Hygienic-sanitary and microbiological evaluation of açaí sold in the municipal market of Ver-o-Peso, Belém-PA, Brazil
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811712242023705Keywords:
checklist, good practices, microorganism, pathogen, qualityAbstract
Açaí has great importance for the economy and diet of the population of Pará; however, there is frequent concern related to the quality of this food, since it is susceptible to various contaminations, ranging from harvesting to processing. Thus, the objective of the work was to evaluate the hygienic-sanitary conditions of the boxes that process and commercialize açaí in the municipal market, Ver-o-Peso in Belém-PA, to evaluate the microbiological quality of this product, and to verify compliance with the standards established by current legislation. For the hygienic-sanitary evaluation, a checklist was prepared with 5 evaluation blocks, 31 items and 100 verification sub-items. Microbiological analyses (molds and yeasts, Escherichia coli, Salmonella spp. and Staphylococcus aureus) were also performed on the samples collected at these points of sale. The result of the checklist showed that the adequacy rates for the blocks evaluated are below 62.5%, being classified in the regular and poor group. As for microbiological analyses, Salmonella spp. and E. coli were present, and the values for molds and yeasts and S. aureus were above what is recommended by legislation. Both evaluations were complementary tools and showed low compliance with current legislation. Therefore, consumption of this food presents a risk to consumer health.
Downloads
References
ALMICO JD et al. 2018. Avaliação da qualidade microbiológica, físico-química e química de polpas de açaí (Euterpe oleracea Mart.) pasteurizadas congeladas comercializadas em Aracaju-SE. Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal 12: 156-168.
ANDRADE JKS et al. 2020. Qualidade microbiológica de polpas de açaí comercializadas em um estado do nordeste brasileiro. Brazilian Journal of Development 6: 12215-12227.
AQUINO CM et al. 2019. Avaliação físico-química e microbiológica de açaí (Euterpe oleracea) congelado pronto para o consumo comercializado em Limoeiro do Norte-Ceará. Biota Amazônia 3:35-40.
ARAÚJO DN. 2019. As perspectivas de competitividade dos batedores artesanais de açaí com selo ‘açaí bom’/ Competitive prospects for 'Acai bom' stamp. Brazilian Journal of Business 3: 857-869.
BAIRROS JV et al. 2016. Análise de bolores e leveduras em queijos tipo minas comercializados em feira livre. Higiene Alimentar 30: 254-255.
BEZERRA VS et al. 2017. Tratamento térmico de frutos de açaí. Macapá: Embrapa. Comunicado Técnico 151. 9p.
BRASIL. 2002. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 275, de 21 de outubro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados Aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores / Industrializadores de Alimentos. Brasília: Diário Oficial da União.
BRASIL. 2004. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para serviços de Alimentação. Brasília: Diário Oficial da União.
BRASIL. 2018. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 37, de 1º de outubro 2018. Parâmetros Analíticos de Suco e de Polpa de Frutas. Brasília: Diário Oficial da União.
CAYRES CA et al. 2017. Qualidade microbiológica de açaí industrializado. Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente.
COHEN KO et al. 2011. Contaminantes microbiológicos em polpas de açaí comercializadas na cidade de Belém-PA. Revista Brasileira de Tecnologia 5: 524-530.
COSTA SCFC et al. 2020. Análise da qualidade microbiológica de polpas de açaí comercializadas em cinco feiras livres da cidade de Manaus. Brazilian Journal of Development 6: 47667-47677.
FRANCO BDGM & LANDGRAF M. 2005. Microbiologia dos alimentos. São Paulo: Atheneu. 196p.
FERREIRA CC et al. 2016. Análise de coliformes termotolerantes e Salmonella sp. em hortaliças minimamente processadas comercializadas em Belo Horizonte-MG. HU Revista 42: 307-313.
FERREIRA JS et al. 2020. Perfil microbiológico de polpas de açaí in natura, pasteurizadas e congeladas, comercializadas na região metropolitana de Belém do Pará. Brazilian Journal of Development 6: 41450-41457.
