Observatório da Formação de Professores de Artes Visuais: um estudo da materialidade das condições de trabalho do professor de Arte no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175234614322022013Parole chiave:
Formação de professores, Trabalho pedagógico, Artes visuaisAbstract
O presente estudo tem como objetivo sistematizar as bases para análise dos 803 questionários que foram respondidos por professores da Educação Básica que atuam nas escolas ensinando artes. A equipe do projeto em rede Observatório da Formação de Professores no âmbito do Ensino de Artes: Estudos comparados Brasil e Argentina, a partir de dois grupos de trabalho, organizou o processo de análise dos dados. Utilizou como procedimento de pesquisa o estudo bibliográfico, também a análise do processo metodológico de coleta e pré-organização dos dados, como fase anterior à análise. O estudo bibliográfico pretendeu refletir acerca da materialidade das condições de trabalho do professor de arte. Como resultado dessa fase, foi possível perceber a necessidade de formatação dos dados para a utilização do software NVIVO, assim como identificou que a precarização do trabalho e a falta de políticas públicas são elementos fundamentais para o processo de análise, porque implica diretamente no trabalho pedagógico. É certo que a valorização do professor e da arte e ainda o investimento no trabalho pedagógico são constituídos tanto por aspectos legais quanto pela práxis que se desenvolve no âmbito das características da docência. No entanto, o investimento na qualificação dos profissionais, em políticas de acesso à arte e à cultura, bem como nas condições de trabalho são fatores determinantes para que professores de arte cumpram com o seu papel social. Por isso, a práxis educativa não pode ser dissociada das condições que o estado desempenha no cumprimento de suas obrigações vinculadas à qualidade da Educação Pública.
Downloads
Riferimenti bibliografici
ALVARENGA, V. M. Formação dos professores formadores nos cursos de graduação em Artes Visuais: estudos comparados entre Brasil e Argentina. Tese, PPGAV/UDESC, Florianópolis, 2020.
BUJÁN, F.; FRADE, I. N.; FONSECA DA SILVA. M. C. da R. Observatório da formação de professores de artes: uma rede de pesquisa na américa latina. Diálogos en Red, v. 1, Bogotá, p. 135-156, 2014.
CARNEVSKIS, C. Formação de Professores de Artes Visuais nas Universidades Públicas da Região Norte: Cultura e Arte no Currículo das Licenciaturas, Tese, PPGAV/UDESC, Florianópolis, 2018.
DUARTE, N. Os conteúdos escolares e a ressurreição dos mortos. Campinas: Autores Associados, 2016.
FERNANDES, V. L. P. A formação de professores de artes visuais na região centrooeste: currículos e políticas. Revista Espaço do Currículo, v. 12, n. 3, p. 322–334, 2019. Disponível em: ttps://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/
ufpb.1983-1579.2019v12n3.46179. Acesso em: 17 out. 2020.
FONSECA DA SILVA, M. C. R.;. PERINI, J. e OLIVEIRA, V. L. A. professores de artes visuais e a pandemia da covid-19. Momento - Diálogos em Educação, v. 30, p. 99-122, 2021.
FONSECA DA SILVA, M. C. R. O processo criador na docência de artes visuais. In: Anais do 28º Encontro Nacional da ANPAP. Goiás: UFG, 2019. p. 2290-2304.
FONSECA DA SILVA, M. C. R.; AGOSTINHO, J. N.; ZANONI, C. P. Da contemporaneidade das artes visuais às contradições da sala de aula: a fala docente. In: Anais do XXVIII Encontro Nacional da ANPAP. Goiás: UFG, 2019. p. 2895-2901.
FONSECA DA SILVA, M. C. R.; RIZZI, M. C. S. L.; FRADE, I. N. Observatório da Formação de Professores de Artes no Brasil: Fricções e Movimentos. In: Anais do 21º Encontro Nacional da ANPAP. Rio de Janeiro: UFRJ, 2012. v. 1. p. 2318-2321.
FRADE, I. N.; ALVARENGA, A. M.; ARANHA, C. Epistemologias da Formação: o pensamento emergente na docência em artes visuais no eixo Norte/Sul. REVISTA GEARTE, v. 4, p. 509-524, 2014.
GOMES, V. A. F. M.; NUNES, C. M. F.; e PÁDUA, K. C. Condições de trabalho e valorização docente: um diálogo com professoras do ensino fundamental I. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 100, n. 255, p. 277-296, maio/ago. 2019.
