Diário de uma iniciação à docência
DOI:
https://doi.org/10.5965/198431781820231e0049Palavras-chave:
relato de experiência, formação docente, artes performativasResumo
No presente texto apresento inquietudes e reflexões emergentes na minha primeira prática docente em educação artística, realizada no ano letivo 2019/2020 em uma escola pública de Portugal. O trabalho foi desenvolvido com 05 turmas da componente curricular artes performativas, com crianças de 03 a 09 anos de idade e fundamentação teórica principalmente a partir de Viola Spolin (2008, 2010) e Augusto Boal (2005). No decorrer do referido ano letivo os primeiros dois meses de trabalho foram os mais difíceis. O principal desafio foi conciliar o que eu pensava que fosse interessante para os estudantes com o que eles traziam, propunham, desejavam - com quem eles são. Esta passou a ser a minha prática: estar com os ouvidos, o coração e a sensorialidade abertos para sentir como chegavam em cada um dos nossos encontros e a partir desta percepção buscar uma interação com os mesmos. Muitas vezes esta iniciativa foi “mal sucedida” no sentido de que não conseguimos produzir o que tecnicamente se chamaria de aula. Com a presente escrita apenas organizo o que foi feito de modo a começar a perceber onde me situo, no campo da educação artística.
Downloads
Referências
AGAMBEN, Giorgio. A comunidade que vem. Tradução António Guerreiro. 1a Edição. Lisboa: Editorial Presença, 1993.
BOAL, Augusto. Teatro do Oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2005.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. Introdução, organização e seleção de Sergio Miceli. 6a Edição. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2007.
CARNEIRO, Beatriz Scigliano. lygia clark e nietzsche-zaratustra: trajetórias. Verve, 7: 244-263, 2005. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/verve/article/view/5030. Acesso em: 31/03/2020.
FOGUEL, Gilvan. Conhecer é criar. Um ensaio a partir de F. Nietzsche. 2a Edição. São Paulo: Discurso Editorial. Ijuí, RS: Editora UNIJUÍ, 2005.
GUATTARI, Félix. ROLNIK, Suely. Micropolítica. Cartografias do desejo. 4a Edição. Petrópolis: Editora Vozes, 1996. Disponível em: https://www.academia.edu/34506646/GUATTARI_Felix_ROLNIK_Suely._Cartografias_do_desejo_livro_completo_. Acesso em 20/03/2020.
RANCIÈRE, Jacques. O mestre ignorante. Cinco lições sobre a emancipação intelectual. Tradução Lilian do Valle. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2002.
SPOLIN, Viola. Jogos teatrais na sala de aula: um manual para o professor. Tradução Ingrid Dormien Koudela. São Paulo: Perspectiva, 2008.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. Tradução e revisão Ingrid Dormien Koudela e Eduardo José de Almeida Amos. São Paulo: Perspectiva, 2010.
Sites Consultados:
Papo de Cinema: https://www.papodecinema.com.br/filmes/nenhum-a-menos/. Acesso em: 03/04/2020.
Dicionário Online de Português. Disponível em: https://www.dicio.com.br/educacao/. Acesso em: 23/03/2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Anna Carolina Coelho Cosentino
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
A Revista Educação Artes e Inclusão é um periódico que segue a Política de Acesso Livre. Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações educacionais e não comerciais. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Educação, Artes e Inclusão [REAI].
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
(a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
(b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
(c) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos artigos e resenhas publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project.
Esta revista está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.