El arte figurativo de las maestras artesanas de Alto do Moura, Caruaru-PE, y los significados estéticos y sensibles en cuestiones de género

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5965/25944630522021031

Palabras clave:

Estética feminista, Género, Imaginario

Resumen

El presente estudio es un análisis estético, sensible y feminista de la producción de artesanías en arcilla por un maestro artesano de la comunidad de Alto do Moura, Caruaru, Pernambuco. El proceso de análisis e investigación se refiere a la obra de la maestra artesana Marliete Rodrigues, considerando que comprender las recurrencias estéticas, sensibles, simbólicas y subjetivas presentes en la producción artística de las artesanas puede evidenciar el imaginario que se constituye desde la cotidianidad sociocultural. experiencias de mujeres artistas en temas de género. Desde una determinada dimensión fenomenológica, buscamos dar respuesta a preguntas como: ¿Cuál es la centralidad de los elementos estéticos y sensibles en las obras del artesano? ¿Qué elementos de género y relacionados con la vida cotidiana de la comunidad se materializan a través de los símbolos presentes en las obras analizadas? ¿Es posible caracterizar como feminista la estética que se desarrolla a partir del imaginario y se expresa en tus obras? Los resultados obtenidos muestran que aunque, a primera vista, la obra del maestro parece estar inscrita en una especie de feminidad obligatoria, debido al uso recurrente de elementos relacionados con las flores, la modestia en la vestimenta y las acciones de las mujeres retratadas, la obra de Marliete es revela un disidente al proponer sutiles rupturas en las estructuras a partir de las cuales se constituye el arte de barro de la comunidad de Alto do Moura.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ilzy Gabrielle Soares da Silva, Universidade Federal de Pernambuco

Graduanda em Design - Universidade Federal de Pernambuco / Centro Acadêmico do Agreste. Bolsista de Iniciação Científica - Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco. Pesquisadora d'O IMAGINÁRIO - Grupo de Pesquisas Transdisciplinares sobre Estética, Educação e Cultura (UFPE/CNPq) e do Grupo de Pesquisa sobre Contemporaneidade, Subjetividades e Novas Epistemologias (UPE/CNPq).

Mário de Faria Carvalho, Universidade Federal de Pernambuco

Doutor em Sciences Sociales - Université de Paris 5, Sorbonne (2008). DEA (Diploma de Estudos Aprofundados) em Ciências Sociais - Université de Caen Basse Normandie (2001). Graduação em Design - Ecole dArchitecture de Grenoble (1996), Graduação em Design - Universidade Federal de Pernambuco (1992). Pesquisador no CEAQ - Centre dEtude sur lActuel et le Quotidien e do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas sobre o Imaginário. Coordenador do Laboratório de Pesquisas Transdisciplinares sobre Moda (LPTM-CNPq). Professor Adjunto III, Universidade Federal de Pernambuco (Centro Acadêmico do Agreste). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Cultura Popular, atuando principalmente nos seguintes temas: Imaginário, Estética, Pós-Modernidade, Barroco e Gênero e Moda.

Citas

ALMEIDA, Flavia Leme de. Mulheres recipientes: recortes poéticos do universo feminino nas artes Visuais. São Paulo: Editora UNESP; Cultura Acadêmica, 2010.

ASSIS, Sissa Aneleh Batista de. Mulheres Artistas: narrativas, poéticas, subversões e protestos do feminino na arte contemporânea paraense. 2012. 128 f. Dissertação (Mestrado em Artes) – Instituto de Ciências da Arte – ICA, Universidade Federal do Pará, Belém.

BOVENSCHEN, Silvia. Existe uma estética feminista? In: ECKER, Gisela. Feminist Aesthetics. 1. ed. Barcelona: Icaria Editorial, 1986. p. 21-58.

BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: feminismo e subversão da identidade. Trad. Renato Aguiar. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

CARVALHO, Mário de Faria; As performances contestatórias do Coletivo Monstruosas: exemplificação de transgressão na arte. No prelo, 2019.

