ARTE DESTACADA DAS PAREDES: GALERISTAS ROUBAM GRAFITES?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175234609182017128

Palavras-chave:

arte Strappata, galeristas versus artista, Banksy, Blu, OsGemeos

Resumo

No ano de 2016, a arte de rua em Bolonha foi incorporada no ritual das mostras e grandes exposições, isso vem ocorrendo no Brasil e no mundo afora. A arte de rua e sua subversão potencialmente foi enfraquecida pela necessidade de atender demandas do circuito das artes. Mas afinal como tornar um grafite imerso na cidade atrativo para galeristas? A resposta é arrancá-lo de seu lugar específico e levá-lo para o museu e depois para a galeria. Isso não é apenas um jogo de palavras, pois ocorreu recentemente na Europa e foi contestado por intelectuais, sociedade civil e artistas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marcelo Mari, University of Brasília

Professor de História da Arte do Departamento de Artes Visuais da Universidade de Brasília.

Referências

BANKSY. Wall and Peace. London: Century, 2005.

BOURRIAUD, N. Postproduction – La culture comme scénario: comment l’art repro-gramme le monde contemporain. Dijon: Les Presses du réel, 2004.

CARVALHO & MARIANI. Escritas marginais nas ruas: expressões do direito visual à ci-dade In Revista de Direito da Cidade vol. 09, nº 3, 2017.

GENUS BONONIAE – MUSEI NELLA CITTÀ. Street art, Banksy & Co. – L’arte allo stato urbano. 18 de março a 26 de junho de 2016, Palazzo Pepoli, Bolonha, Itália, 2016.

GIACOMELLI, M. E. A Bologna è bufera. Sulla Street Art. Artribune. Milão, Itália, 03 de janeiro de 2016. Disponível em: <http://www.artribune.com/2016/01/bologna-stre-et-art-mostra-polemica/>. Acesso em: 20-03-2016.

IRVINE, M. The work on the Street: Street art and Visual Culture In HEYWOOD, I. (org.). The handbook of visual culture. London: Berg Publishers, 2012.

KNIGHT, C. K. Public Art: Theory, practice and populism. Malden: Blackwell Publishing, 2008.

MARICATO, Ermínia. Metrópole na Periferia do Capitalismo: ilegalidade, desigualdade e violência. São Paulo: Editora Hucitec, 1996.

RANCIERE, J. A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: Editora 34, 2005.

SCORZA, G. Bologna, i murales finiscono al museo senza il permesso degli artisti.Il Fatto Quotidiano. Roma, 06 de janeiro de 2016. Disponível em <http://www.ilfat-toquotidiano.it/2016/01/06/bologna-i-murales-finiscono-al-museo-senza-il-per-messo-degli-artisti/2352753/>. Acesso em: 10-05-2016.

SMARGIASSI, M. Blu, il curatore della mostra: “Ora le sue opere sono soltanto al mu-seo”. La Repubblica. Bolonha, 13 de março de 2016. Disponível em: <http://bolog-na.repubblica.it/cronaca/2016/03/13/news/blu_il_curatore_della_mostra_ora_le_sue_opere_sono_soltanto_al_museo_-135360267/>. Acesso em: 20-04-2016.

SMARGIASSI, M. Bologna, Blu cancella tutti i suoi murales: “No alla street art privatiz-zata”. La Repubblica. Bolonha, 12 de março de 2016. Disponível em: <http://bologna.repubblica.it/cronaca/2016/03/12/news/bologna_graffiti-135303806/>. Acesso em: 10;05;2016.

Downloads

Publicado

2017-12-04

Como Citar

MARI, Marcelo. ARTE DESTACADA DAS PAREDES: GALERISTAS ROUBAM GRAFITES?. Palíndromo, Florianópolis, v. 9, n. 18, p. 128–141, 2017. DOI: 10.5965/2175234609182017128. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/9437. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos Seção temática