Carvão ativado no estabelecimento in vitro de cultivares de framboeseira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/223811711642017406

Palavras-chave:

Rubus idaeus, oxidação, compostos fenólicos, Rubus, antioxidantes

Resumo

A propagação da framboeseira (Rubus idaeus L.) é comumente realizada a partir da estacas de raízes. Embora, os frutos possuam sementes viáveis, a reprodução sexuada não é desejada, em razão, de algumas desvantagens, tais como: dormência, elevada variabilidade genética período de juvenilidade. Dessa forma, a micropropagação in vitro é uma técnica viável para o processo de formação de mudas, pois, preserva características genéticas desejáveis das plantas-matrizes, servindo como uma alternativa para os produtores. Objetivou-se então avaliar o efeito de diferentes concentrações de carvão ativado, suplementado ao meio de cultura para as diferentes cultivares de framboeseira. Utilizaram-se o carvão ativado (0; 2 e 4 g L-1), e as cultivares de framboeseira (Indian Summer, Heritage, Willamette, Golden Bliss, Polana, Fallgold, Schönemann e Bababerry). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado arranjado em esquema bifatorial, com quatro repetições. Cada repetição composta por 25 tubos e um explante por tubo. Melhor controle de oxidação foi observado para as cultivares Golden Bliss, Polana, Fallgold, Schönemann e Bababerry, cultivados em meio de cultura acrescido de 4 g L-1 de carvão ativado, devido a absorção de compostos fenólicos liberados no meio de cultura.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cíntia de Moraes Fagundes, Universidade Federal de Pelotas

Departamento de Fitotecnia

PPGA Fruticultura de Clima Temperado

Roseane Maidana Moreira, Universidade Federal de Pelotas

Departamento de Fitotecnia

PPGA Fruticultura de Clima Temperado

Aline Ramm, Universidade Federal de Pelotas

Departamento de Fitotecnia

PPGA Fruticultura de Clima Temperado

Márcia Wulff Schuch, Universidade Federal de Pelotas

Departamento de Fitotecnia

PPGA Fruticultura de Clima Temperado

Zeni Fonseca Pinto Tomaz, Universidade Federal de Pelotas

Departamento de Fitotecnia

PPGA Fruticultura de Clima Temperado

Referências

AFFONSO LB et al. 2015. Microjardim clonal de mirtileiro em sistemas de cultivo sem solo. Revista Brasileira de Fruticultura 37: 1037-1044.

ALBINO BES et al. 2010. Controle da oxidação no estabelecimento in vitro de bacupari. In: XIX Congresso de Pós-Graduação da UFLA. Anais..... Lavras: Universidade Federal de Lavras. p.225-228.

ANDRADE MW et al. 2000. Micropropagação da aroeira (Myracrodruon urundeuva Fr. All). Ciência e Agrotecnologia 24: 174-180.

ANTONIOLLI LR et al. 2011. Controle alternativo de podridões pós-colheita de framboesas. Pesquisa Agropecuária Brasileira 46: 979-984.

ANTUNES LEC. 2006. Amora-preta (Rubus spp). Revista Brasileira de Fruticultura 28: 339-558.

FACHINELLO JC et al. 2011. Situação e perspectivas da fruticultura de clima temperado no Brasil. Revista Brasileira de Fruticultura 33: 109-120.

GALDIANO-JÚNIOR RF et al. 2010. Morfologia do fruto, semente e propagação in vitro de Caularthron bicornutum (Orchidaceae). Revista EPeQ Fafibe 1: 64-68.

GONÇALVES ED et al. 2011. Implantação, cultivo e pós-colheita de framboesa no Sul de Minas Gerais. Belo Horizonte: EPAMIG. 5p. (Circular Técnica, 145).

GRATTAPAGLIA D & MACHADO MA. 1998. Micropropagação. In: TORRES AC et al. (Eds.) Cultura de Tecidos e Transformação Genética de Plantas. Brasília: Embrapa. p.183-260.

HAN C et al. 2004. Edible coatings to improve storability and enhance nutritional value of fresh and frozen strawberries (Fragaria X ananassa) and raspberries (Rubus idaeus). Postharvest Biology and Technology 33: 67-78.

JUNGHANS TG & SOUZA AS. 2013. Aspectos práticos da micropropagação de plantas. 2. ed. Brasília: Embrapa. 407p.

MURASHIGE T & SKOOG F. 1962. A revised medium for rapid growth and bioassays with tobacco tissue cultures. Physiologia Plantarum 15: 473-497.

PAIVA PD de O et al. 2007. Controle da oxidação no cultivo in vitro de embriões de estrelícia (Strelitzia reginae). Revista Brasileira de Horticultura Ornamental 13: 107-112.

RASEIRA MC do B et al. 2004. Aspectos técnicos da cultura da framboeseira. Pelotas: Embrapa Clima Temperado. 22p. (Documentos, 120).

SCHUCH MW & PEIL RMN. 2012. Soilless cultivation systems: A new approach in fruit plants propagation in the south of Brazil. In: International Symposium on Advanced Technologies and management towards sustainable greenhouse ecosystems-Green Syszoll. Acta Horticulturae 952: 877-883.

TEZOTTO-ULIANA JV & KLUGE RA. 2013. Framboesa: cultura alternativa para pequenas propriedades rurais em regiões subtropicais. Piracicaba: ESALQ. 3p. (Série Produtor Rural, 55).

THOMAS TD. 2008. The role of activated charcoal in plant tissue culture. Biotechnology Advances 26: 618-631.

Downloads

Publicado

2018-01-24

Como Citar

FAGUNDES, Cíntia de Moraes; MOREIRA, Roseane Maidana; RAMM, Aline; SCHUCH, Márcia Wulff; TOMAZ, Zeni Fonseca Pinto. Carvão ativado no estabelecimento in vitro de cultivares de framboeseira. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 16, n. 4, p. 406–413, 2018. DOI: 10.5965/223811711642017406. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/9106. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo Completo - Ciência de Plantas e Produtos Derivados

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)