Maisons de mode à Rio de Janeiro de la première moitié du xixe siècle: droits de propriété et genre

Auteurs

  • Laura Junqueira de Mello Reis Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI :

https://doi.org/10.5965/25944630532021301

Mots-clés :

Maison de couture, Femmes, Droits de propriété

Résumé

L’objectif de cet article est de comprendre, à travers les maisons de couture et les modiste
du XIXe siècle, la relation entre les femmes blanches, les droits de propriété et le travail des
femmes à Rio de Janeiro dans la première moitié du XIXe siècle. A partir de 1816, une série
de modiste et couturiers français arrive au Brésil provoquant une innovation en termes de
business et de mode brésiliens. Ces françaises, ainsi que quelques brésiliennes, ont ouvert
des établissements et établi leurs magasins aux abords de la célèbre Rua do Ouvidor.
Cependant, toutes les femmes n’ont pas le droit de créer une entreprise, les femmes mariées
se voient refuser le droit de posséder des biens; en ce sens, nous visons à problématiser
la notion de femmes propriétaires et leur état civil et la façon dont elles structuraient leurs
commerces devant au Brésil, faisant que le commerce des vêtements suscite l’intérêt de la
société et s’insère de plus en plus dans le contexte économique. et la logistique sociale du
pays.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Références

ALVES, Silvia. Infirmitas sexus, animi levistas: a punição das mulheres na vigência das Ordenações ilipinas. Delictae, Lisboa, Vol. 5, Nº9, Jul.-Dez. 2020.

ANDRADE, Fernanda Alina de Almeida. Estratégias e escritos: Francisca Diniz e o movimento feminista do século XIX (1873/1890). 2006. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006.

A.N.R.J. Os Franceses residentes no Rio de Janeiro 1808-1820. Rio de Janeiro: Ministério da Justiça e Negócios Interiores, 1960.

CONGOST, Rosa. Tierras, Leyes, Historia. Estudios sobre La gran obra de la propriedad. Crítica. Barcelona, 2007.

DAVIS, Natalie Zemon. O retorno de Martin Guerre. Trad. Denise Bottmann. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

DIÁRIO DO RIO DE JANEIRO. Rio de Janeiro: Tipografia Real, 1821-1878.

DUARTE, Constância Lima. Nísia floresta: vida e obra. natal:editora universitária/ufrn, 1995.

FLORESTA, Nísia. Opúsculo humanitário. Rio de Janeiro: Tipografia M. A. Silva Lima, 1853. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002106.pdf.Acessado1 0/12/2020.

GINZBURG, Carlo. Apêndice – Provas e possibilidades (Posfácio a Natalie Zemon Davis, O retorno

de Martin Guerre) [1984]. In: . O fio e os rastros. Verdadeiro, falso, fictício. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

JORNAL DO COMÉRCIO. Rio de Janeiro: Tipografia do Jornal do Comércio, 1827- 2013.

KOSELLECK, Reinhart. Espaço de Experiência e Horizonte de Expectativa. In: Futuro Passado. Contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto/PUC Rio, 2006.

LEITE, Thomaz Santos. Com a letra da lei e o espírito do legislador: projetos, atores e debates políticos na trajetória da Lei do Ventre Livre (1866-1871). Dissertação (mestrado em história) – Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, p. 284, 2020.

LERNER, Gerda. A criação do patriarcado. São Paulo: Cultrix, 2019.

MACEDO, Joaquim Manuel. Memórias da rua do Ouvidor. São Paulo: Saraiva, 1963.

MARTINS, Ana Luiza. Presença imigrante francesa no Brasil: entre visões do paraíso e mercados de trabalho. In: LUCA, Tânia Regina; VIDAL, Laurent (orgs.) Franceses no Brasil séculos XIX – XX. São Paulo: Editora UNESP, 2009.

MENEZES, Lená Medeiros. Francesas no Rio de Janeiro: trabalho, sonhos e ousadia (1816 – 1822). Caderno Espaço Feminino, Florianópolis, v. 12, n. 15, Ago./Dez., 2004.

MONTELEONE, Joana. O circuito das roupas: a corte, o consumo e a moda (Rio de Janeiro (1840-1889). Universidade de São Paulo: Tese de doutorado, 2013.

_______. Costureiras, mucamas, lavadeiras e vendedoras: O trabalho feminino no século XIX e o cuidado com as roupas (Rio de Janeiro, 1850-1920). Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v.27, n. 1, e48913, 2019.

NEVES, Lúcia Maria. B. P. das; MOREL, Marco; FERREIRA, Tânia M. Bessone da C. (org.). História e Imprensa: representações culturais e práticas de poder. Rio de Janeiro: DP&A / FAPERJ, 2006.

ORDENAÇÕES FILIPINAS, Livro IV, Tit. 95 Disponível em: http://www.ci.uc.pt/ihti/proj/filipinas/l4p949.htm . Acessado dia 24/08/2021

RIBEIRO, Cristiane de Paula. A vida caseira é a sepultura dos talentos: gênero e participação política nos escritos de Anna Rosa Termacsis dos Santos (1850-1886). 2019. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, p. 279, 2019.

ROCHE, Daniel. A cultura das aparências: uma história da indumentária (séculos XVII-XVIII). São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2007.

Silva, Antônio Moraes. Dicionário da Língua Portuguesa. 6º edição. Lisboa, Tipografia de Antônio José da Rocha, 1858.

SILVA, Maria Beatriz Nizza da. Cultura e sociedade no Rio de Janeiro (1808- 1821). 2.ed. São Paulo: Nacional, 1978. (Brasiliana, v. 363).

THOMPSON, E.P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. https://jus.com.br/noticias/68649/a-relacao-existente-entre-direito-autoral-propriedade-intelectual-e-a-moda. Acessado 03/01/2021. https://www2.camara.leg.br/

legin/fed/lei_sn/1824-1899/lei-38398-15-outubro-1827- 566692-publicacaooriginal-90222-pl.html. Acessado: 12/11/2020. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LIM/LIM556compilado.htm. Acessado 11/11/2020.

Lei de 15 de novembro de 1831 (título IV – referente a receita) – Publicação original. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei_sn/1824-1899/lei-37687-15- novembro-1831-564851-publicacaooriginal-88758-pl.html. Acessado 06/02/2021.

Publiée

2021-10-01

Comment citer

REIS, Laura Junqueira de Mello. Maisons de mode à Rio de Janeiro de la première moitié du xixe siècle: droits de propriété et genre. Revista de Ensino em Artes, Moda e Design, Florianópolis, v. 5, n. 3, p. 301–319, 2021. DOI: 10.5965/25944630532021301. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/ensinarmode/article/view/20066. Acesso em: 1 juill. 2024.