Perspectivas wittgensteinianas em pesquisas da Educação Matemática

Autores

  • Marisa Rosâni Abreu da Silveira INSTITUTO DE EDUCAÇÃO CIENTÍFICA E MATEMÁTICA (IEMCI) DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, BELÉM.
  • Paulo Vilhena da Silva FACULDADE DE MATEMÁTICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, BELÉM.

DOI:

https://doi.org/10.5965/2357724X07132019080

Resumo

O presente texto busca apresentar pesquisas no campo da Educação Matemática que adotam perspectivas de natureza linguística em suas investigações, em especial da filosofia da linguagem do filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein. A despeito das particularidades de cada pesquisa, é possível notar pelo menos duas perspectivas diferentes: aquela que aposta num suposto relativismo wittgensteiniano, a fim de, entre outras coisas, defender a existência de várias matemáticas e colocar em suspeição a objetividade da matemática escolar e outra que vislumbra em Wittgenstein um aporte teórico para uma ênfase na importância do domínio de técnicas linguísticas, aprendidas por meio do ensino, do treino. Embora não haja consenso entre os comentadores das obras de Wittgenstein sobre se o pensador permite ou não interpretações relativistas de seus escritos, decidimos dar ênfase às pesquisas que se enquadram na segunda perspectiva, por acreditarmos que contribuem para a Educação, na medida em que se debruçam, entre outras coisas, na busca de mostrar como se aprende (ou porque não se aprende) matemática.

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Publicado

2019-08-31

Como Citar

DA SILVEIRA, Marisa Rosâni Abreu; DA SILVA, Paulo Vilhena. Perspectivas wittgensteinianas em pesquisas da Educação Matemática. Revista BOEM, Florianópolis, v. 7, n. 13, p. 80–99, 2019. DOI: 10.5965/2357724X07132019080. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/boem/article/view/15254. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos