Cuidados educacionais especializados e tecnologias assistivas para alunos do espectro autista de altas habilidades
DOI:
https://doi.org/10.5965/198431781820232142Palavras-chave:
educação especial e inclusiva, ensino-aprendizagem, metodologiasResumo
Considerando o contexto da educação especial sob a perspectiva da educação inclusiva, este artigo tem a finalidade de discutir o uso de tecnologias assistivas (TA) no processo de ensino-aprendizagem de alunos do espectro autista de altas habilidades. Inicialmente, para um panorama geral, foi aplicado um questionário, pela ferramenta Formulários Google, a profissionais que atuam no Atendimento Educacional Especializado no Brasil. Sua divulgação foi realizada, de forma ampla, nas redes sociais e, também, por e-mail destinado a contatos estratégicos de instituições de ensino da Educação Básica. A partir das respostas colhidas de 32 profissionais de nove estados brasileiros (Maranhão, Tocantins, Espírito Santo, Paraná, São Paulo, Bahia, Ceará, Rio Grande do Sul e Minas Gerais), constata-se que parte dos educadores não têm claro o conceito de TA. Por outro lado, as respostas apontam que há um grande esforço desses profissionais em utilizá-las associadas a outros recursos pedagógicos e alguns afirmam que foi possível usá-las durante o ensino remoto imposto pela pandemia da COVID-19. Portanto, conseguimos colher das respostas vários exemplos de TAs em uso nas respectivas escolas e apresentar uma relação dessas TAs acrescida de outras encontradas por meio de pesquisa bibliográfica direcionadas aos alunos do espectro autista de altas habilidades.
Downloads
Referências
AGERTT, F.; LACAVA, B.; KONESKI, J. Quais os motivos do aumento da incidência do Autismo? BlogNeurológica. 2020. Disponível em: https://www.neurologica.com.br/blog/quais-os-motivos-do-aumento-da-incidencia-do-autismo/. Acesso em 12 abr. 2022.
ALENCAR, E.M.L.S; FLEITH, D.S. Superdotados: determinantes, educação e ajustamento. 2. ed. São Paulo: EPU, 2001.
ALVES, A.G. Jogo Dinobase. Laboratório de Design de Interação – Univali. Itajaí, SC. Disponível em: https://univalildi.wixsite.com/univalildi/dinobase. Acesso em: 01 Abr. 2022
ARAÚJO, P.; ARAÚJO, D. E GOUVEIA, L. (Orgs.). Reflexões sobre a Educação no Século XXI: Da tecnologia à inclusão. Belo Horizonte: Conhecimento Editora, 2022. 283 p.
ARMSTRONG, T. Inteligências múltiplas na sala de aula. (VERONESE, M.A.V., Trad.). Porto Alegre: ARTMED. 2001. 192 p.
APA - American Psychiatric Association. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5.ed.; (NASCIMENTO, M.I.C., Trad.). Porto Alegre: Artmed, 2014. 992 p.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.
BRASIL. Presidência da República. LEI Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm Acesso em: 11 jul. 2021.
BRASIL. Presidência da República. Decreto 3.298 de 20 de dezembro de 1999. Regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3298.htm. Acesso em: 11 jul. 2021
BRASIL. Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica. MEC - Ministro da Educação e SEE – Secretaria de Educação Especial. MEC-SEESP. 2001. p. 83. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf Acesso em: 11 jul. 2021.
BRASIL. Secretaria de Educação Especial / MEC. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília, 2008. p. 19. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf Acesso em: 14 set. 2021.
BRASIL. Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Comitê de Ajudas Técnicas. Tecnologia Assistiva. Brasília: CORDE, 2009. p. 138. Disponível em: http://www.galvaofilho.net/livro-tecnologia-assistiva_CAT.pdf Acesso em: 14 set. 2021.
BRASIL. Presidência da República. Decreto Nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Diário Oficial da União. Edição Extra. Brasília, DF, 18 nov. 2011a. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7611.htm Acesso em: 10 jul. 2021.
BRASIL. Decreto Nº 7.612, de 17 de novembro de 2011. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 18 nov. 2011b. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7612.htm Acesso em: 10 jul. 2021.
BRASIL. Lei Nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da União. Brasília, DF, 07 jul. 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm Acesso em: 10 jul. 2021.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo da educação básica 2020: resumo técnico [recurso eletrônico] – Brasília: Inep, 2021. p.70
CANDIDO, F.R. Tecnologias assistivas e inclusão escolar: o uso do software GRID2 no Atendimento Educacional Especializado a estudante com autismo em escola pública do Distrito Federal. Dissertação (Mestrado em Educação), Universidade de Brasília, Brasília, 2015
CARVALHO, L.T; CUNHA, M.X.C. 123 Autismo: Um aplicativo móvel para auxiliar no ensino de habilidades iniciais da matemática a crianças com autismo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO, 8, 2019. Maceió. Anais [...]. Maceió: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2019. p. 110-122.
