Dança e educação infantil: proposta metodológica para uma educação decolonial
DOI:
https://doi.org/10.5965/235809252712023e4445Palabras clave:
dança, educação infantil, educação decolonial, metodologia, Projeto CanguruResumen
A Educação Infantil vem passando por transformações em seu entendimento e implementação nas últimas décadas. Abandonou-se a concepção assistencialista e mesmo a ideia de ser uma etapa anterior à escolarização para assumir-se como a primeira etapa da Educação Básica, integrando o currículo básico formal. Todavia, faz-se necessário discutir os documentos oficiais produzidos e seus referenciais teórico, majoritariamente europeus, assim como discutir possibilidade de implementações dele numa perspectiva decolonial. Assim sendo, este artigo pretende analisar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) no que se refere à Educação Infantil e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (RCNEI), assim como o currículo proposto para a mesma faixa etária na Europa, mais especificamente na Itália. Em seguida discutiremos uma proposta de implementação da BNCC numa perspectiva decolonial. Apesar de não estar previsto o ensino de Arte para essa etapa estimula-se que o conhecimento seja conduzido metodologicamente por meios artísticos. Assim sendo traremos a experiência do “Projeto Canguru – dançando na escola” como uma possibilidade de diálogo entre os objetivos previstos na BNCC e a sua implementação em outra base epistemológica. Um aprendizado que parta de pesquisas pessoais e corporais, com criação de resoluções autorais e, ao mesmo tempo, em interação com os demais e com o ambiente quebrando a lógica atual do processo ensino-aprendizagem instituído.
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