Referenciais de Medidas da ABNT: Instrumento para a normalização do produto de vestuário

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/1982615x10192017135

Palavras-chave:

antropometria, normalização, vestuário

Resumo

Com o objetivo de padronizar as unidades de medidas do vestuário, a ABNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas) desenvolve pesquisas para a elaboração de referenciais de medidas nacional nos segmentos infantil, feminino e masculino. As normas de medidas infantil e masculina já estão em vigor, entretanto, ainda se trabalha para o aprimoramento de uma norma feminina. Nesse âmbito, de normalizar as medidas do vestuário brasileiro, buscou-se identificar a metodologia do sistema adotado para a elaboração das normas de medidas do vestuário existentes e analisar como essa informação é absorvida pelo mercado. A pesquisa possui uma abordagem qualitativa, de caráter exploratório e teve seu procedimento pautado no levantamento bibliográfico e documental. Foram analisadas, principalmente, as normas de referenciais de medidas brasileiras e os projetos dessas normas que apresentaram pouco ou nenhum estudo antropométrico na sua metodologia. Consequentemente, percebeu-se uma fragilidade dos referenciais de medidas com que se trabalha hoje. Porém, vislumbra-se uma acuidade com os estudos que estão em desenvolvimento e em breve devem estar disponíveis.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maicon Douglas Livramento Nishimura, Universidade Federal de Santa Catarina

Mestrando em Engenharia de Produção na área de Ergonomia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Possui graduação em Administração Empresarial pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2012) e Moda - Habilitação em Design de Moda (em andamento) na mesma instituição.

Eugenio Andrés Díaz Merino, Universidade Federal de Santa Catarina

Possui graduação em Desenho Industrial pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina e doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente é professor associado IV da Universidade Federal de Santa Catarina e coordena o Núcleo de Gestão de Design e o Laboratório de Design e Usabilidade. Tem experiência na área de Design, com ênfase em Gestão de Design, Design Universal, Design Inclusivo e Design Saúde, e na área de engenharia, especificamente com ergonomia, produto e processo. Participa dos programas de pós-graduação em Design e Engenharia de Produção ambos da UFSC. Faz parte do grupo de avaliadores do INEP/MEC e do Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina na avaliação de cursos. Atualmente é pesquisador CNPq (PQ1C), Coordenador do Comité Assessor do CNPq (CA DI) e líder do grupo de pesquisa em Gestão de Design. Realizou Estagio Senior na Universidad Politecnica de Valencia (Espanha - CAPES).

Leila Amaral Gontijo, Universidade Federal de Santa Catarina

Possui graduação em Desenho Industrial pela Fundação Mineira de Arte Aleijadinho (1977), mestrado em Ergonomie - pelo Conservatoire National des Arts et Metiers (1983) , Doutorado em Ergonomia - Université de Paris XIII (Paris-Nord) (1987), na França, e Pós doutorado na Universidade de Lund, na Suécia (1998-1999). Atualmente é professor Associado da Universidade Federal de Santa Catarina. Atua na área de Engenharia de Produção, com ênfase em Ergonomia bem como em projeto de produto, tratando principalmente dos seguintes temas: ergonomia e projeto do trabalho, trabalho agrícola, ergonomia cognitiva, análise do trabalho, usabilidade, projeto de produto e Design.

Referências

ALVES, Andressa Schneider; GRUBER, Crislaine. Estudo Comparativo Entre Tabelas de Medidas Femininas para Modelagem. In: COLÓQUIO DE MODA, 7º, 2011, Maringá. Anais Colóquio de Moda. 2011. Disponível em: <http://coloquiomoda.com.br/anais/anais/7-Coloquio-de-Moda_2011/GT13/Comunicacao-Oral/CO_89501Estudo_Comparativo_entre_Tabelas_de_Medidas_Femininas_para_Modelagem_.pdf>. Acesso em: 08 abr. 2016.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13377:medidas do corpo humano para vestuário -padrões referenciais. Rio de Janeiro: ABNT, 1995.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12071:artigos confeccionados para vestuário -determinação das dimensões. São Paulo: ABNT, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15127:corpo humano -definição de medidas.São Paulo: ABNT, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15800: vestuário -referenciais de medidas do corpo humano -vestibilidade de roupas para bebê e infanto-juvenil. São Paulo: ABNT, 2009.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16060: vestuário -referenciais de medidas do corpo humano -vestibilidade para homens corpo tipo normal, atlético e especial. São Paulo: ABNT, 2012.

BASTOS, Sergio F. et al. SizeBR –O Estudo Antropomético Brasileiro. 2014. Disponível em: <http://arquivos.portaldaindustria.com.br/app/conteudo_18/2014/07/10/6822/SizeBR_Por.pdf?r=0.562248437169>. Acesso em: 08 abr. 2016.

BAZÁN, Aline Aristides et al. Antropometria para a confecção –dados de Cianorte e região. Gepros: Gestão da Produção, Operações e Sistemas, Bauru, v. 4, n. 5, p.61-77, dez. 2010. Disponível em: <http://revista.feb.unesp.br/index.php/gepros/article/viewFile/887/382>. Acesso em: 08 abr. 2016.