CHAER, G., DINIZ, R.R.P., RIBEIRO E.A. A técnica do questionário na pesquisa educacional. Evidência, v. 7, n. 7, p. 251-266, 2011.
CORDEIRO, M.D.; SOUZA, M.D. Tecnologia assistiva no contexto escolar: Um sistema de comunicação alternativa para letramento de pessoas com autismo. Braz. J. of Develop., v.6, n.9, p.70743-70769, 2020.
CURY, A. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
CURY, C.R.J., FERREIRA, L.A.M., FERREIRA, L.G.F., REZENDE, A.M.S.S. O Aluno com Deficiência e a Pandemia. Instituto Fabris Ferreira. p. 1-15, 2020. Disponível em: https://www.issup.net/files/2020-07/O%20aluno%20com%20defici%C3%AAncia%20na%20pandemia%20-%20I.pdf Acesso em 23 set. 2021.
DAMIANI, M.F. Entendendo o trabalho colaborativo em educação e revelando seus benefícios. Educar, n. 31, p. 213-230, 2008.
DANTAS, S.A.L. Robótica de baixo custo como objeto de aprendizagem para estudantes com altas habilidades ou superdotação. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação e Novas Tecnologias), Centro Universitário Internacional UNINTER, Curitiba, 2019.
DUTRA, C.P.; SANTOS, M.C.D.; GUEDES, M.T. Manual de Orientação: Programa de Implantação de Sala de Recursos Multifuncionais. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. 2010. p.33
FARIAS, E.B.; SILVA, L.W.C.; CUNHA, M.X.C. ABC AUTISMO: Um aplicativo móvel para auxiliar na alfabetização de crianças com autismo baseado no Programa. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, 10, 2014. Porto Alegre. Anais [...]. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2014. p. 458-469.
FILIPE, C.N. Autismo: conceitos, mitos e preconceitos. Lisboa: Verbo, 2012.
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
JÚLIO COSTA, A.; ANTUNES, A.M. Transtorno do Espectro autista na prática clínica. São Paulo: Pearson Clinical Brasil, 2017.
MORESI, E.A.D.; VÁSQUEZ, A.M.R.Y.G.; LIMA, D.C.; LIMA, G.M.M.; REYNOSO, G.N.; SILVA, G.M.P.; BORGES JÚNIOR, M.P.; BRAGA FILHO, M.O. Tecnologia assistiva e autismo. In: CONFERENCIA IBEROAMERICANA DE COMPLEJIDAD, INFORMÁTICA Y CIBERNÉTICA (CICIC), 8, 2018. Disponível em: http://www.iiis.org/CDs2018/CD2018Spring/papers/CB032HE.pdf. Acesso em: 01 abr. 2022.
MOURA, D.L.L.; FILHO, D.L.S.O.; SILVA, A.J.G.; PAIVA, P.V.V.; SALES, T.B.M.; CAVALCANTE, R.C.; QUEIROZ, F.S. TEO: Uma suíte de jogos interativos para apoio ao tratamento de crianças com autismo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO, 5, 2016. Arapiraca. Anais [...]. Arapiraca: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2016. p. 321-329.
NASCIMENTO, F.C.; CHAGAS, G.S.; CHAGAS, F.S. As tecnologias assistivas como forma de comunicação alternativa para pessoas com transtorno do espectro autista. Revista Educação Pública, v. 21, n. 16, 2021. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/16/as-tecnologias-assistivas-como-forma-de-comunicacao-alternativa-para-pessoas-com-transtorno-do-espectro-autista. Acesso em 05 abr. 2022.
NETO, O.P.S.; SOUSA, V.H.V.; BATISTA, G.B.; SANTANA, F.C.B.G.; JUNIOR, J.M.B.O. G-TEA: Uma ferramenta no auxílio da aprendizagem de crianças com Transtorno do Espectro Autista, baseada na metodologia ABA. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE JOGOS E ENTRETENIMENTO DIGITAL (SBGames), 12, 2013. São Paulo. Anais [...]. São Paulo: SBGames, 2013. p. 16-18.
OLIVEIRA, C. Um retrato do autismo no Brasil. Revista Espaço Aberto: USP. Edição 170. 2018. Disponível em: http://www.usp.br/espacoaberto/?materia=um-retrato-do-autismo-no-brasil Acesso em: 14 abr. 2022.
ONU – Organização das Nações Unidas, Assembleia Geral da ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos (217 [III] A). Paris. 1948. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos. Acesso em: 15 set. 2021.
