Morfofisiologia de plantas de couve manteiga sob concentrações de húmus líquido

Autores

  • Maria Eunice Lima Rocha Mestranda em Agronomia (Produção Vegetal) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Pablo Wenderson Ribeiro Coutinho Doutorando em Agronomia (Produção Vegetal) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Mayra Taniely Ribeiro Abade Mestranda em Agronomia (Produção Vegetal) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Adriano Mitio Inagaki Doutor em Agronomia (Produção Vegetal), pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Danielle Acco Cadorin Doutoranda em Agronomia (Produção Vegetal) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Livia Maria Lemos Hoepers Mestre em Agronomia (Produção Vegetal), pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5965/223811711842019438

Palavras-chave:

adubação orgânica, Brassica oleracea, fotossíntese líquida

Resumo

A couve manteiga (Brassica oleracea var. acephala L.) pertence à família Brassicaceae e vários estudos têm demonstrado as variações ocorridas nas trocas gasosas entre as plantas e a atmosfera, em virtude de práticas ou de tratamentos aplicados às culturas agrícolas, com consequentes estados de estresse e reflexos negativos sobre os processos metabólicos das plantas. Além de ser uma opção para quem busca produção orgânica, o húmus líquido é uma estratégia econômica e eficiente que com inúmeros benefícios, tanto econômicos quanto agronômicos. Neste sentido, objetivou-se, avaliar algumas variáveis fisiológicas e morfológicas em plantas de couve, com concentrações de húmus líquido. O experimento foi conduzido em ambiente protegido na área experimental do setor de Horticultura e Controle Biológico pertencente à UNIOESTE, no município de Marechal Cândido Rondon, PR. Os tratamentos foram constituídos por cinco doses de húmus líquido (0, 5, 10, 15 e 20%). A adubação com o húmus líquido influenciou significativamente a fotossíntese líquida, concentração interna de CO2 e eficiência do uso da água. Massas secas de caule, folha e total não foram influenciadas pelos tratamentos. O número de folhas por planta e a área foliar foram afetadas pelas concentrações de húmus líquido. Apesar das variáveis transpiração e condutância estomática não terem apresentado diferença significativa, os demais parâmetros apresentaram resultados positivos em relação ao acréscimo de húmus líquido. Entretanto, o maior número de folhas por planta não influenciou na taxa de assimilação de CO2.

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Publicado

2019-12-12

Como Citar

ROCHA, Maria Eunice Lima; COUTINHO, Pablo Wenderson Ribeiro; ABADE, Mayra Taniely Ribeiro; INAGAKI, Adriano Mitio; CADORIN, Danielle Acco; HOEPERS, Livia Maria Lemos. Morfofisiologia de plantas de couve manteiga sob concentrações de húmus líquido. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 18, n. 4, p. 438–443, 2019. DOI: 10.5965/223811711842019438. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/9721. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigo de Pesquisa - Ciência de Plantas e Produtos Derivados

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