v. 1 n. 19 (2018): Voz e fala no Teatro de Animação
Na percepção da animação teatral, a qualidade da voz e da fala cumpre importante papel e, junto ao movimento e à forma, compõe o tripé elementar para acionar a imaginação da autonomia do objeto. A voz e a fala, como limites a serem transpostos, podem se apresentar como invocação, como estado de permanência no mundo, podendo emanar sentimentos por meio de sua intangibilidade. Mas que voz e que fala são estas, uma vez que o corpo do boneco é um corpo inumano, estranho? Que sons, articulados ou não pelo ator/atriz, podem representar, expressar a ideia desses corpos ficcionados na cena? E também, que consequências a repressão e/ou a supressão da voz e da fala podem provocar no espetáculo?
Nesta edição da revista, provocamos os autores(as) e os leitores(as) a refletirem sobre essas e outras questões.