PAIVA, T. Guia definitivo da bibliografia de Paulo Freire. Centro de referência em educação integral, 26 de setembro de 2018. Disponível em: https://educacaointegral.org.br/reportagens/guia-definitivo-da-bibliografia-de-paulo-freire/?gclid=CjwKCAjwuYWSBhByEiwAKd_n_s6-XsUf6kCEnKEJ9NgQcAr8spBNx1g0mBWFTqFtO0oExRVEUpO6shoCukoQAvD_BwE. Acesso em: 26 mar. 2022.
PIÑEROS-ORTIZ, S.E.; TORO-HERRERA, S.M.; General concepts concerning applied behaviour analysis (ABA) in children suffering autistic spectrum disorders (ASD). Rev Fac Med., n. 60, p. 60-66, 2012.
RANGNI, R.A., COSTA, A.B. Altas habilidades/superdotação e deficiência visual: duplicidade de necessidades educacionais especiais. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, v. 11, n. 4, p. 1979-1993, 2016.
RENZULLI, J.S. O que é esta coisa chamada superdotação e como a desenvolvemos? Retrospectiva de vinte e cinco anos. Revista Educação, v. 27 n. 1, p. 75-134, 2004.
REPOLI, E.A. A escola comum inclusiva. V.1 Coleção a educação especial na Perspectiva da inclusão escolar. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação especial; Fortaleza: Universidade Federal do Ceará. 2010. p. 51.
RIBEIRO, M.L.Q.; MENEZES, M.C.C.A.; BRECKENFELD, T.F.M. Inclusão escolar: a tecnologia assistiva no processo de ensino-aprendizagem de autistas no ensino regular. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 6, 2019, Fortaleza. Anais [...] Fortaleza: CEMEP/UEPB, 2019.
ROAMA-ALVES, R.J., NAKANO, T.C. Dupla excepcionalidade: altas habilidades/superdotação nos transtornos neuropsiquiátricos e deficiências. 1 ed. São Paulo: Vetor Editora, 2021. 284 p.
ROSA, E.M.R. AHSD – Altas Habilidades/Superdotação: CIV – Capacitação, Inclusão, Visibilidade. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA (CINTED), 4, 2021. Anais digital [...]. UEPB e UCHILE. 2021. Disponível em: https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/cintedi/2020/TRABALHO_EV137_MD1_SA_ID550_28052020155840.pdf. Acesso em: 04 Abr. 2022.
ROSSI, C.M.S. Educação inclusiva e especial. 2 ed. Apostila (Pós-Graduação em Docência) – Instituto Federal de Minas Gerais, Campus Arcos. 2021. 55 p.
ROSSI, C.M.S. Transtornos globais de desenvolvimento e específicos de aprendizagem. - Instituto Federal de Minas Gerais, Campus Arcos, Arcos, 2020. 83 p.
SANCHES, P.F.M.; FREITAS, M.C. Alunos com transtorno do espectro autista no ensino superior: uma revisão bibliográfica. In: PRÓ-ENSINO: MOSTRA ANUAL DE ATIVIDADES DE ENSINO DA UEL, 2, 2020. Londrina. Anais [...]. Londrina: Universidade Estadual de Londrina, 2020.
SANTOMAURO, B. Conheça as salas de recurso que funcionam de verdade para a inclusão. Nova Escola, 2010. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/1507/conheca-as-salas-de-recurso-que-funcionam-de-verdade-para-a-inclusao. Acesso em: 05 abr. 2022.
SIEGEL B. O mundo da criança com autismo: compreender e tratar perturbações do espectro do autismo. Porto: Porto Editora. 2008. 432 p.
SILVA, L.C.S. As políticas de formação docente e o movimento de escolarização das pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades. In: DALBEN, Â; DINIZ, J; LEAL, L; SANTOS, L. (Orgs.) Coleção didática e prática de ensino - convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. Livro 2. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. p. 336-363
UNESCO. Declaração de Salamanca sobre princípios, política e práticas na área das necessidades educativas especiais. 1998.
VICTOR, S.L., VIEIRA, A.B., OLIVEIRA, I.M. (Org.) Educação especial inclusiva: conceituações, medicalização e políticas. Campos dos Goytacazes, RJ: Brasil Multicultural, 2017. 304 p.
VIRGOLIM, A.M.R. Altas habilidade/superdotação: encorajando potenciais. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2007. 70 p.
YUS, R. Educação Integral: uma educação holística para o século XXI. São Paulo: ed. Artmed, 2001. 269 p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Glaziele Campbell da Silva, Evane de Oliveira Medeiros, Niltom Vieira Junior
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
A Revista Educação Artes e Inclusão é um periódico que segue a Política de Acesso Livre. Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações educacionais e não comerciais. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Educação, Artes e Inclusão [REAI].
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
(a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
(b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
(c) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos artigos e resenhas publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project.
Esta revista está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.