Desempenho da cultura da soja produzida com produtos químicos e bioinsumos on-farm para controle de pragas e doenças
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811712312024053Palavras-chave:
Glycine max, Microrganismos benéficos, Insumos biológicos, Controle biológicoResumo
A cultura da soja é umas das oleaginosas de maior representação mundial e sua alta produção representa também um alto consumo de produtos químicos para controle de pragas e doenças. Nesse sentido, formas alternativas de controle como uso de microrganismos benéficos multiplicados pelo próprio agricultor são vantajosas. O objetivo do estudo foi avaliar o desempenho da cultura da soja cultivada com o uso de produtos químicos e biológicos on-farm (Bioinsumos) para o controle de pragas e doenças. O experimento foi conduzido em condições de campo em área de lavoura comercial sob condições naturais de clima com três repetições para cada tratamento, sendo agroquímicos e outro bioinsumos. A multiplicação dos bioinsumos deu-se na propriedade rural. A avaliação de matéria seca de plantas foi no estádio fenológico de R2, o número de vagens e o número de grãos por vagens e peso de grãos, ocorreram na maturação fisiológica, sendo determinado o teor de proteína nos grãos de soja. A matéria seca (2515 kg ha-1), peso de grãos (149,3g) e proteína em grãos (43%) não apresentaram diferença estatística, entre os manejos com agroquímicos e bioinsumos. O número de vagens, grãos por vagem e a produção de grãos (1523 versus 2380 kg ha-1) foi maior no sistema químico de produção, podendo ser associado ao déficit hídrico que ocorreu durante o experimento, desfavorecendo os microrganismos dos bioinsumos. Portanto, o manejo químico, comparado com bioinsumos da lavoura apresenta maior produção de grãos de soja (36%) em ano de déficit hídrico.
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