O auto-teatro de Hélio Oiticica: provocações de uma arte ambiental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/14145731023820200007

Palavras-chave:

Arte ambiental, Corpo, Espaço, Performance, Convívio

Resumo

Este artigo propõe um debate atual sobre espaço cênico a partir do artista brasileiro Hélio Oiticica e de suas contribuições para a ampla noção de arte ambiental em suas invenções, através da aproximação da performance, com atenção ao corpo e ao convívio. O artista subverte os limites das linguagens artísticas, a fim de experimentar os conflitos evidenciados entre arte e realidade. Ao cunhar a noção de auto-teatro, é possível concluir, junto de outros autores, que Oiticica construiu um caminho das telas aos corpos, considerando a instauração do ambiente através da dimensão arquitetural que foi acionada por seu interesse pela tridimensionalidade. Em seguida ele tratará da libertação da cor de suportes estáticos até a compreensão do espaço enquanto fenômeno social junto da abertura radical para a invenção de outros participantes em suas proposições, indo além da participação.

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Biografia do Autor

Everton Lampe de Araujo, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Arte Educador formado na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP – G).  Licenciatura em Artes cênicas e dança na Université Lille 3. Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Teatro e Doutorando em Teatro (PPGT – UDESC).

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Publicado

2020-09-24

Como Citar

ARAUJO, Everton Lampe de. O auto-teatro de Hélio Oiticica: provocações de uma arte ambiental. Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 2, n. 38, p. 1–18, 2020. DOI: 10.5965/14145731023820200007. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/18092. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático - Espaços: configurações na cena brasileira e latino-americana