AUTOETNOGRAFICA WRITING AS CRITICISM TO THE REPRODUCTION OF THE POWER OF COLONIAL MATRIX IN THE TEACHING PERFORMANCE

Authors

  • Denise Pereira Rachel

DOI:

https://doi.org/10.5965/10.5965/235809252612022e2309

Keywords:

Performance class, Autoethnographic writing, Colonial power

Abstract

By problematizing the reproduction of colonial power in acting as an art teacher at Cieja Ermelino Matarazzo, a project aimed at basic education for young people and adults offered by the city of São Paulo, I present the possibility of exercising an autoethnogra- phic writing, gestated in the experience as performer member of the Coletivo Parabelo. Through this autoethnographic gesture, I aim to highlight the sexist, racist and patriarchal bases conventio- nally naturalized inside and outside the school context, from the report of a performance class about the Brazilian artist Flávio de Carvalho's Experience No3 and its reverberations, as a way to trig- ger a process of self-criticism and self-transformation inherent to the praxis of researcher and professor performer.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Denise Pereira Rachel

By problematizing the reproduction of colonial power in acting as an art teacher at Cieja Ermelino Matarazzo, a project aimed at basic education for young people and adults offered by the city of São Paulo, I present the possibility of exercising an autoethnogra- phic writing, gestated in the experience as performer member of the Coletivo Parabelo. Through this autoethnographic gesture, I aim to highlight the sexist, racist and patriarchal bases conventio- nally naturalized inside and outside the school context, from the report of a performance class about the Brazilian artist Flávio de Carvalho's Experience No3 and its reverberations, as a way to trig- ger a process of self-criticism and self-transformation inherent to the praxis of researcher and professor performer.

References

CARVALHO, Flávio de. A moda e o novo homem: dialética da moda. Sergio Cohn e Heyk Pimenta (org.). Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2010.

CARVALHO, Flávio. Experiência No2: realizada sobre uma procis- são de Corpus Christi, uma possível teoria e uma experiência. São Paulo; Editores Irmãos Ferraz, 1931. Disponível em: https:// digital.bbm.usp.br/handle/bbm/2116. Acesso em: junho, 2022.

DEWEY, John. Arte como experiência. Trad. Vera Ribeiro. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

FABIÃO, Eleonora. Performance e teatro: poéticas e políticas da cena contemporânea. In: Revista Sala Preta, no08, pp. 235-246, São Paulo: Departamento de Artes Cênicas ECA/USP, 2008.

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Trad. Renato da Silveira, Salvador: EDUFBA, 2008.

FOUCAULT, Michel. Ditos e Escritos II: Arqueologia das Ciências e História dos Sistemas de Pensamento. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária, 2005.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2007.

HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Trad. Marcelo Brandão Cipolla, São Paulo: Martins Fontes, 2013.

HOOKS, bell. O feminismo é para todo mundo: políticas arre- batadoras. Trad. Ana Luiza Libânio, Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2018.

KANASHIRO, B.; MARQUES, D. Corpos inconformados: arte e educação nas práticas artísticas contemporâneas. In: ANDRÉ, C.; BAPTISTA, A.M.H (org.). Para o chão da sala de aula. São Paulo: BT Acadêmica, 2018, pp.117-156

MARQUES, Diego Alves. Pedagogia do desconforto: curto-circui- to entre arte da performance e teatro na sala de aula. In: Anais IX Congresso da ABRACE, nov. 2016, Uberlândia, pp. 3308-3326. Disponível em: https://www.publionline.iar.unicamp.br/index. php/abrace/article/view/1785. Acesso em: junho, 2022.

MASSCHELEIN, Jan; SIMONS, Maarten. A pedagogia, a democra- cia, a escola. Trad. Alain François, Anadelhi Figueiredo e outros, col. Educação: experiência e sentido. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.

MIGNOLO, Walter. Colonialidade o lado mais escuro da moder- nidade. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 32, n.94, 2017, DOI 10.17666/329402/2017. Acesso em: junho, 2022.

OSÓRIO, Luiz Camilo. Eu sou apenas um! As Experiências de Flávio de Carvalho. In: Caderno Videobrasil, São Paulo: Associação Cultural Videobrasil, 2005.

RACHEL, Denise Pereira. Adote o artista não deixe ele virar professor: reflexões em torno do híbrido professor performer. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014. (Coleção PROPG Digital- UNESP). ISBN 9788579835995. Disponível em: http://hdl.handle. net/11449/126210. Acesso em: junho, 2022.

RACHEL, Denise Pereira. Escrever é uma maneira de sangrar: estilhaços, sombras, fardos e espasmos autoetnográficos de uma professora performer. Tese de doutorado. PPG-IA/UNESP, 2019. Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/182305. Acesso em: junho 2022.

ROLNIK, Suely. Esferas da insurreição: notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: n-1 edições, 2018.

SHOR, Ira; FREIRE, Paulo. Medo e ousadia: o cotidiano do profes- sor. Trad. Adriana Lopez. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

STIGGER, Veronica. Flávio de Carvalho: arqueologia e contempo- raneidade. In: Celeuma, n.4, Dossiê Contemporâneo hoje, 2014, pp. 44-56.

Published

2023-04-05

How to Cite

PEREIRA RACHEL, Denise. AUTOETNOGRAFICA WRITING AS CRITICISM TO THE REPRODUCTION OF THE POWER OF COLONIAL MATRIX IN THE TEACHING PERFORMANCE. Revista NUPEART, Florianópolis, v. 27, n. 1, p. 168, 2023. DOI: 10.5965/10.5965/235809252612022e2309. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/nupeart/article/view/23191. Acesso em: 17 jul. 2024.