Sobre a arte, sobre o diverso, sobre o que habita o corpo: narrativas para todos
Palavras-chave:
Arte, Contação de histórias, Escola, Ética, ExperiênciaResumo
O presente trabalho buscou fomentar o debate sobre práticas inclusivas na escola, por meio da arte como possibilidade do fazer e pensar coletivo. Compreendendo a escola como o espaço de cuidado do âmbito público e, consequentemente, lugar para todos, a arte é vista como uma linguagem agregadora e política, no sentido do encontro com a subjetividade para a partilha do diverso e do plural. Na percepção de que o processo educativo acontece pela e na experiência, numa perspectiva estética e ética, defende-se o valor e legitimidade da arte, ilustrando seus possíveis caminhos a partir de uma de suas ramificações: a contação de histórias. Tais reflexões apoiaram-se em autores do campo da filosofia, da sociologia da educação e das artes, pautados em teorias pós-críticas. Através de imagens sobre a arte, a escola e as narrativas, reforçou-se o papel social das artes na educação, as intenções do ato de contar histórias e a necessidade desse debate institucional, que deveria estar aberto ao diverso, ao invés de caminhar lentamente nas práticas ditas de inclusão. O texto apresenta práticas corporais, artísticas e narrativas como possíveis caminhos de transform(ação) das relações escolares, concepção de ensino e expectativas que regem as ações sobre os corpos presentes no território escolar.
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