HILLESHEIM, G. B. D. Mercado de arte e sua interface com o trabalho docente: estratégias do capitalismo cultural. Tese, PPGAV/ UDESC. Florianópolis, 2018.
HILLESHEIM, G. B. D. Um olhar para as pesquisas que abordam a formação de professores de artes visuais: caminhos percorridos e a percorrer. Dissertação de mestrado, PPGAV - UDESC. Florianópolis, 2013.
KOSIK, K. Dialética do concreto. 2 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.
LIMA, M. F. A pesquisa no campo das políticas educacionais: contribuições de Antônio Gramsci. In.: SCHLESENER, A. H., MASSON, G. e SUBTIL, M. J. D. Marxismo (s) e educação. Ponta Grossa: Ed. UEPG, 2016.
MARKUS, G. Teoria do conhecimento no jovem Marx. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974.
MARX, K. O Capital. (Volume I). São Paulo: Nova Cultural. 1985.
MARX, K. Manuscritos econômicos e filosóficos. São Paulo: Abril Cultural. 1974.
MULLER, M. A formação de professores na pós-graduação em artes visuais no Sul do Brasil, Tese, PPGAV/ UDESC. Florianópolis, 2021.
MULLER, M. A pesquisa na formação de professores: uma análise curricular das licenciaturas em artes visuais no Rio Grande do Sul. Dissertação de mestrado, PPGAV - UDESC. Florianópolis, 2017.
NEVES, L. M. W. O professor como intelectual estratégico na disseminação da nova pedagogia da hegemonia. In.: Anais da 36ª Reunião Nacional da ANPEd, 2013, Goiânia.
PERINI, A. Arte e Cultura africana, afro-brasileira e indígena nas Licenciaturas em Artes Visuais do Maranhão. Tese, PPGAV/UDESC. Florianópolis, 2020.
SANTOS SILVA, C. Reverberações nos currículos das licenciaturas em Artes Visuais da Região Nordeste. Dissertação de mestrado, PPGAV - UDESC. Florianópolis, 2017.
SAVIANI, D.; DUARTE, N. Conhecimento escolar e luta de classes: a pedagogia histórico-crítica contra a barbárie. Campinas: Autores Associados, 2021.
SAVIANI, D. Educação escolar, currículo e sociedade: o problema da base nacional comum curricular. In.: MALANCHEN, J., MATOS, N, S.D. e ORSO, P. J. Campinas: Autores Associados, 2020.
SAVIANI, D. e DUARTE, N. Conhecimento escolar e luta de classes: a pedagogia histórico-crítica contra a barbárie. Campinas: Autores Associados, 2021.
SCHLICHTA, C. A. B. D. Observatório do Paraná: o movimento curricular das licenciaturas em artes visuais. Revista Espaço do Currículo, v. 12, n. 3, p. 335–347, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article /view/
ufpb.1983-1579.2019v12n3.46193. Acesso em: 17 out. 2020.
SCHUTZ-FOERSTE, G. M.; CAMARGO, F. M. B. A formação de professores no estado do Espírito Santo: mediações na licenciatura em artes visuais. Revista Espaço do Currículo, v. 12, n. 3, p. 304–321, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/46152. Acesso em: 17 out. 2020.
SILVA, L. P. Os métodos educativos para o ensino de artes e suas influências na licenciatura em artes visuais. Dissertação de mestrado, PPGAV - UDESC. Florianópolis, 2018.
TACCA, M. C. V. R. (org.). Aprendizagem e trabalho pedagógico. Campinas: Alínea, 2006.
VÁZQUEZ, A. S. Filosofia da práxis. Trad. Maria Encarnación Moya. 2 ed. São Paulo: Expressão Popular, 2011.
Downloads
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2021 Maria Cristina da Rosa Fonseca da Silva, Vera Lúcia Penzo Fernandes
TQuesto lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale.
DECLARAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS
a. Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações acadêmicas e não comerciais. Todos os direitos autorais são atribuídos à revista. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Palíndromo. O (s) autor (es) compromete-se sempre que publicar material referente ao artigo publicado no Palíndromo mencionar esta publicação da seguinte forma:
Este artigo foi publicado originalmente pela revista Palíndromo em seu volume (coloque o volume), número (coloque o número) no ano de (coloque o ano) e pode ser acessado em: http://www.revistas.udesc.br/index.php/palindromo
b. Plágio, em todas as suas formas, constitui um comportamento antiético de publicação e é inaceitável. A revista Palíndromo utiliza o software iThenticate de controle de similaridade