BEZERRA, Germana Maria Fonenelle; MARTINS, Suzana Barreto. Equação da ergonomia no design de vestuário: espaço do corpo, modelagem e materiais. 2013. Disponível em: <http://coloquiomoda.com.br/anais/anais/2-Coloquio-de-Moda_2006/artigos/107.pdf>. Acesso em: 27 out. 2016.

BRANDÃO, Júlia Coelho. Sistematizações de medidas de vestuário no Brasil: percepções e perspectivas. 2015. Dissertação (Mestrado em Têxtil e Moda) -Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100133/tde-22062015-103755/>. Acesso em: 2016-04-01.

DRAFT MANEQUINS INDUSTRIAIS. Disponível em: <http://www.draftmanequins.com.br/#!sport/cl3g>. Acesso em: 08 abr. 2016.

DUHIGG, Charles. O Poder do Hábito. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. 408 p.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 175 p.

IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2. ed. São Paulo: E. Blucher, 2005. 614 p.

INTERNATIONAL ERGONOMICS ASSOCIATION (EUA). Conselho Científico Internacional. Definição internacional de ergonomia. Ação Ergonômica: Revista Brasileira de Ergonomia, São Paulo, v. 3, n. 2, 2008. Disponível em: <http://www.abergo.org.br/revista/index.php/ae/article/view/61/58>. Acesso em: 08 abr. 2016.

MAFFEI, Simone Thereza Alexandrino; MENEZES, Marizilda dos Santos. Antropometria no design de moda: da representação bidimensional ao uso tridimensional. Educação Gráfica, Bauru, v. 13, n. 02, p.188-199, 2009. Disponível em: <http://www.educacaografica.inf.br/revistas/vol-14-num-2-2009>. Acesso em: 08 abr. 2016.

MENEZES, Marizilda dos Santos; SPAINE, Patricia Aparecida de Almeida. Modelagem Plana Industrial do Vestuário: diretrizes para a indústria do vestuário e o ensino-aprendizado. Projética, Londrina, v. 1, n. 1, p.82-100, dez. 2010. Disponível em: < http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/projetica/article/view/7737/6858 >. Acesso em: 27 out. 2016.

NA MEDIDA CERTA. São Paulo: Abnt, v. 10, mar. 2012. Disponível em: <http://www.abnt.org.br/images/boletim/Marco-2012.pdf >. Acesso em: 27 abr. 2016.

PIRES, Gisely Andressa et al. A ausência da padronização de medidas no vestuário infantil. In: Congresso Brasileiro De Pesquisa E Desenvolvimento Em Design, 11º, 2014, Gramado. Blucher Proceedings. São Paulo: Blucher, 2014. v. 1. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/ped2014/trabalhos/trabalhos/946_arq2.pdf>. Acesso em: 08 abr. 2016.

PROJETO ROUPAS MASCULINAS. São Paulo: ABRAVEST.2011. Disponível em: <http://www.abravest.org.br/arquivos/projetoroupasmasculinas.pdf>. Acesso em: 08 abr. 2016.

SABRÁ, Flávio. Inovação, estudos e pesquisas: reflexões para o universo têxtil e de confecção. São Paulo: Estação das Letras e Cores, Rio de Janeiro: SENAI/CETIQT, 2012. 3 v.

SABRÁ, Flávio Glória Caminada; SANTOS, Cristiane de Souza dos; DINIS, Patrícia Martins. Estabelecendo uma metodologia para medição do corpo humano. In: Colóquio de Moda, 4º, 2008, Novo Hamburgo. Anais Colóquio de Moda. 2008. Disponível em: <http://www.coloquiomoda.com.br/anais/anais/4-Coloquio-de-Moda_2008/42850.pdf>. Acesso em: 08 abr. 2016.

SILVEIRA, Icléia; SILVA, Giorgio. Antropometria e a sua aplicação na ergonomia do vestuário.In: Colóquio de Moda, 4º, 2008, Novo Hamburgo. Anais Colóquio de Moda. 2008. Disponível em: <http://coloquiomoda.com.br/anais/anais/4-Coloquio-de-Moda_2008/40376.pdf>. Acesso em: 08 abr. 2016.

VIDA ÚTIL: Norma. São Paulo. Revista Época. 2011. Disponível em: <http://epoca.globo.com/edic/662/662_vidautil_norma.pdf>. Acesso em: 08 abr. 2016.

YU, W. Human Anthropometrics and Sizing Systems. FAN, Jintu; YU, Winnie; HUNTER, Lawrance. Clothing appearance and fit: Science and technology. Cambridge, UK. The Textile Institute, 2004.

Downloads

Publicado

2017-01-01

Como Citar

NISHIMURA, Maicon Douglas Livramento; MERINO, Eugenio Andrés Díaz; GONTIJO, Leila Amaral. Referenciais de Medidas da ABNT: Instrumento para a normalização do produto de vestuário. Modapalavra e-periódico, Florianópolis, v. 10, n. 19, p. 135–149, 2017. DOI: 10.5965/1982615x10192017135. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/modapalavra/article/view/8506. Acesso em: 19 nov. 2024.