Biosseguridade na produção de suínos
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811711622017128Palavras-chave:
carne, produtores, qualidade, sanidade, suinocultura.Resumo
A suinocultura vem se destacando mundialmente nos últimos anos. No Brasil a produção de suínos merece destaque em termos de crescimento devido principalmente as mudanças nos sistemas de criação. Com o modelo de integração, os produtores passaram a ter maiores aportes e orientações técnicas, bem como uma venda pré-estabelecida com a empresa integradora. Com isso, a produção de suínos desenvolveu-se rapidamente nos três Estados do Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) que possuem os maiores rebanhos de suínos do País. Este trabalho teve como objetivo avaliar a situação atual das unidades produtoras de leitões da região Noroeste do Rio Grande do Sul acerca dos principais itens que compõem o programa de biosseguridade, identificando pontos críticos e elencando oportunidades de melhoria. A metodologia adotada consistiu na aplicação de questionário semi-estruturado e visitas às propriedades dos produtores integrados. Com os resultados, observou-se que 27,3% das granjas são Unidades Produtoras de Leitões Desmamados, e 72,7% são Unidades Produtoras de Leitões Descrechados. Com relação ao cercamento, 72,6% das granjas atenderam ao quesito, outro item apontado foi o acesso a água para dessedentação animal, onde 54,5% possuem acesso por via de poço artesiano. A maioria das unidades estudadas atingiu os objetivos e normas de biosseguridade, garantindo assim a sanidade e qualidade da carne suína produzida, mas também se observaram oportunidades de melhorias em relação a alguns quesitos, destacando-se entre estes o cercamento, a cloração de água para dessedentação animal, a localização das lagoas de tratamento e os aspectos relacionados à descarga e carga de animais.Downloads
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