Potencialidades e limitações da Cultura Pop no ensino de química
DOI:
https://doi.org/10.5965/2357724X112023e0105Palabras clave:
contextualização, cultura pop, três momentos pedagógicos, ensino de químicaResumen
Este trabalho teve por objetivo discutir um produto educacional, seus conhecimentos científicos e sobre Ciência utilizando obras de Cultura Pop. Espera-se contribuir com a área sobre as possibilidades e limitações de elementos da cultura pop no aprendizado de conhecimentos científicos. Foi elaborada uma sequência didática utilizando os Três Momentos Pedagógicos e o modelo OHERIC (observação, hipótese, experiência, resultados, interpretação e conclusão). Buscou-se, a partir da cultura vivenciada pelos estudantes, problematizar conhecimentos químicos, provocar engajamento e inspirar o envolvimento dos estudantes nas atividades propostas.A atividade foi realizada com estudantes do primeiro ano do ensino médio de uma escola pública, no âmbito do Programa Residência Pedagógica, em uma cidade de médio porte do interior de Minas Gerais. No geral, os resultados foram positivos, indicando que a utilização de obras artísticas da cultura pop pode provocar o envolvimento dos alunos na aprendizagem de conhecimento de química. Ademais, o produto educacional se mostra versátil para adaptação a outros contextos sociais, inclusive, com a introdução de obras regionais.
Descargas
Citas
CATENACCI, V. Cultura Popular: entre a tradição e a transformação. São Paulo em Perspectiva, v.15, n.2, p.28-35. 2001.
CEDRAN, D. P.; LINO, A.; NEVES, M. C. D.; KIOURANIS, N. M. A natureza da ciência e o erro: reflexões sobre o conto “ótima é a água” por alunos de ensino médio. Enseñanza y Aprendizaje de las Ciencias: Góndola, v.12, n.1, p.43-56, 2017.
COSTA-BEBER, L. B.; MALDANER, O. Cotidiano e Contextualização na Educação Química: discursos diferentes, significados próximos. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 8, 2011, Campinas. Anais [...]. Campinas: Abrapec, 2011.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de ciências: Fundamentos e métodos. 1ª. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987
MAIA JÚNIOR, L. S.; COSTA, G. S. Dificuldades de aprendizagem em química de alunos do ensino médio na escola Cônego Anderson Guimarães Júnior. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO, 3, 2016, Campina Grande. Anais […]. Campina Grande: Realize Editora, 2016.
MOREIRA, M.A. Aprendizagem significativa em mapas conceituais. Porto Alegre: UFRGS, 2013.
MOREIRA, M. A.; OSTERMANN, F. Sobre o ensino do método científico. Caderno Catarinense de Ensino de Física. Florianópolis. v.10, n.2, p.108-117, ago. 1993.
NÓVOA, A. Vidas de professores. Portugal: Porto Editora, 1992.
NUNES, A. S.; ADORNI, D. S. O ensino de química nas escolas da rede pública de ensino fundamental e médio do município de Itapetinga-BA: O olhar dos alunos. In: ENCONTRO DIALÓGICO TRANSDISCIPLINAR, 1, 2010, Vitória da Conquista. Anais [...]. Vitória da Conquista: Enditrans, 2010.
SANTOS, V. H. S. Cultura pop e educação: uma proposta de ensino a partir da perspectiva de Paulo Freire. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO, 7, 2021, Campina Grande. Anais [...]. Campina Grande: Realize Editora, 2021.
SANTOS, W. L. P.; MORTIMER, E. F. A dimensão social do Ensino de Química: um estudo exploratório da visão de professores. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 2, 1999, Valinhos. Anais [...] Valinhos: Abrapec, 1999.
SILVA, M. R. da. A BNCC da reforma do ensino médio: o resgate de um empoeirado discurso. Educação em Revista, v.34, n.e214130, p.1-15, 2018.
SOARES, T. Abordagens teóricas para estudos sobre cultura pop. Logos, v.2, n.24, p. 1-14, 2014.
WARTHA, E. J.; SILVA, E. L.; BEJARANO, N. R. R. Cotidiano e Contextualização no Ensino de Química. Química Nova na Escola, São Paulo, v.35, n.2, p.84-91, maio 2013.
YOUNG, M. F. D. Para que servem as escolas?. Educação & Sociedade, v.28, n. 101, p.1287-1302, 2007.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista BOEM
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Declaração de Direito Autoral
Os artigos publicados pela Revista BOEM são de uso gratuito, destinados a aplicações acadêmicas e não comerciais. As/os leitoras/es são livres para transferir, imprimir e utilizar os artigos publicados na Revista BOEM, desde que sempre haja menção explícita ao/s autor/es e à BOEM e que não haja qualquer alteração no trabalho original.
Todos os direitos autorais são atribuídos à revista BOEM. Ao submeter um artigo à Revista BOEM e tê-lo aprovado, as/os autoras/es concordam em ceder, sem remuneração, os direitos autorais à revista BOEM e a permissão para que a revista BOEM redistribua esse artigo e seus metadados aos serviços de indexação e referência que seus editores julguem apropriados.
Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista BOEM.
O BOEM adota a licença Creative Commons - Atribuição-Não Comercial-Sem Derivações 4.0 Internacional.