Avaliação comportamental de éguas estabuladas em período reprodutivo

Autores

  • Mábio Silvan José da Silva Universidade Estadual de Maringá (UEM-Brasil) e Institut National de la Recherche Agronomique (INRA-France)
  • Rodrigo da Silva Lima Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano/Campus Salgueiro
  • Messias José dos Santos Silva Universidade Federal da Paraíba/Centro de Ciências Agrárias. Areia, PB
  • Jorge Eduardo Cavalcante Lucena Departamento de Zootecnia - Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns
  • Gustavo Ferrer Carneiro Departamento de Zootecnia - Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns
  • Willian Gonçalves do Nascimento Departamento de Zootecnia - Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns
  • Clóves Cabreira Jobim Departamento de Zootecnia - Universidade Estadual de Maringá/Centro de Ciências Agrárias

Palavras-chave:

comportamento, equino, inseminação artificial, transferência de embriões

Resumo

Objetivou-se com o presente trabalho avaliar a expressão das características comportamentais de éguas em período de estro e diestro, estabuladas submetidas a técnicas de inseminação artificial (IA) e transferência de embriões (TE) em uma clínica de reprodução equina. Utilizou-se 16 éguas doadoras das raças Mangalarga Marchador, Quarto de Milha e Campolina, com idades entre três e 12 anos e pesos entre 490 a 740 kg. Essas foram estabuladas em baias individuais de dimensão 4 x 4 metros, tendo acesso a um piquete de exercício durante algumas horas do dia. As éguas foram observadas por um período de 24 horas, anotando a cada dez minutos as atividades e o tempo gasto por cada animal nessas atividades, nas fases de estro e diestro, analisando os parâmetros comportamentais de: frequência de micção (MIC), frequência de defecação (DEF), tempo em ócio (O), tempo gasto com se alimentando (ALI), frequência de consumo de água (H2O), tempo caminhando (CAM), tempo dormindo em pé (DP), tempo dormindo deitado (DD), tempo dormindo em decúbito total (DDT) e presença de vícios (VIC). Não se observou grandes diferenças entre os comportamentos externados pelas éguas nos diferentes períodos, diferindo estatisticamente (P<0,05), apenas a MIC e DD, que foi maior em éguas no estro. Assim, éguas em estro, urinam com maior frequência e, devido a maior agitação diurna, necessitam de maior tempo de descanso.

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Biografia do Autor

Mábio Silvan José da Silva, Universidade Estadual de Maringá (UEM-Brasil) e Institut National de la Recherche Agronomique (INRA-France)

Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco-Unidade Acadêmica de Garanhuns (2010) e mestrado em Ciência Animal e Pastagens pela Universidade Federal Rural de Pernambuco-Unidade Acadêmica de Garanhuns (2012). Atualmente é doutorando do programa de pós-graduação em Zootecnia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), contemplado com bolsa de doutorado sanduíche pelo PDSE/CAPES no Institut National de la Recherche Agronomique (INRA - França), atuando na área de produção animal e pastagem e forragicultura.

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Publicado

2015-02-11

Como Citar

SILVA, Mábio Silvan José da; LIMA, Rodrigo da Silva; SILVA, Messias José dos Santos; LUCENA, Jorge Eduardo Cavalcante; CARNEIRO, Gustavo Ferrer; NASCIMENTO, Willian Gonçalves do; JOBIM, Clóves Cabreira. Avaliação comportamental de éguas estabuladas em período reprodutivo. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 14, n. 1, p. 46–54, 2015. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/5718. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigo Completo - Ciência de Animais e Produtos Derivados