Agente da Modernização: A imprensa brasileira pelas mãos de Amilcar de Castro
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175234612272020167Parole chiave:
Amilcar de Castro, neoconcretismo, Jornal do Brasil, imprensa, arte modernaAbstract
A busca por estilos de vida – parte integrante da modernidade fruto da modernização – foi uma das marcas do processo de modernização mundializada no Brasil. A figura do artista teve importância central no movimento de estetização do cotidiano que associava as estéticas vigentes aos estilos de vida. A partir das transformações ocorridas na arte durante a mundialização no Brasil, nos anos 1950 e 1960, com as novas formulações do Concretismo e do Neoconcretismo — baseadas nas diversas fases e reinterpretações do construtivismo europeu —, veremos como a imprensa não apenas foi influenciada por essas tendências, como foi reformulada e moldada pelas mãos dos artistas. A reforma gráfica realizadas no Jornal do Brasil pelo artista plástico Amilcar de Castro, estudada aqui, é exemplo dessa atuação.
Downloads
Riferimenti bibliografici
ALVES, José Francisco. Amilcar de Castro: uma retrospectiva. Porto Alegre: Funda-ção Bienal de Artes Visuais do Mercosul, 2005.
AMARAL, Aracy A.; BELLUZO, Ana Maria M. (org.) Projeto construtivo na arte: 1950-1962. Rio de Janeiro: Museu de Arte Moderna; São Paulo: Pinacoteca do Estado, 1977.
BARBOSA, Marialva. História cultural da imprensa: Brasil, 1900-2000. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007.
BECKER, Howard S. Mundos da arte. Trad. Luís San Payo. Lisboa: Livros Horizonte, 2010.
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. Trad. Carlos Felipe Moisés, Ana Maria L. Ioratti. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.
BRITO, Ronaldo. Neoconcretismo: vértice e ruptura do projeto construtivo brasilei-ro. Rio de Janeiro: Funarte, 1985.
BUENO, Maria Lúcia. Artes Plásticas no século XX: modernidade e globalização, São Paulo/Campinas: Editora da Unicamp, Imesp e Fapesp, 2001.
CORRÊA, Clecius Campos. Agentes da modernização: os artistas plásticos e suas atuações na arte, na moda e na imprensa brasileira dos anos 1950 e 1960. 2016. 128 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Arte, Cultura e Lingua-gens. Universidade Federal de Juiz de Fora, 2016.
COSTA PINTO, L. A. Sociologia e desenvolvimento: temas e problemas de nosso tempo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975.
DINES, Alberto. O papel do jornal: uma releitura. 4. ed. amp. e atual. São Paulo: Su-mus, 1986.
FEATHERSTONE, Mike. Cultura de Consumo e Pós-modernismo. São Paulo: Studio Nobel, 1995.
FERNANDES, Florestan. A Revolução Burguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
GULLAR, Ferreira. Etapas da arte contemporânea: do cubismo ao neoconcretismo. São Paulo: Nobel, 1985.
LESSA, Washington Dias. Dois estudos de comunicação visual. Rio de Janeiro: Edito-ra UFRJ, 1995.
NAVES, Rodrigo. A forma difícil: ensaios sobre arte brasileira. Ed. rev. amp. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
ORTIZ, Renato. A moderna tradição brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1988.____________. Mundialização e Cultura. São Paulo, Editora Brasiliense, 1994.
SILVA, Rafael Souza. Diagramação: o planejamento visual gráfico na comunicação impressa. São Paulo: Summus, 1985.
WAIZBORT, Leopoldo. As aventuras de Georg Simmel. São Paulo: Editora 34, 2000.
Downloads
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2020 Palíndromo
TQuesto lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale.
DECLARAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS
a. Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações acadêmicas e não comerciais. Todos os direitos autorais são atribuídos à revista. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Palíndromo. O (s) autor (es) compromete-se sempre que publicar material referente ao artigo publicado no Palíndromo mencionar esta publicação da seguinte forma:
Este artigo foi publicado originalmente pela revista Palíndromo em seu volume (coloque o volume), número (coloque o número) no ano de (coloque o ano) e pode ser acessado em: http://www.revistas.udesc.br/index.php/palindromo
b. Plágio, em todas as suas formas, constitui um comportamento antiético de publicação e é inaceitável. A revista Palíndromo utiliza o software iThenticate de controle de similaridade