Análise físico-química de méis florais produzidos por Apis mellifera L. entre 2018 e 2020 no Estado de Santa Catarina, sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811712312024106Palavras-chave:
Apicultura, ACP, Segurança alimentarResumo
O Brasil é um grande produtor de mel e é reconhecido internacionalmente pela qualidade deste produto. Para avaliar a qualidade do produto foram realizadas análises físico-químicas. Nesse sentido, amostras de mel das onze zonas agroecológicas de Santa Catarina, sul do Brasil, foram analisadas quanto ao teor de umidade, pH, açúcares redutores, sacarose aparente, atividade de água, enzima diastase, cor e reação de Lund. Foram analisadas 65 amostras de mel coletadas na safra 2018-2019 e 50 na safra 2019-2020. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Scott & Knott (p<0,05) com auxílio de scripts implementados em linguagem R. A análise de componentes principais (ACP) também foi aplicada ao conjunto de dados fisico-químicos para verificar possíveis agrupamentos de amostras entre as zonas agroecológicas do estado de SC e interações entre as variáveis. Os valores de umidade e a sacarose aparente apresentaram as maiores discrepâncias em relação ao permitido pela legislação brasileira. Três zonas agroecológicas foram correlacionadas em termos dos dados encontrados. A ACP mostrou serem a umidade, pH e atividade de água parâmetros relevantes ao agrupamento e discriminação das amostras de méis. A partir dos resultados observados, percebe-se a necessidade de monitoramento contínuo da qualidade daquele alimento, bem como a capacitação dos apicultores para colheita, processamento e armazenamento.
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