Eles precisam de remédio? O discurso medicalizante na escola contemporânea
Palabras clave:
Medicamentação. Educação Escolar. Formação de ProfessoresResumen
Este artigo aborda o tema medicalização e Escola. Fundamenta-se nas discussões teóricas críticas realizadas por Collares e Moysés (1996), Birman (2010), Oliveira (2014), Freitas (2007), Veiga-Neto (2002), Gagnebin (1994), Signor e Santana (2016), Bezerra JR. (2010), Menezes et al. (2014), Benjamin (1994) e Adorno (1995). Teve como objetivo refletir sobre o modo como a subjetividade contemporânea é reduzida aos aspectos instrumentalizantes da racionalidade tecnológica medicamentosa, limitando o indivíduo em suas possibilidades de experiência (Erfahrung). Partiu do seguinte questionamento: não seria a inquietude infantil uma resposta às relações de opressão sofridas pelos estudantes no interior das escolas? Metodologicamente, a nossa discussão foi sustentada por teóricos que seguem na direção contrária à racionalidade instrumental do pensar, indicando um distanciamento e apontando os limites do debate sobre medicalização da (na) educação na atualidade. Por fim, problematizamos o modo como o infantil é narrado no ambiente escolar, questionando os mecanismos que engessam a experiência da existência a partir das intervenções psicotrópicas.
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