado à densidade de plantas em três épocas de semeadura. Pesquisa Agropecuária Brasileira 34: 585-592.
STORCK L et al. 2014. Análise conjunta de ensaios de cultivares de milho por classes de interação genótipo x ambiente. Pesquisa Agropecuária Brasileira 49: 163-172.
VILELA RG et al. 2012. Desempenho agronômico de híbridos de milho, em função da aplicação foliar de fungicidas. Bioscience Journal 28: 25-33.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Revista de Ciências Agroveterinárias
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os autores que publicam nesta revista estão de acordo com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista os direitos autorais da primeira publicação, de acordo com a Creative Commons Attribution Licence. Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons do tipo atribuição BY.
b) Autores têm autoridade para assumir contratos adicionais com o conteúdo do manuscrito.
c) Os autores podem fornecer e distribuir o manuscrito publicado por esta revista.