Traços de colonialidade em narrativas de licenciandas em Música: abordagens (auto)biográficas como ponte entre experiências de vida e formação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/2525530408012023e0201

Palavras-chave:

educação musical, licenciatura em música, pesquisa (auto)biográfica

Resumo

Este artigo objetiva apresentar dados parciais de uma pesquisa de mestrado que analisou a influência de ambientes institucionalizados e não-institucionalizados de educação musical na formação de discentes de um curso de licenciatura em música de uma universidade do Norte do país, na perspectiva dos próprios alunos. A pesquisa que originou tais dados percorreu pressupostos teórico-metodológicos (auto)biográficos e desenhou-se a partir de uma construção narrativa inspirada na biografia educativa e músico-educativa. O estudo deste material biográfico foi realizado a partir da Análise do Discurso, em que se ponderou sobre traços de colonialidade presentes nos discursos dos participantes da pesquisa que parecem dificultar diálogos e fazeres musicais em uma perspectiva contra-hegemônica. Para que essa dificuldade seja minimizada, sinaliza-se a necessidade de que haja uma ponte entre experiências musicais ocorridas em diferentes espaços de aprendizagem musical, o que pode ser realizado por meio da exploração de metodologias (auto)biográficas em contextos de formação.

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Biografia do Autor

Pâmela Barroso de Araújo Cruz, Federal University of Roraima

Graduada em Música pela Universidade Federal de Roraima (2019.1).  Mestrado em Educação (UFRR 2020) com bolsa Capes - DS. Membra do Grupo de Estudos e Pesquisas (Auto)Biográficas em Educação Musical (GEPAEM), vinculado à PRPPG-UFRR. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino. Atuou como professora voluntária (sem vínculo empregatício) de Canto coral em São Gabriel da Cachoeira - Amazonas, cidade mais indígena do Brasil, durante o ano de 2021.

Jéssica de Almeida, University of Brasília

Professora do Curso de Licenciatura em Música da Universidade de Brasília (UnB) e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Roraima (UFRR). Doutora em Educação (Linha de Pesquisa Educação e Artes) pela Universidade Federal de Santa Maria (2019), Mestre em Educação (2016) e Licenciada em Música (2012) pela mesma instituição. É líder do Grupo de Estudos e Pesquisas (Auto)Biográficas em Educação Musical (GEPAEM) a partir do qual desenvolve pesquisas sobre a formação e atuação de professores, especialmente, de música, em diferentes contextos a partir de abordagens (auto)biográficas. Integra a diretoria da Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM) como secretária e representa o estado Roraima no Fórum Latinoamericano de Educação Musical (Fladem).

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Publicado

2023-06-17

Como Citar

CRUZ, Pâmela Barroso de Araújo; ALMEIDA, Jéssica de. Traços de colonialidade em narrativas de licenciandas em Música: abordagens (auto)biográficas como ponte entre experiências de vida e formação. Orfeu, Florianópolis, v. 8, n. 1, p. e0201, 2023. DOI: 10.5965/2525530408012023e0201. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/orfeu/article/view/22991. Acesso em: 22 nov. 2024.

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