Caracterização das empresas produtoras de pellets em Santa Catarina

Autores

  • Daniela Letícia Nones Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Martha Andreia Brand Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Ana Carolina Battaglin Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5965/2238117118e2019001

Palavras-chave:

organização setorial, energia de biomassa, compactados de madeira

Resumo

O objetivo deste trabalho foi obter uma visão geral das empresas produtoras de pellets provenientes de biomassa residual florestal de Santa Catarina, abordando características relacionadas à matéria-prima, aos equipamentos utilizados, custos de produção, entre outros atributos que influenciam na dinâmica do setor do estado. Foi realizada a aplicação de questionários in loco para cada empresa participante do estudo. As empresas avaliadas iniciaram suas atividades recentemente, a matéria-prima é a maravalha de Pinus spp. com umidade entre 8 e 10% e os equipamentos para peletização são adaptados para biomassa, prejudicando o processo. O mercado interno absorve toda a produção e foi destacado que a criação de uma normatização brasileira seria positiva, principalmente no que diz respeito às classes de qualidade dos pellets. Também foi observada a falta de interação entre as três empresas produtoras de pellets, o que prejudica o crescimento da cadeia produtiva de pellets em Santa Catarina.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Daniela Letícia Nones, Universidade do Estado de Santa Catarina

Departamento de Engenharia Florestal

Martha Andreia Brand, Universidade do Estado de Santa Catarina

Departamento de Engenharia Florestal

Ana Carolina Battaglin, Universidade do Estado de Santa Catarina

Acadêmica do Curso de Engenharia Florestal

Referências

BATALHA MO & SILVA ALDA. 2001. Gerenciamento de sistemas agroindustriais: definições e correntes metodológicas. In: BATALHA MO (Coord.). Gestão Agroindustrial. São Paulo: Atlas. p.23-63.

BRAND MA & COSTA VJ. 2007. Geração de energia: o futuro da biomassa florestal. In: BINOTTO E. Tecnologia e processos agroindustriais. 1.ed. Passo Fundo: UPF. p.141-158.

CALDERON C et al. 2013. Bioenergy outlook. Statistical Report 2013. Brussel: AEBIOM.

CALDERON C et al. 2014. Bioenergy outlook. Statistical Report 2014. Brussel: AEBIOM.

CEN. 2014. European committee for standardization. EN ISO 17225-2:2014 - Solid Solid Biofuels – Fuel Specifications and Classes - Part 2: Graded Wood Pellets. Brussels: European Committee for Standardization.

DIAS JMS et al. 2012. Produção de briquetes e péletes a partir de resíduos agrícolas, agroindustriais e florestais. Brasília: Embrapa Agroenergia.

ESCOBAR JF & COELHO ST. 2014. O Potencial dos pellets de madeira como energia no Brasil. Jornal Biomassa 3: 9-14.

GARCIA DP et al. 2017. O setor de pellets de madeira no Brasil. Revista Ciência da Madeira 8: 21-28.

KRISTÖFEL C et al. 2016. The wood pellet market in Austria: A structural market model analysis. Energy Policy 88: 402-412.

NIEDZIÓŁKA I. 2015. Assessment of the energetic and mechanical properties of pellets produced from agricultural biomass. Renewable Energy 76: 312-317.

NONES DL et al. 2017. Biomassa residual agrícola e florestal na produção de compactados para geração de energia. Revista de Ciências Agroveterinárias 16: 155-164.

NONES DL. 2014. Cadeia produtiva de pellets e briquetes de biomassa residual para geração de energia em Santa Catarina. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) Lages: UDESC. 124p.

SAMPIERI RH et al. 2006. Metodología de la investigación. 5.ed. São Paulo: McGraw-Hill. 624p.

SPANHOL A et al. 2015. Qualidade dos pellets de biomassa florestal produzidos em Santa Catarina para a geração de energia. Floresta 45: 833-844.

Downloads

Publicado

2020-07-28

Como Citar

NONES, Daniela Letícia; BRAND, Martha Andreia; BATTAGLIN, Ana Carolina. Caracterização das empresas produtoras de pellets em Santa Catarina. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 18, n. 5, p. 1–5, 2020. DOI: 10.5965/2238117118e2019001. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/10360. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

XII Simpósio Florestal Catarinense