TEMPERATURA, LUMINOSIDADE E MEIO DE CULTURA AFETANDO A PRODUÇÃO DE ESCLERÓCIOS DE Sclerotium rolfsii E Sclerotinia sclerotiorum
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811710112002027Palavras-chave:
cultivo in vitro, fungos formadores de esclerócios, BDAResumo
Neste estudo avaliou-se as condições ideais para a produção in vitro de inóculo de Sclerotium rolfsii e Sclerotinia sclerotiorum. Quantificou-se, em placas de petri com meio de cultura artificial, a produção de esclerócios destes fungos sob diferentes regimes de temperatura, luminosidade e meios de cultura. Esta padronização é necessária quando se deseja produzir inóculo puro e em quantidade elevada, para testes de patogenicidade e de resistência de plantas à doenças. Os experimentos foram conduzidos sob condições controladas de laboratório em um delineamento inteiramente casualizado. Nos testes executados verificou-se que S. rolfsii desenvolveu-se melhor e produziu mais esclerócios em meio BDA (batata, dextrose, ágar) tradicional, a 27ºC e com 24 h de luz branca fluorescente. Todavia, S. sclerotiorum produziu mais esclerócios em BDA, a 21ºC com ou sem luz. Os meios PEGA (peptona, extrato de levedura, glucose e ágar), NA (nutriente ágar) e FA (fécula ou amido de batata, glucose e ágar) não induziram uma formação significativa de esclerócios.
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