The decolonial turn in performing arts

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573102512024e0117

Keywords:

decoloniality, theater, creation processes

Abstract

The article proposes, based on the analysis of dramaturgy – Macacos and Makunaimã. O mito através do tempo – to debate the decolonial turn in Brazilian theater. I start from the hypothesis that the artistic questioning of the country's political reality in its recent confrontations - threat of a military coup in the Bolsonaro Government, censorship of countless artistic works in the period, loss of thousands of lives due to the Covid-19 pandemic - contributed to the problematization and, consequently, growth of identity themes in opposition to repression, far-right conservatism and the fight for equal rights and social justice.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Gabriela Lirio Gurgel Monteiro, Federal University of Rio de Janeiro

Pós-doutorado na Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3. França. Doutorado e Mestrado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Professora Associada IV do Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena (PPGAC/UFRJ), do Programa de Estudos Contemporâneos das Artes (PPGCA/UFF) e do curso de Direção Teatral na Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ)  

References

ANDRADE, Joaquim Pedro. Macunaíma. O herói sem nenhum caráter. 1969. (filme)

ANDRADE, Mário de. O turista aprendiz. Edição de texto apurado, anotada e acrescida de documentos por Telê Ancona Lopez, Tatiana Longo Figueiredo; Leandro Raniero Fernandes, colaborador. Brasília, DF : Iphan, 2015.

ANDRADE, Mário de. A imagem de Mário. Fotobiografia de Mário de Andrade. Rio de Janeiro: Edições Alumbramento/Livroarte Editora, 1998.

BANIWA, Denilson. “Perfomance Pajé-Onça Hackeando a 33ª Bienal de Artes de São Paulo”. Disponível em https://www.behance.net/gallery/77978367/Paj-OncaHackeando-a-33-Bienal-de-Artes-de-Sao-Paulo. Acesso em: 10 mar. 2019. (2018a)

BANIWA, Denilson. [Depoimento] Quem sou eu? (2018). Apresentado oralmente em situações públicas. [Transcrição da autora] (2018b)

DUSSEL, Enrique. Transmodernidad e interculturalidad: interpretación desde la filosofia de la liberación. In: Erasmus Revista Para El Dialogo Intercultural, 2023.

ESBELL, Jaider. Makunaimã. O mito através do tempo. 13 de setembro de 2019. Disponível em: http://www.jaideresbell.com.br/site/2019/09/13/makunaima-o-mito-atraves-do-tempo/ Acesso em: 10 nov. 2023.

ESBELL, Jaider. O meu avô em mim. Disponível: http://www.jaideresbell.com.br/site/2018/08/26/makunaima-o-meu-avo%CC%82-em-mim/ Acesso em: 13 nov. 2023.

FERDINAND, Malcom. Uma ecologia decolonial. Pensar a partir do mundo caribenho. São Paulo: UBU Editora, 2022.

GARRAMUÑO, Florencia. Frutos estranhos: sobre a inespecificidade na estética contemporânea. Rio de Janeiro: Rocco, 2014.

KRENAK, Ailton. Futuro ancestral. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

LIRIO, Gabriela. “Teatro brasileiro e censura no governo Bolsonaro”. IdeAs [En ligne], 21 | 2023, mis en ligne le 01 mars 2023, consulté le 10 mai 2024. URL :http://journals.openedition.org/ideas/15504.

DOI : https://doi.org/10.4000/ideas.15504

MACUNAÍMA – o livro de Mário de Andrade. In: Diário Nacional, 7 de agosto, 1928.

MARTINS, Leda Maria. Performances do tempo-espiralar, poéticas do corpo-tela. Rio de Janeiro: Cobogó, 2021.

MIGNOLO, Walter D. Histórias locais/projetos globais. Colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2020.

NASCIMENTO, Clayton. Macacos. Rio de Janeiro: Cobogó, 2022.

PAIVA, Alessandra Simões. A virada decolonial na arte brasileira. Bauru/São Paulo: Mireveja, 2022.

QUIJANO, Anibal. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais (2005). Disponível em: https://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/sur-sur/20100624103322/12_Quijano.pdf Acesso em 05/03/2024.

QUINTERO, P; FIGUEIRA E PAZ, P; ELIZALDE, C. Uma breve história dos estudos decoloniais, 2019. Disponível em: https://assets.masp.org.br/uploads/temp/temp-QE1LhobgtE4MbKZhc8Jv.pdf Acesso em: 05 mar. 2024.

SANTIAGO, Silviano. História de um livro.(Livreto). UFRJ: Papeis Avulsos, 1989.

SANTOS, Antônio Bispo dos. A terra dá, a terra quer. São Paulo: UBu Editora/PISEAGRAMA, 2023.

SEGATO, Rita. Cenas de um pensamento incômodo. Gênero, cárcere e cultura em uma visada decolonial. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2022.

SELIGMANN-SILVA, Márcio. A virada testemunhal e decolonial do saber histórico. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2022.

SOUZA, Gilda de Mello e. O tupi e o alaúde: uma interpretação de Macunaíma. São Paulo: Duas Cidades, 1979.

TAUREPANG [et al.] Makunaimã: o mito através do tempo. São Paulo: Elefante, 2019.

Published

2024-07-24

How to Cite

MONTEIRO, Gabriela Lirio Gurgel. The decolonial turn in performing arts. Urdimento: Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 2, n. 51, p. 1–21, 2024. DOI: 10.5965/1414573102512024e0117. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/25561. Acesso em: 27 jul. 2024.

Issue

Section

Dossiê Temático: O que fazer com a teoria teatral?