Análise do crescimento e desempenho morfofisiológico de três cultivares de quinoa colombiana cultivadas em casa de vegetação
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811711912020073Palavras-chave:
clorofila, morfologia, fenologia, cultivaresResumo
Quinoa (Amaranthaceae) é um pseudo-cereal nativo produzido em toda a zona sul-americana, onde é utilizada como alimento e alternativa promissora para o cultivo em áreas edafoclimáticas afetadas por fatores antrópicos e naturais. Entre os principais problemas que afetam a produção agrícola, inclui-se aqueles relacionados ao crescimento, desenvolvimento e produção, gerados por limitações de adaptabilidade de novas cultivares em áreas específicas. Por este motivo, esta pesquisa teve como objetivo analisar o crescimento e o comportamento morfológico das cultivares de quinoa Blanca Soracá (BS), Blanca Jericó (BT) e Tunkahuan (T). O estudo foi realizado na estufa da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade de Cauca (Colômbia) a 1880 m.a.n.m A análise permitiu reconhecer que as três cultivares de quinoa apresentam diferentes épocas de desenvolvimento fenológico até a colheita (138,25± 2,3 e 161 ± 1,1 dias). O número de folhas, a altura das plantas e o número de ramos mostram ajuste às equações de regressão sigmoidal (R2 0,99 – 0,98) para as cultivares BJ e T, enquanto o teor de clorofila total foi ajustado para comportamento cúbica (R2 0,90 – 0,89). As cultivares de quinoa expressam comportamentos produtivos associados a ciclos precoces e tardios, mostrando diferenças na produção e peso das sementes.
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