Primeiro registro de Aricoris campestris (Bates, 1868) (Lepidoptera: Riodinidae), e ocorrência de insetos danosos na cultura da pitaia (Hylocereus polyrhizus) no Sertão Pernambucano, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811712312024238Palavras-chave:
fruta-do-dragão, Cactácea, semiárido, pragas agrícolasResumo
A pitaieira (Hylocereus polyrhizus) é uma cactácea com grande destaque no mercado de frutas atual. Possui elevada rusticidade e tolerância às condições edafoclimáticas adversas possuindo potencial para o seu cultivo nas regiões semiáridas. Apesar de ser pouco acometida por pragas, a sua exploração comercial pode ser prejudicada se medidas de controle não forem realizadas. Ademais, produtos fitossanitários não foram registrados para o controle de pragas nesta cultura. Devido a isto, o conhecimento de insetos que acometem esta cultura é de fundamental importância para o seu correto controle e o sucesso produtivo do pomar. O objetivo deste estudo foi realizar um levantamento entomofaunístico visando avaliar a ocorrência de insetos danosos em um pomar de pitaia implantado no sertão Pernambucano. A avaliação ocorreu por meio de registros fotográficos, coleta e identificação dos insetos por meio de dados na literatura. Os registros e coletas foram realizadas unicamente no período diurno. Os insetos observados foram: lagarta Aricoris campestris (Bates, 1868) (Lepidoptera: Riodinidae), formiga Atta sexdens rubropilosa (Forel, 1908) (Hymenoptera: Formicidae), arapuá Trigona spinipes (Fabricius, 1793) (Hymenoptera: Apidae), pulgão Myzus persicae (Sulzer, 1776) (Hemiptera: Aphididae). Este trabalho relata o primeiro registro de lagartas de A. campestris, formiga, arapuá e pulgão causando danos na pitaieira.
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