No sofá com Huizinga: Autorretrato crítico assumindo a obra de arte como terreno da reflexão estética

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175234613302021127

Palavras-chave:

Autorretrato crítico, História da arte e regimes de verdade, Arte e reflexão estética, Arte transcendental

Resumo

Pretende-se uma reflexão do processo de análise e crítica das obras de arte, dentro dos regimes de verdade da história da arte, assumidos pela autora, que concebe as obras como terrenos da reflexão estética. Partindo de questões como “o que me/nos/vos motiva?”, ambiciona tecer uma colcha de retalhos que forme um autorretrato crítico. Desenvolvendo reflexões sobre conceitos como belo, enigma, intervalo, fruição estética, transcendente, entre outros, fornece um pano de fundo sobre sua atuação e seus valores como historiadora da arte, tentando responder minimamente ao que pensa da própria atuação, para ao final dizer que são as imagens que a chamam.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sandra Makowiecky, Universidade do Estado de Santa Catarina

Professora Titular da UDESC- graduação, mestrado e doutorado em Artes Visuais do PPGAV-CEART. Membro da ABCA. Membro da AICA. Membro do CBHA. Membro da ANPAP. Membro do IHGSC. Coordenadora do MESCUDESC.

Link para Lattes: http://lattes.cnpq.br/7738155362538526

Referências

AGAMBEN, Giorgio. Signatura Rerum: sobre o método. São Paulo: Boitempo, 2019.

ALPERS, Svetlana. A Arte de descrever: a arte holandesa no século XVII. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1999.

ANTELO, R. Me arquivo. Boletim de Pesquisa NELIC. v.11, n. 16, 2011-1. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/nelic/article/view/1984-784X.2011v11n16p04/18460. Acesso em: 10 fev. 2021.

ARASSE, Daniel. Nada se vê: seis ensaios sobre pintura. São Paulo; Editora 34, 2019.

BARTHES, Roland. Crítica e verdade. Tradução de Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Perspectiva, 2007, p. 212).

BLOG PESSOAL. Balaio de siri. [S.l.}, 11 dez. 2019. Facebook: @cronicasquaseperfeitasdoperfeito·Blog pessoal. Disponível em: https://www.facebook.com/permalink.php?id=110078380476012&story_fbid=114935246656992. Acesso em: 12 fev.2021.

BLOOM, Harold. Anatomia da influência. Rio de Janeiro: Imago, 2013.

BOIS, Yve-Alain. A pintura como modelo. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

BOTELHO, José Francisco. O julgamento de Flaubert. a exigência de sentidos únicos na arte é eterna forma de censura. 2019.Disponível em: https://veja.abril.com.br/cultura/o-julgamento-de-flaubert/. Acesso em: 29 jan. 2021.

BRUNO, Giordano. Os vínculos. São Paulo: Hedra, 2012.

CHIARELLI, Tadeu. A produção recente de Alfredo Nicolaiewsky ou A arte que dá nos nervos. In: NICOLAIEWSKY, Alfredo (org.). Alfredo em processo: Nicolaiewsky em quarentena. Santa Maria: Ed. PPGART, 2020, e-book: il., p. 439-458.

DANTO, Arthur. O abuso da beleza. São Paulo: Martins Fontes, 2015.

DIDI-HUBERMAN, George. Diante da imagem. São Paulo: Editora 34, 2013.

DUVE, Thierry de. Na Cama com Madonna. Revista Concinnitas, Rio de Janeiro, RJ, n. 7. UERJ, 2004.

GALARD, Jean. As modalidades atuais de difusão da cultura artística: quais consequências para as direções da história da arte? In: COLÓQUIO DO COMITÊ BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA ARTE, 22., 2012, Campinas. Anais [...]. Campinas: Comitê Brasileiro de CBHA, 2012. On-line. Disponível em: http://www.cbha.art.br/coloquios/2012/anais/pdfs/conferencista_jeangalard.pdf. Acesso em 10 fev.2021.

HUCHET, Stéphane. O “bárbaro” germano: um fetiche da historiografia europeia da arte no século XIX. In: COLÓQUIO DO COMITÊ̂ BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA ARTE, 32., 2017, Salvador. Anais [...]. E-book, CBHA, 2018 [2017]. Disponível em: http://www.cbha.art.br/coloquios/2017/anais/pdfs/Stephane%20Huchet.pdf. Acesso em: 22 jan. 2021.

HUCHET, Stéphane. Chamada para o Dossiê número 30 da revista Palíndromo. 2020. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/palindromo/announcement/view/338. Acesso em: 20 out. 2020

HUCHET, Stéphane. Memória metodológica. In: COLÓQUIO CBHA, 24., 2004, Belo Horizonte. Anais [...]. On-line, 2004. Disponível em: http://www.cbha.art.br/coloquios/2004/anais/textos/109_stephane_huchet.pdf. Acesso em: 4 abr. 2013.

MAKOWIECKY, S. Por uma “política da arte” irredutível: O mundo com maior clareza. In: LAMPERT, J.; BARBOSA MACÊDO, S. (org.). Arte e política: inquietações, reflexões e debates contemporâneos. Florianópolis: [s.n.]., 2010, p.73-88. Disponível em: https://issuu.com/jocielelampert/docs/livro_dav. Acesso em: 20 fev. 2020.

MOLINA, Camila. A crítica americana Rosalind Krauss fez uma palestra polêmica no Paço das Artes. O estado de São Paulo, 27 out. 2009. Caderno 2. Disponível em: https://www.estadao.com.br/noticias/geral,alerta-contra-a-fraude-nos-nossos-dias,456772. Acesso em: 10 jan. 2021.

NAVES, Rodrigo. O moinho e o vento. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

PLATÃO. Hípias Maior. In: Diálogos. Tradução, notas e comentários de Edson Bini. São Paulo: Edipro, 2016, p. 233–272.

SCHWOB, Marcel. Vidas imaginárias. São Paulo: Editora 34, 1997.

SCRUTON, Roger. Beleza. São Paulo: É Realizações, 2013.

SONTAG, Susan. Uma discussão sobre a beleza. In: SONTAG, Susan. Ao mesmo tempo. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 19=29.

VALÉRY, Paul. Oeuvres II. Paris: Gallimard, 1960.

WARBURG, Aby. L’Atlas Mnemosyne. Paris: L’Écarquillé, 2012.

WEDEKIN, L. ; MAKOWIECKY, S. A “Odisseia” de Ai Weiwei: arte contemporânea como fúgio das fórmulas antigas. In: JORNADA ABCA 2020, 25-27 nov. 2020, on-line. Coordenação UESB Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Anais [...]. E-book: ABCA Edições. No prelo.

Downloads

Publicado

2021-05-01

Como Citar

MAKOWIECKY, Sandra. No sofá com Huizinga: Autorretrato crítico assumindo a obra de arte como terreno da reflexão estética: . Palíndromo, Florianópolis, v. 13, n. 30, p. 127–147, 2021. DOI: 10.5965/2175234613302021127. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/19751. Acesso em: 19 mar. 2024.