De Gumball à Glitch Art: imagens para pensar imagens

Autori

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175234612272020184

Parole chiave:

docência, arte contemporânea, Glitch Art, semiótica discursiva

Abstract

Este trabalho é parte da pesquisa de mestrado que analisa produtos audiovisuais consumidos por estudantes brasileiros buscando entendê-los como lugar de formação e como possibilidade estratégica de acesso à arte contemporânea. A escolha das produções, uma da mídia televisiva e outra uma videoinstalação, se deu pelo fato de que ambas comportam metalinguagens e questionam a própria estrutura e funcionalidade das imagens e das representações. A metodologia de análise consistiu em descrever e inter-relacionar os efeitos de sentido provocados por estas produções buscando compreender através do regime de interação do acidente, como o estilo nonsense provoca rupturas em nossos mecanismos habituais de leitura a partir dos seus efeitos de surpresa e de estranhamento. As conclusões apontam que abordar criticamente as produções audiovisuais consumidas diariamente pelos estudantes tornou-se um dos desafios contemporâneos do ensino de arte.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Biografia autore

Simone Rocha da Conceição, Federal University of Rio Grande do Sul

Doutoranda em Educação pelo Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da UFRGS; Mestre em Educação pelo PPGEdu/UFRGS (2018), sob orientação da Profª Drª Analice Dutra Pillar, na linha de pesquisa Arte Linguagem Currículo. Possui Licenciatura em Artes Visuais (2014) e Bacharelado em Artes Visuais (2007), ambos pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pesquisadora do Laboratório de Estudos em Educação a Distância do Colégio de Aplicação da UFRGS (Le@d.CAp) atuando no Programa de atendimento aos Jovens de 15 a 17 anos que ainda se encontram no Ensino Fundamental apoiado pelo MEC e em parceria com Secretaria Estadual de Educação do RS. Tem experiência na área de Artes, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino fundamental, evasão escolar, ação educativa, permanência na escola e artes visuais.

Riferimenti bibliografici

ACASO, M. La educación artística no son manualidades: nuevas prácticas em la en-señanza de las artes y la cultura visual.– 2 ed.Madrid: Catarata, 2009.

BARBOSA, A. M. Tópicos Utópicos. Belo Horizonte: C/Arte, 1998.

BASTOS, L. K. X. Anotações sobre leitura e nonsense. Tese (Doutorado em Linguísti-ca) – Instituto de Estudos da Linguagem. São Paulo: Universidade Estadual de Cam-pinas, 1996.

CHIODETTO, E. Cinema Lascado: texto do curador. São Paulo: Frida Projetos Cultu-rais, 2016.

CHION, M. La audiovisión. Barcelona: Paidós, 1993.

CRIANÇA e CONSUMO. Relatório de atividades, 2012. Disponível em: <https://alana.org.br/wp-content/uploads/2014/08/alana-relatorio-atividades_2012.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2019.

FECHINE, Y. Contribuições para uma semiotização da montagem. In: OLIVEIRA, A. C. de; TEIXEIRA, L. (Orgs.). Linguagens na comunicação: desenvolvimento de semiótica sincrética. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2009. p. 323-370.

FISCHER, R. M. B. O dispositivo pedagógico da mídia: modos de educar na (e pela) TV. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 28, n. 1, p. 151-162, junho, 2002.

GAZANA, C. Glitch Art: Uso do erro digital como procedimento artístico e possibili-dade estética. Dissertação (Mestrado em Artes) – Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Instituto de Artes – São Paulo, 2016.

GREIMAS, A. J. Da imperfeição. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2017.

GREIMAS, A. J. Sobre o sentido: ensaios semióticos. Petrópolis: Vozes, 1975. p. 7-17.

GREIMAS, A. J.; COURTÉS, J. Dicionário de semiótica. São Paulo: Contexto, 2008.

HERNÁNDEZ, F. Cultura Visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Porto Ale-gre: Artmed, 2000.

LANDOWSKI, E. Interações arriscadas. São Paulo: Estação das Letras e Cores: Centro de Pesquisas Sociossemióticas, 2014.

MERLEAU-PONTY, M. Textos selecionados. São Paulo: Abril Cultural, 1984.MORADI, I. Glitch Aesthetics. (mestrado em Design Multimedia) - University of Hud-dersfield, Department of Architecture, School of Design Technology – United King-dom, England, 2004.

OLIVEIRA, A. C. Da Imperfeição 30 anos depois. In.: GREIMAS, A. J. Da imperfeição. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2017, p. 9-19.

OXFORD DICTIONARIES. Oxford University Press, 2015. Disponível em: <https://langua-ges.oup.com/word-of-the-year/word-of-the-year-2015>. Acesso em: 18 jun. 2019.

PILLAR, A. D. Inscrições do contemporâneo em narrativas audiovisuais: simultanei-dade e ambivalência. Educação. Porto Alegre, v. 36, n. 3, p. 306-313, set./dez. 2013.

RAMALHO e OLIVEIRA, S. Leitura de Imagens para a Educação. Tese (Doutorado em Comunicação e Semiótica) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1998.

REUTER, Y. A análise da narrativa – o texto, a ficção e a narração. Rio de Janeiro: DIFEL, 2007.

SELECT ART. Bate papo e lançamento do catálogo Cinema Lascado, 2016.Disponível em: <https://www.select.art.br/lancamento-de-publicacao-de-giselle-beiguelman>. Acesso em: 20 dez. 2017.

SIMON, C. Nem o acaso e nem o milagre são arte por si mesmos. Prof. Círio Simon, 2010.Disponível em: <https://profciriosimon.blogspot.com/2010/11/isto-nao-e-ar-te-04.html>. Acesso em: 04 maio 2018.

TEIXEIRA, L. Da Imperfeição: um marco nos estudos semióticos. Galáxia, n. 4, p. 257-261, 2002.

VASCONCELOS, F. A. Sentidos do não-sentido: contributos para uma reflexão sobre a escrita nonsense. Revista da Faculdade de Letras – Línguas e Literatura. Porto, XV, 1998

Pubblicato

2020-05-01

Come citare

CONCEIÇÃO, Simone Rocha da. De Gumball à Glitch Art: imagens para pensar imagens. Palíndromo, Florianópolis, v. 12, n. 27, p. 184–198, 2020. DOI: 10.5965/2175234612272020184. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/13430. Acesso em: 23 nov. 2024.

Fascicolo

Sezione

Artigos Seção aberta