A batalha da comunicação na campanha da anistia

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DOI:

https://doi.org/10.5965/2175180314362022e0102

Palabras clave:

anistia, ditadura, imprensa, memória, oposição

Resumen

Este artigo tem o objetivo de examinar o espaço ocupado pela comunicação no trabalho desempenhado pelos Comitês Brasileiros pela Anistia (CBAs), polo aglutinador das forças de oposição no contexto de intensas negociações entre os militares, as elites políticas e a sociedade civil organizada sobre os rumos do processo de liberalização política no final dos anos 1970. A partir de um percurso metodológico baseado em fontes bibliográficas e documentais, buscamos observar as condições em que as estratégias dos CBAs neste campo foram concebidas e executadas e as relações de força estabelecidas com o aparato repressivo do regime, no recorte 1978-1980. Além de ações destinadas a produzir impacto mais imediato no debate sobre o projeto de anistia, o estudo sustenta que uma das principais contribuições do repertório comunicativo usado pelos comitês relacionou-se com a produção de memória sobre as violências políticas e a reivindicação do direito à verdade sobre as torturas, mortes e desaparecimentos forçados ocorridos nos primeiros 15 anos da ditadura.

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Biografía del autor/a

Marcio de Souza Castilho, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Doutor em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Professor da Universidade Federal Fluminense (UFF).

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Publicado

2022-09-16

Cómo citar

CASTILHO, Marcio de Souza. A batalha da comunicação na campanha da anistia. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 14, n. 36, p. e0102, 2022. DOI: 10.5965/2175180314362022e0102. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180314362022e0102. Acesso em: 22 dic. 2024.

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