Sensibilidade de plantas de eucalipto (Eucalyptus urograndis) à subdoses do herbicida dicamba
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811712212023028Palavras-chave:
Herbicida auxínico, fitotoxicidade, reflorestamento, produção de biomassa, herbicidas, toxicidade, DicambaResumo
Em decorrência do aumento generalizado de plantas daninhas com resistência a herbicidas, empresas de biotecnologia desenvolveram cultivares de soja e algodão tolerantes ao herbicida dicamba. Essa tecnologia pode, no entanto, aumentar o risco do produto ser deslocado para áreas adjacentes às aplicadas. Neste trabalho objetivou-se avaliar a fitotoxicidade e variáveis biométricas de plantas jovens de eucalipto tratadas com subdoses do herbicida dicamba. O experimento foi realizado em condições de campo em Rio Verde, Goiás, Brasil. Os tratamentos foram representados pela aplicação de 0 (testemunha), 7,5, 15, 30, 60, 120 ou 240 g ea ha-1 de dicamba aos 45 dias após o plantio das mudas no campo. Em termos de fitotoxicidade, as doses de dicamba de 120 e 240 g ea ha-1 causaram maiores danos às plantas de eucalipto em todos os períodos de avaliação. Os sintomas predominantes foram epinastia, aumento do número de brotações e necrose e senescência de ramos e folhas jovens. As doses de herbicidas de 120 e 240 g ea ha-1 comprometeram significativamente a altura e diâmetro das plantas, número de ramos e massa seca de folhas, caules e raízes, interferindo no crescimento e desenvolvimento da cultura do eucalipto. Os resultados indicam que o efeito de subdoses do herbicida dicamba pode interferir no bom desenvolvimento de plantas jovens de eucalipto, podendo causar prejuízos na fase inicial de plantio e prejuízos futuros para os produtores.
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