Torções do visível em A emparedada da Rua Nova da E Cia de Teatro e Dança e Este é meu corpo de Janet Toro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573102512024e0106

Palavras-chave:

violência, performance, teoria

Resumo

O artigo investiga os desacordos temporais e espaciais entre o ato de exibição imediato e compartilhado da performance e o ato de observação mais comum à teoria. Para isso, analisa as obras A emparedada da Rua Nova (2017) da E² Cia de Teatro e Dança e Este é meu corpo (2019) de Janet Toro, que optam por inverter relações usuais de visibilidade na performance. Demonstra-se como ambas lidam com a violência não como mero tema, tornando-a constituinte da obra por meio de torções do que se faz visível para o público, e que seria justamente o que ultrapassa uma relação afirmativa da demonstração performativa. Assim, as obras convocam o público a uma experiência reflexiva de ordem teórica.

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Biografia do Autor

Renan Marcondes, Universidade de São Paulo

Doutorando em Artes Cênicas pela ECA USP, na linha de pesquisa texto e cena e orientação de Antonio Araújo. Mestre em Poéticas Visuais pela UNICAMP e especialista em História da Arte pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.

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Publicado

2024-07-24

Como Citar

MARCONDES, Renan. Torções do visível em A emparedada da Rua Nova da E Cia de Teatro e Dança e Este é meu corpo de Janet Toro. Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 2, n. 51, p. 1–25, 2024. DOI: 10.5965/1414573102512024e0106. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/25489. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático: O que fazer com a teoria teatral?