A percepção do sensível e o ensino da arte na contemporaneidade

Autores

  • Josélia Schwanka Salomé Universidade Tuiuti do Paraná
  • Maria Cristina Mendes Universidade Estadual de Ponta Grossa

DOI:

https://doi.org/10.5965/198431781632020368

Palavras-chave:

Educação Estética, Saber Sensível, Ensino da Arte,

Resumo

Este artigo tem o objetivo de apontar possíveis caminhos para as particularidades da construção de conhecimento pelo sensível. O trabalho com a arte na educação pode se apresentar como uma das possibilidades de trabalho na perspectiva da superação da formação unilateral ao aliar o desenvolvimento do conhecimento inteligível ao saber sensível. As inquietações aqui presentes refletem a importância da educação estética na formação humana diante dos interesses para uma formação voltada à adequação mercadológica implantada na educação, em seus diversos níveis. Entendemos que diminuição e a possivel extinção da educação pelo sensível certamente acarretará o aumento da competitividade e, consequentemente, da violência e, sendo assim, repensar estratégias educacionais e fomentar a discussão acerca do valor da arte no ensino formal é uma necessidade urgente no país. Deste modo, concluímos que, se a arte não pode, sozinha, humanizar, pode proporcionar o estranhamento e a dúvida, a fuga das convenções e da submissão automática às práticas sociais hegemônicas.

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Biografia do Autor

Josélia Schwanka Salomé, Universidade Tuiuti do Paraná

Doutora em Artes (UNICAMP)

Professora do Programa de Pós-graduação em Educação e

Coordenadora do setor de Pesquisa, Iniciação Cientifica e Editoração Científica da Universidade Tuiti do Paraná.

Maria Cristina Mendes, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutora em Comunicação (UTP), Professora no Departamento de Artes da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa – Paraná

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Publicado

01-07-2020

Como Citar

SALOMÉ, Josélia Schwanka; MENDES, Maria Cristina. A percepção do sensível e o ensino da arte na contemporaneidade. Revista Educação, Artes e Inclusão, Florianópolis, v. 16, n. 3, p. 368–388, 2020. DOI: 10.5965/198431781632020368. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/arteinclusao/article/view/15350. Acesso em: 22 dez. 2024.