CARVALHO, Mário de Faria; CARDOSO, Fernando da Silva. Contemporaneidade, Pesquisa Social e Imaginário. Revista Nupem, Campo Mourão, v. 7, n. 13, p. 105-117, 2015. Disponível em: http://fecilcam.br/revista/index.php/nupem/article/viewFile/793/603. Acesso em: 14 nov. 2019.

DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário: introdução à arquetipologia geral. Tradução Hélder Godinho. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

DURAND, Gilbert. O imaginário: ensaio acerca das ciências e da filosofia da imagem. Tradução Rennée Eve Levié. 3. ed. Rio de Janeiro: DIEFEL, 2004.

FONSECA, Fernanda; DIAS, Tânia; CAMPOS, Roberta. A divisão sexual do trabalho e as desigualdades sociais entre homens e mulheres na arte do barro no Alto do Moura - Pernambuco/Brasil. In: Anais... XXXI Congresso ALAS, 2017, Montevideo. Montevideo: Asociación Latino Americana de Sociología, 2017. v. XXXI.

GOMES, Graciele Maria Coelho de Andrade; CARVALHO, Mario de Faria. (2020). Por uma pedagogia do belo: educação, estética e sensibilidades. EccoS – Revista Científica, n. 53, e16647, 2020. doi: https://doi.org/10.5585/eccos.n53.16647.

KORSMEYER, Carolyn. Gender and aesthetics: an introduction. 1. ed. New York: Routledge, 2014. p. 1-9.

MAFFESOLI, Michel. Elogio da razão sensível. Petrópolis: Vozes, 1998.

MAFFESOLI, Michel. No fundo das aparências. Petrópolis: Vozes, 1996.

MELO, Rosilene Alves de. Saberes e formas de expressão: patrimônio de todos nós. Formação de Mediadores de Educação Patrimonial. Fortaleza: [s. e.], 2019. Disponível em: https://cursos.fdr.org.br/pluginfile.php/416735/mod_resource/content/15/index.html. Acesso em: 30 jun. 2020.

MESKIMMON, Marsha. Women Making Art: history, subjectivity, aesthetics. 1. ed. Abingdon: Routledge, 2003. p. 1-3.

NOCHLIN, Linda. Por que não houve grandes mulheres artistas? Tradução de Juliana Vacaro. São Paulo: Edições Aurora, 2016.

NUÑEZ, Marcela Bautista. Movimentos de resistência entre gênero, arte contemporânea e educação. Educação, Artes e Inclusão, Santa Catarina, v. 14, n. 4, p. 248-270, dez., 2018. Disponível em: http://www.revistas.udesc.br/index.php/arteinclusao/article/view/11579. Acesso em: 27 abr. 2020.

RAYMOND, Claire. Pode haver uma estética feminista? Comunicação e Sociedade [online], v. 32, n. 32, p. 31-44, 2019. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/pdf/csoc/v32/v32a02.pdf. Acesso em: 14 nov. 2019.

SENNA, Nádia. da Cruz. Donas da beleza: a imagem feminina na cultura ocidental pelas artistas plásticas do século XX. 2007. 212 f. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação) - Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, São Paulo.

STUBS, Roberta; TEIXEIRA-FILHO, Fernando Silva; LESSA, Patrícia. Artvismo, estética feminista e produção de subjetividade. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 26, n. 2, p. 1-19, 2018. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/38901/37096 >.

Acesso em: 14 nov. 2019.

TVARDOVSKAS, Luana Saturnino. Dramatização dos corpos: Arte contemporânea e crítica feminista no Brasil e na Argentina. 1. ed. São Paulo: Intermeios, 2015.

Publicado

2021-06-01

Cómo citar

SILVA, Ilzy Gabrielle Soares da; CARVALHO, Mário de Faria. El arte figurativo de las maestras artesanas de Alto do Moura, Caruaru-PE, y los significados estéticos y sensibles en cuestiones de género. Revista de Ensino em Artes, Moda e Design, Florianópolis, v. 5, n. 2, p. 31–48, 2021. DOI: 10.5965/25944630522021031. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/ensinarmode/article/view/19869. Acesso em: 1 jul. 2024.