Indução de tolerância à murcha bacteriana em híbridos de tomates por aplicação de giberelina
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811711712018054Palavras-chave:
Solanum lycopersicum L., Ralstonia solanacearum, Solanum, Lycopersicon esculentum, Solanaceae, Giberelinas, frutasResumo
A murcha-bacteriana (Ralstonia solanacearum) é um sério problema para a produção de solanáceas em diversas regiões brasileiras, principalmente, sob ambientes protegidos. A giberelina (GA3) é um hormônio que tem sua eficiência comprovada para o aumento de diversas características em plantas de tomate, porém não há estudo a respeito do potencial desse hormônio para a indução de tolerância à doença. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar o efeito da aplicação de giberelina para aumentar a tolerância em híbridos de tomate à murcha bacteriana. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 8x5 (híbridos e épocas de aplicação), com três repetições. Foram estudadas as variáveis de altura de planta, número de flores, diâmetro transversal dos frutos, massa fresca da parte aérea, número de frutos e peso dos frutos após 120 dias do plantio. Verificou-se que existe diferença significativa para todas as variáveis estudadas e, também, para as fontes de variação. A giberelina é capaz de induzir aumento da tolerância em plantas de tomate à murcha-bacteriana, entretanto a época de aplicação depende do híbrido e da variável desejada para se obter o melhor desempenho. A aplicação feita no 24° dia, após o plantio, foi a que mais apresentou ganhos elevados nos diferentes híbridos e variáveis, seguido do 32° dia.
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