Construção de roteiro cinematográficos: uma sequência didática privilegiando a visualidade e a cultura surda
DOI:
https://doi.org/10.5965/2357724X112023e0109Palabras clave:
educação de surdos, Libras, roteiro cinematográficoResumen
Tendo como pressupostos teóricos as propostas de educação bilíngue para estudantes surdos, o uso da Libras como primeira língua de instrução e os correlacionando com os estudos de cinema na área da escrita de roteiro cinematográfico, este artigo relata o caminho percorrido por pesquisa de mestrado profissional que, utilizando um grupo focal formado por professores surdos e intérpretes de língua de sinais, pode analisar questões relativas ao formato e acessibilidade de roteiros cinematográficos visando a sua apropriação por estudantes falantes de Libras como primeira língua. O produto educacional resultante da pesquisa contém uma sequência didática com explicações sobre o tema e a proposição de um formato de roteiro cinematográfico que privilegie a visualidade e a cultura surdas.
Descargas
Citas
BRASIL. Decreto nº 6.964, de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF: Presidência da República, 2002.
BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2002.
BRASIL. Lei nº 12.319, de 1º de setembro de 2010. Regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. Brasília, DF: Presidência da República, 2010.
BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2014.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) Brasília, DF: Presidência da República, 2014.
BRASIL. Lei nº 14.191, de 3 de agosto de 2021. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para dispor sobre a modalidade de educação bilíngue de surdos. Brasília, DF: Presidência da República, 2021.
CABRAL JUNIOR, Paulo Augusto de Freitas; CARNEIRO, Mára Lúcia Fernandes. Comparação de processos de produção de vídeos educacionais. TICs & EaD em Foco, v. 1, n. 1, 2015.
CAMPELLO, Ana Regina e Souza. Percepção e Processamento Visual na Pedagogia para Sujeitos Surdos-Mudos. In: CAMPELLO, Ana Regina e Souza; LIRA, Darlene Seabra de; ANDRADE, Lúcio Costa de. (orgs.). Educação das pessoas surdas: práticas e reflexões. / Itapiranga: Schreiben, 2021. (p. 7-39)
CARDOSO, Alexandre Bet da Rosa. Vídeo registro em libras: uma proposta de acesso ao pensamento original aos surdos. 2016. - Dissertação (mestrado em estudos da tradução) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Florianópolis, 2016.
CIDADE de Deus. Direção de Fernando Meirelles. Roteiro: Bráulio Mantovani. Produção: O2 Filmes, Globo Filmes e Videofilmes. Rio de Janeiro: Lumière Brasil, 2002. (130 min.)
COMPARATO, Doc. Da Criação ao Roteiro: teoria e prática. São Paulo: Summus Editorial, 2009.
COSTA, Otávio Santos, LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de. Caracterização do Uso e Produção de Vídeos por Professores de uma Rede Municipal de Ensino no Interior de São Paulo. In: LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de; SANTOS, Lara Ferreira dos; ROCHA, Luiz Renato Martins da (org.). Educação bilíngue de surdos e educação especial: avaliação e prática. 1ª Edição. São Carlos / SP. EDESP-UFSCar: 2023 p 119-138.
FIELD, Syd. Manual do roteiro: os fundamentos do texto cinematográfico. - Rio de Janeiro: Objetiva, 2001
MANTOVANI, Bráulio. 12º tratamento do roteiro de CIDADE DE DEUS: Baseado no romance de Paulo Lins (dezembro de 2001). Disponível em: http://www.roteirodecinema.com.br/banco/cidadededeus12.pdf . Acesso em 29/08/2023
MARTINS, Mônica Astuto Lopes; LACERDA, Cristina Broglia Feitosa. O professor surdo: prática em sala de aula/sala de atendimento educacional especializado. In: SILVA, L; Cristina da; DANELON, Márcio; MOURÃO, Marisa Pinheiro. Atendimento educacional para surdos: educação, discursos e tensões na formação continuada de professores no exercício profissional. Uberlândia: EDUFU, 2013. p. 39-52.
MOLETTA, Alex. Criação de Curta-metragem em Vídeo Digital. Uma proposta para produções de baixo custo. Editora Summus, 2009.
MOTA, Millena Ariella dos Santos. O roteiro cinematográfico na escola: uma proposta de ensino e aprendizagem. 2018. Dissertação (Mestrado Profissional em Letras) – Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018.
NEVES, Marcus Freitas. Contribuições do processo criativo publicitário para o planejamento de videoaulas em educação a distância online. 2019. Tese (Doutorado) — Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal de Pelotas, 2019.
RIZZATTI, Ivanise Maria et al. Os produtos e processos educacionais dos programas de pós-graduação profissionais: proposições de um grupo de colaboradores. Actio, Curitiba, v. 5, n. 2, p. 1-17, mai./ago. 2020.
RODRIGUES, Chris. O cinema e a produção. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
ROTEIRO de página dividida: entenda como é esse formato. Dumela Filmes, 21 mai. 2020. Disponível em: https://dumela.tv/blog/roteiro-de-pagina-dividida/. Acesso em: 10 set. 2022.
SANTOS JÚNIOR, Oscar Raimundo dos. Roteiro Cinematográfico: proposta para o ensino que contemple as especificidades da cultura Surda e sua visualidade. 2022. 163 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Mestrado Profissional em Educação Inclusiva, Centro de Educação à distância - Cead, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2022.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista BOEM
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Declaração de Direito Autoral
Os artigos publicados pela Revista BOEM são de uso gratuito, destinados a aplicações acadêmicas e não comerciais. As/os leitoras/es são livres para transferir, imprimir e utilizar os artigos publicados na Revista BOEM, desde que sempre haja menção explícita ao/s autor/es e à BOEM e que não haja qualquer alteração no trabalho original.
Todos os direitos autorais são atribuídos à revista BOEM. Ao submeter um artigo à Revista BOEM e tê-lo aprovado, as/os autoras/es concordam em ceder, sem remuneração, os direitos autorais à revista BOEM e a permissão para que a revista BOEM redistribua esse artigo e seus metadados aos serviços de indexação e referência que seus editores julguem apropriados.
Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista BOEM.
O BOEM adota a licença Creative Commons - Atribuição-Não Comercial-Sem Derivações 4.0 Internacional.