GUIMARÃES TLF et al. 2021. Qualidade microbiológica e microscópica de polpas de frutas congeladas comercializadas no município de Limoeiro Do Norte-CE. Research, Society and Development 10: 1-13.
IBGE. 2020. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Produção Agrícola Municipal. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/pam/tabelas. Acesso em: 27 dez. 2021.
LEHALLE ALC et al. 2019. Caracterização físico-química de preparações contendo açaí consumidas na cidade de Belém-PA e de sua contribuição energética para o consumidor. Revista da Associação Brasileira de Nutrição 10: 38-46.
LOPES MLB et al. 2021. A cadeia produtiva do açaí em tempos recentes. In: MEDINA GS & CRUZ JE. (Eds). Estudos em Agronegócio: Participação Brasileiras Nas Cadeias Produtivas. p.309-331.
MARINHO SC et al. 2018. Condições microbiológicas de polpas congeladas de açaí comercializadas em mercados públicos de São Luís–MA. Journal of Health Connections 2: 1.
MORAES JO & MACHADO MRG. 2021. Qualidade microbiológica de polpa de frutas no Brasil: Um panorama dos anos 2010 a 2020. Research, Society and Development 10: 1-19.
NASCIMENTO NETO FA et al. 2018. Caracterização higiênico-sanitária e microbiológica de estabelecimentos que comercializam açaí (Euterpe oleracea Mart.) em Igarapé-Miri, Pará. Brazilian Journal of Food Research 9: 15-29.
OLIVEIRA AR et al. 2019. Structural and physicochemical properties of freeze-dried açaí pulp (Euterpe oleracea Mart.). Food Science and Technology 40: 282-289.
OLIVEIRA PAAC et al. 2011. In natura açaí beverage: quality, pasteurization and acidification. Food Science and Technology 31: 502-507.
PARÁ. 2012. Governo do Estado. Decreto Nº 326, 20 de janeiro de 2012. Estabelece regras para manipulação artesanal do açaí. Belém: Diário Oficial do Estado do Pará.
PONTES WP et al. 2020. Cadeia do Pescado: Salmonella Spp. Como Agente Contaminante. Revista Ciência e Saúde Animal 2: 48-68.
SANTANA ACD et al. 2014. Análise discriminante múltipla do mercado varejista de açaí em Belém do Pará. Revista Brasileira de Fruticultura 36: 532-541.
SANTOS ALRD. 2020. Caracterização microbiológica e físico-química de polpas de açaí comercializadas em Barra do Garças-MT. TCC (Graduação em Biomedicina) Barra dos Garças: UFMG. 34p.
SANTOS APC & SANTOS VFN 2016. Adequação de estrutura física de unidades de alimentação e nutrição na cidade de São Paulo-Sp. Publicatio Uepg: Ciências Biológicas e da Saúde 22: 14-20.
SANTOS BA et al. 2016. Microbiological analysis of the acai berry products marketed in the city of São Paulo. Revista Brasileira de Análises clínicas. 48: 53-57.
SANTOS GPR. 2019. O perfil de produção dos batedores artesanais de açaí do município de Belém-Pará. Dissertação (Mestrado em Engenharia Industrial). Belém: UFPA. 94p.
SILVA FS et al. 2017a. Avaliação higiênico-sanitária dos estabelecimentos com o selo" açaí bom" da vigilância sanitária. Brazilian Journal of Food Research 8: 157-169.
SILVA N et al. 2017b. Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos. 5.ed. São Paulo: Blucher.
SOUZA RC & NASCIMENTO FCA 2015. Condições higienicossanitárias de estabelecimentos que manipulam e comercializam açaí em Belém do Pará. Hig. aliment, 36-41.
XIN Y et al. 2015. Research trends in selected blanching pretreatments and quick freezing technologies as applied in fruits and vegetables: A review. International Journal of Refrigeration 57: 11-25.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Authors & Revista de Ciências Agroveterinárias
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Authors publishing in this journal are in agreement with the following terms:
a) Authors maintain the copyrights and concede to the journal the copyright for the first publication, according to Creative Commons Attribution Licence.
b) Authors have the authority to assume additional contracts with the content of the manuscript.
c) Authors may supply and distribute the manuscript published by this journal.