Adaptabilidade e estabilidade fenotípica de clones de cana-de-açúcar no estado de Mato Grosso do Sul utilizando metodologia multi-informação
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811712342024588Palavras-chave:
Interação genótipo x ambiente, melhoramento de espécies semiperenes, Saccharum officinarumResumo
A adaptabilidade e estabilidade de diferentes genótipos são importantes para auxiliar na recomendação de cultivares. Para o conseguir, vários métodos têm sido propostos e a utilização destas metodologias em simultâneo parece permitir a extração de informação mais consistente do que a utilização de cada metodologia separadamente. Portanto, o presente trabalho tem como objetivo estudar a adaptabilidade e estabilidade de genótipos de cana-de-açúcar em termos de toneladas de cana por hectare (TCH) em quatro ambientes de Mato Grosso do Sul e identificar os genótipos superiores através de critérios multi-informação. Os dados do TCH foram coletados na safra 2018/2019, em culturas de terceiro corte, da fase de experimentação do Programa de Melhoramento da Cana-de-Açúcar da Rede Interuniversitária de Desenvolvimento do Setor Canavieiro. O delineamento utilizado foi o de blocos com três repetições em que foram avaliados seis clones de maturação precoce (G1, G2, G3, G4, G5 e G6) e duas variedades comerciais (G7 - RB855156 e G8 - RB966928) em quatro ambientes (1 - Ivinhema, 2- Rio Brilhante, 3- Nova Andradina Fazenda “N.O.” e 4- Nova Andradina Fazenda “E”. A análise conjunta de variância foi obtida a partir dos dados. A adaptabilidade e estabilidade dos genótipos foi avaliada por meio de multi-informação, que incluiu 10 parâmetros, sendo: média geral, potencial médio em diferentes condições ambientais, plasticidade, medida da contribuição relativa para a interação, índice de recomendação Annicchiarico, percentual de adaptabilidade, percentual de estabilidade, padrão J de resposta genotípica, padrão campeão e recomendação centróide Os genótipos G3, G4, G6, G7 e G8 apresentaram alta estabilidade e adaptação específica a ambientes de alta produtividade, como os ambientes 1 e 3. O genótipo G6 supera os genótipos comerciais em produtividade. Os genótipos G1, G2 e G5 apresentam alta estabilidade, adaptação específica a ambientes de baixa produtividade como 2 e 4.
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