Da arte relacional à busca por novas formas de vida: ensino de artes na educação básica em contexto de vulnerabilidade social

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/235809252712023e4436

Palavras-chave:

educação, vulnerabilidade social, arte relacional , pensamento decolonial

Resumo

O presente artigo parte da preposição de que a escola é um mecanismo de subjugação de jovens em vulnerabilidade social, cujos elementos constituintes trabalham no sentido de gerar indigência cultural, concretizada na exclusão escolar. Toma-se a Arte Relacional e posteriormente as práticas artísticas que dialogam com o pensamento decolonial como poéticas e práticas  pedagógicas que podem mitigar o contexto de violência e exclusão ou mesmo subverter o funcionamento do espaço escolar. A conclusão atesta que práticas de arte relacional funcionam de modo a propiciar a manutenção do sistema político-social, não gerando transformações profundas no contexto. Enquanto as práticas decoloniais podem proporcionar, experiências de comunidade que não se restringem a um lapso temporal, mas atravessam o tempo e as gerações, criando vínculos afetivos, identitários e políticos, que potencializam corpos e agenciam lutas, ocasionando e sendo fruto de mudanças estruturais.

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Biografia do Autor

Saulo Vinícius Almeida, Rio de Janeiro State University

Ator e diretor teatral. Doutorando em Artes da Cena pela UNICAMP, Mestre em Artes Cênicas pela USP, Bacharel em Teatro pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e licenciando em Teatro pela UNB. 

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Publicado

2023-12-14

Como Citar

ALMEIDA, Saulo Vinícius. Da arte relacional à busca por novas formas de vida: ensino de artes na educação básica em contexto de vulnerabilidade social. Revista NUPEART, Florianópolis, v. 27, n. 2, p. 01–23, 2023. DOI: 10.5965/235809252712023e4436. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/nupeart/article/view/24436. Acesso em: 20 dez. 2024.